A amizade sempre se anseia quando o toque da solidão angustiante se quantifica quando chega; vezes nas vivências nos encontramos neste silenciar algumas vezes aflitivo, pois nos remete a sentirmos o toque de angústias e medos, infundados é certo, mas não vemos assim quando nossa alma chorosa reclama.
Um amigo chega não se identifica de onde e porque razão, visto que o sentimento em solidão muitas vezes cega a própria razão, ele sente nossa intimidade, nossas angústias e receios compassivo e paciente compreende-nos e toma como sua por sua leveza de alma, nossas dores e desenganos, muita vez não tendo resposta precisas, entanto dentro da nossa necessidade sua presença, ouvidos e paciência nos preenche de novas energias.
Esse aconchego que muita vez julgamos imérito, porque a ele nada trouxemos de bom, nos constrange e nos remete a repensar nossos valores, algo dentro se movimenta na diretiva de melhor compreensão do que sentimos e vemos no correr de nossa comum historia que tudo passa, e o que fica é a lembrança como dádiva divina do amigo atencioso.
É um tipo de silêncio íntimo qual vozes reiteradas nos incitam a vitória sobre nós mesmos, porque descer vibracionalmente por vezes é lição de vida para um reagente divino dentro que nos incita a subida, mas como nos situamos muita vez no coitadismo, acomodados em nossa bolha, não vemos a saida ai chega alguém que rompe nossos paradigmas e oferece uma saída como que nos estivesse impulsionando por um choque beneficente da mais pura atenção a nossa dor.
Pode ser também o trabalho solitário do escritor, que num livro em prosa e verso conta das belezas circundantes que muitas vezes nas nossas angústias fechamos nossa vista. O verbo muita vez inspirado pelo espírito de verdade que todos temos em nós, como que inspira o amigo que chega, pois unida a compreensão de ter amigo é preciso que o sejamos sempre que a intuição formando na razão nossa indique a necessidade do outro.
Sem nos oferecer a solução fácil e de pronto por sua presença que se traduz em amparo de alguém mais acima que se interessa pela nossa dor, e pela necessidade do outro de estar sendo amigo, não nos oferece alimento mas dá o pão que nos sustenta o espírito, portanto deste alimento que nos fortalece nas horas nossas de necessidades é aqui qeu discorremos sobre elas, é algo comum a toda criatura ser amigo antes de sentir que tem, sempre é dando que se recebe justo retorno.
É aquele envolvimento que não diz; mas sentimos que está sempre nos aguardando prazeroso no intuito de dar o que tem em si.Tem a palavra certa no nosso momento difícil, o riso quando divide festa interior por puro prazer de se fazer presente. Se poeta, divide os seus versos quando se faz em poesia, é alegria condicionada em cada parágrafo como fosse uma construção da luz de sua essência, que esquecemos nós muita vez que a temos em semelhança para sempre ser.
O amigo verdadeiro sempre traz a verdade de si como uma luz acariciante a nossa alma, nos incita a perseverança paciente com qual se alcança no próximo movimento de lua a rigidez da coragem, da resignação enquanto necessidade nossa, da paciência pois nos oferece o futuro no presente, e sentimos que este amigo que se dá a nós é para sempre .
Não é alguem que nos tenha por criticas, sim por dedicado desvelo, por nossa ventura em devotamento, sempre generoso em sua instruções, mesmo que não o busquemos com a intensidade de nossas necessidades intimas, parece que nos conhecem mais profundamente do que nós nos conhecemos, e se apresenta amoroso e como um sublime instrutor de vida orienta paciente sempre, como cultivando uma semeadura dele mesmo em nossos corações.
Paciente nos acode o pranto e nos chama à razão com base nos nossos próprios sentimentos quando a confusão intima impera, cegando-nos para a saída das situações aflitivas, porque nos conhece e sabe de sua própria semeadura, antevê a árvore repleta de flores e odores gratificantes que seremos depois da prova que faz com germinam as forças maiores de nossa alma, diante das situações vividas, é um amigo que por vezes envia seus prepostos, noutra segundo nossa necessidade pessoalmente se apresenta.
Afinal há um bom tempo quando do seu educandário iluminativo para toda alma, asseverou, “aqueles que me amarem eu me manifestarei a eles”
Nos oferece o braço para renovar as forças para que possamos levantar por nós mesmos, depois caminha por algum tempo ao nosso lado. Não é alguém que faz por nós mas nos indica como.Diz sempre que somos mais porque sabe que seremos, acredita em nós como quem vê um amigo muito querido, depois como se antevisse nossa felicidade nos aconselha a seguir em frente sempre, pois o tempo que nos indica que será nosso amigo, é sempre.
Sabe que nos encontraremos em harmonia plena, quando buscamos como se batessemos a uma porta que se abre ao nosso auto conhecimento, mesmo que passando por momentos tempestivos.Faz do verbo força de renovação sem dar o pão e é alimento.
Amigo é assim, às vezes fala no silêncio sem dizer mas sentimos perto…
Falamos aqui do amigo de sempre Jesus, o Cristo, filho do Deus vivo. Já o encontramos a que tanto dentro de nós mesmos?
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli