No crer em qual se afiniza o espírito se o mundo nos agride com suas asperezas, podemos passar a sentir que deixamos marcas no caminho como tudo passa e o corpo volta ao pó da terra, sentimos o que estamos e nestes atos em auto confrontos ficam em nós essas marcas e algumas cicatrizes, insistimos nela como se nossa alma ansiasse por algo novo, que nos solicitasse um tanto promovendo-nos de um estágio primitivo para outro de melhor compreendermos porque do nosso aqui e agora.
Querendo algo que nos encante, quando do encontro , parece-nos que nos tornamos responsáveis pelo mesmo estado lirico e feliz junto com o outro, no mesmo encantamento, realizamos nosso histórico revendo acertos e erros, os aprendizados na dor que marcaram-nos, do aprendizado neste estado de ser, começamos a nos olhar profundamente, a crer e duvidar de nós mesmos, como fosse essa espécie de martírio o porto onde educado seja nosso discernimento.
No que crer nos perguntamos frente a vida, no primeiro pensamento volta-se a nós e nos avaliamos, crer em mim talvez seja o primeiro passo, aí como se abrem os portais das faculdades de alma, vou vendo e sentindo em mim toda criação fora e dentro, me extasio, um tanto compreendo e outro entendo que estou por aprender, porque vai me parecendo que o crer é algo de primeiro momento em ver sentir o que se sente, depois seguir em frente maturando essa força, vezes dormente em nós, é como se necessitasse ver em mim para crer em mim, sentindo o que me fez, porque por certo não me fiz sozinho, fui colocado neste caminho.
Como se seguisse uma luz não vista a princípio, na vida que nos trata como que moldando-nos para sermos fortes, perseverantes e resolutos mesmo que diante do que nos prove rudemente a nossa vista, agradecemos pois essa força que nos transporta do ponto que estamos agora para outro de maior completude, se não crer em mim, no que me transforma como força vinda de algo dentro, essa luz vira um pirilampo, que acende entusiasmada depois se apaga no desânimo, até que sobre o crer que me transforma em escolha arbitrada, estar e medida estar nela no saber porque estou minha alma se acomoda.
Agora um histórico de alma, declinado a pena para que se sinta o que a fé transforma, um menino bem pobre, mas o que é realmente pobreza? Espírito que se deixa aprisionar no egoísmo e desamor? Este chorava pelos cantos mais a ninguém permitia ouvir seu choro, sai cedo em tenra idade para as obrigações do seu trabalho, um trabalho bem simples, ritmado,repetitivo, mas almas em seu entorno alertavam, disciplina, disciplina, disciplina é o que está exercitando, e como tudo na existência tem causa em nós mesmos e efeitos, nas horas mais estafantes, mais ouvia essas almas que lhe mostravam diversos quadros
Na forma disciplinada do trabalho, resolves antigas pendências, mas as horas passavam tão lentas e seu coração ia se comprimindo em questionamentos cada vez mais abrangentes e profundos, repetia como um dever para o justo ganho e a tardinha bem cansado se acomodava em uma pequena mesa ao centro de pequena sala, com um solitário livro posto a vista, que nele lia e pouco entendia, mas como se tratava de trabalhar na disciplina, não só para o ganho do pão, mas também para o alimento do espírito, se dedicou a leitura
Lá encontrou diversas passagens que o confundia um tanto, a humanidade em número crescente era na faixa de bilhões de criaturas, mas ali dizia que somente uma pequena parcela seria de escolhidos, cento e quarenta mil para ser exato, o que lhe trazia algum desalento, tão poucos para a felicidade plena e os outros? A prova disciplinadora do seu mental se apresentava urgente, para que isso um tanto compreendesse.
Ah mais junto ao aprendiz parece ter sempre um mestre, como uma espécie de tutor que cuida com amor, e junto a essa companhia como uma voz de fala íntima que somente ele ouvia, que consolava ia aos poucos libertando da incompreensão, indicando direção, deste ponto ninguém pode tirar o conhecimento nem a força da fé de dentro transformativa, pois em si se crê como se soubesse do amor infinito que oportuniza vida
Sublime porta que abre – quando reconhecido no caminho essa força que a voz do tutor alertava através daquele livro que parecia ter sido colocado de forma proposital Que é fortaleza da fé quando pensa além de sentir o amar. Se te demoras entanto para entender por quem vives, no pranto que te aprisiona como água que te lava a alma, Crê naquele que a vida te deu – por missão tornar-te forte
E para que não pudesse esquecer rompendo tudo que aprisiona, o tutor disse com todo cuidado. Nosso Pai perdoa enquanto ama, aos que não sabem o que fazem! O que muda a fé disciplinada pela vontade? É uma descoberta de ti mesma alma querida, descubra-se amigo meu, pois a voz divina te ensina a olhar no teu coração… Isso é seu, é o que tens, é o que fazes, na fé que te torna um espírito de mais luz
pax e lux
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Antonio Carlos Tardivelli