O que és para mim foi-me dito por teu amor, que deu vida ao meu, logo sinto que foi tomando força e sentido, onde o empresto a outras almas que tenham os mesmos anseios, na prosa e em novos versos, ou aqueles que preciso rever nas expressões, e que na medida que tento mais entendimento alcanço, em tudo o que o amor faz nem sempre é compreendido, porém o sentido de amar é sempre estar no seu continuado exercício.
Sinto verso, tento paz. - O que pode me consolar senão meu amor?
Concluo que tudo tento - Que dita dentro de mim donde vim
Lento em meu amor, Eu sou. - Canto alegrias sem fim, para onde vou
É o que tenho. Que sinto. Que ofereço. - Ah meu amor, meu eterno amor!
Quem o motiva senão a sua fonte, que de certo porque tento também jorra através de mim, fala direto em mim ou em um filme assistido que seja tocante ao sentimento, outras almas compuseram o roteiro, outros sentimentos borbulhantes e ruidosos como o riacho lapidando as pedras em suas ocultas belezas, surgem desde a vista da beleza que está fora até o profundo penetrar em minha própria alma, Deus escreve certo também por linhas sinuosas e muita vez aflitas como as minhas idas e vindas.
Me dás teu nome – Eu sou. E quando me toma por eu ser ainda rude me redescubro, vacilante muita vez noutras consigo firme, quando na aridez da estada no templo corpo me retorna o som da tua voz *Eu sou teu Deus”, dela que jamais me esqueço, basta que comigo fales novamente para que ela reconheça como princípio de mim, como um laço que diz da continuidade da vida que tento no verso ou na prosa para falar de ti a outras almas, não me deixas é claro ficar somente nas letras que inspiras, dá-me aqueles que batem a porta como que quisesses me dar a misericórdia de sentir-te no semelnante que trazes até mim.
Mas, sou frágil, às vezes estou angustiado. - Mas acima de tudo meu Deus, meu amor
Como se o mundo levasse em meus ombros.E choro. - Que tua vontade se faça por presente dado
Não me deixes amor. Porque sem ti não há vida! -quando a choro, tua lembrança me dá força
Nem verso deste poeta que te conta. -Tua viva lembrança em minha alma me consola
Nem conto desta alma que chora.vibra! - e a verdade do teu enviado, Jesus, em mim
Assim atento ao que me ensina, no dia de angústia qual me amparas, tomo-me por forte em tua presença e mais um tanto persisto em tratar o homem velho, para que o novo que surge em seu amor seja reconhecido pela minha consciência como teu feito, no princípio no meio e no fim, só que fim em ti não existe o que há em verdade como diz teu enviado, o outro consolador ditado pelo Cristo, espírito de verdade, que estaria em mim até a consumação dos séculos, que também não é fim mas a somatória de experiências por condução amorosa ao meu espírito para além desta consumação se pudesse minha alma ter a conta do tempo que é todo seu, onde um dia é mil anos e mil anos um dia.
Então o que posso dizer mais a pena, que não seja lamento ou tristeza, se não por confinar alegria, paz, harmonia que me dás em tua paz, senão Gratidão senhor, gratidão
namastê
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli