Nos permitindo entrar pela estada na compreensão, vamos angariando uma espécie de reconhecimento intuitivo, onde olhar para outro ser se torna movimento de aprendizado sobre si mesmo, já que reconhecemos no outro algumas limitações e elas se não mais as temos, já tivemos, por isso as avaliações devam ser sem julgamentos. Quando silenciando o ego nossos olhares traduzem nosso estado íntimo, e o olhar que olha para uma alma sendo apenas outra, penetra em seus segredos mais íntimos, sem violar o direito a sua intimidade.
Isso somente se dá em sequência de amar, onde o campo é de vasta aplicação em nós mesmos, diante da penúria alheia o que ocupa o coração que ama é a compaixão, nela se perdoa a agressividade impensada, sem impor condições, pois em parte nas nossas experiências em equívocos anteriores bem podemos ter passado por um estado de estar equivocado com a mesma intensidade, bem sabemos que não está no nosso alcance, mas é de nossa natureza íntima essencial amar pela força do amor, e quando tocados pela compaixão já surge o perdão incondicionado.
O que mais nos felicita então sempre está bem dentro a nível de nossos sentimentos, quando oferecemos a vida respostas ponderadas e com equilíbrio, no versar do amor em toda açao passamos a setir o pulsar do amor nas nuances de diversos sentimentos, que constituem uma diretriz interna para nossas expressões emotivas, sentir amar é reconhecer nossa auto construção como que abraçados por uma sutil energia que produz a alegria do abraço dado e no recebido como retorno.
Sempre abertos para sentir o outro, absorvendo nossas lições na convivência, ja concluindo que ainda em nosso estágio não acertamos em tudo, quando temos essa consciência de nós mesmos o julgamento aspero junto ao outro não ocorre, sempre avaliamos as situações de vida com serenidade, com o mental aberto para o dar de forma justa e equilibrada e o receber, pois em tudo que fizermos nos retornam os efeitos, como lei de eterno alcance, compreender então o que fazemos com o que sentimos, é o que provê ao nosso espírito a paz duradoura o equilíbrio, tendo a alma sempre pronta para ouvir e contar história
O sentir é algo belo, compreender o que sentimos e o que fazemos, impulsionados por amar a nós mesmos e ao nosso semelhante, produz efeitos que nos felicitam, e essa felicidade só pode ser multiplicada como frutos de nossas ponderações sobre nós mesmos, ampliando assim o leque composto por nossas responsabilidades frente a vida, e as ações decorrentes de nosso desenvolver da compreensão mais precisa, o toque do sentimento nobre que sempre surge de nossa essência, impulsiona a realização, e um sentimento de completude íntima, de auto aceitação da instrução virtuosa surgida, nos anima a prosseguir resolutos, até antevendo a felicidade futura com base no bem estar de agora.
Consciência tranquila dirão muitos, complementada por um profundo e verdadeiro sentimento de paz interior que nos preenche,as manhãs serão sempre belas com todos os seus desafiadores momentos transformativos, que invariavelmente ocorrem quando mais se compreende o que eu faço no meu aqui e agora, sigo em frente combatendo o bom combate, desalojando de nos culpas paralisantes, não vai mais nos amedrontar em função do desenvolver a força interior preexistente, que é de fonte divina, de onde foi dito ao nosso espírito, Seja e aqui estamos neste exato momento cósmico.
Nos felicita o processo de autoconhecimento pois a nossa vista se descortina o campo de potencialidades adormecidas, e como o músico que expõe seu talento em notas musicadas, nossa sinfonia vibracional a outras se ligam, e realizações em nós se multiplicam, pelo trato operoso em ponderações sobre nossas intimas emoções, onde passamos a sentir o entender sua origem
Me torno a brisa acariciante e o perfume que traz contentamento, calma que busca ser lume, um ponto de parada em equilíbrio para o desassossego, alguém que conta enquanto faz história, um riacho de águas cristalinas, puras, que como em si traz disposição intuitiva de seguir em frente para chegar ao oceano da sabedoria, descobrimos o pulsar do universo em nós, e o sentimento de ser parte, de ser filho da criação divina.
Sabendo pelo uso da razão e inteligência o que nos felicita, seguimos nesta busca por nós mesmos até atingir o grau de perfeição em nossos pensamentos e atos, como é o convite do sublime peregrino, Jesus, “Sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” só então, logramos encontrar em nós todos os reagentes que mais nos felicitam.
Enquanto ação nossa no universo infinito de possibilidades em sementes, semeadas pelo divino agricultor, cujo trato em nossas responsabilidades mais diretas, possibilida o germinar de todas elas, e assim oferecermos os frutos do nosso melhor entendimento, para que sintamos a felicidade das realizações em todas as nuances de amar.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli