Por mais que avancemos, vamos encontrar em nós mesmos carências a serem preenchidas, elementais sendo tratados em nós, e por mais que avancemos no autoconhecimento , diante de Deus seremos por eras aprendizes, aprendemos na limitação perceptiva do corpo e depois mais que valorizamos as percepções de espírito, já que no corpo vemos de forma embaçada e confusa, depois nos conheceremos como somos reconhecidos. Tudo se grava em causa e efeito.
Pelo que em nós se eterniza em vivências múltiplas, diante de vista de nós mesmos, de certo que em algum momento nos envia ao campo de trabalho, e pela nossa elevação ainda não realizada a contento, preocupados por saber de nosso destino indagamos: Senhor na terra? Logo na terra, bem sei que a vontade dele se realiza mesmo à nossa revelia ou questionamento, pois o filho sempre faz a vontade do pai que o anima, o campo nos afigura árido e difícil, com desesperanças, violências, desânimos, crianças famintas, pais em lágrimas! logo na terra?
Claro que esse pai sempre nos clarifica na necessidade nossa frente a obra divina, para aquele filhos que mesmo estando a sua proximidade não enxergam as próprias, recorda a nossa alma que às ocultas são as nossas, pois o trabalho íntimo se nos aprimora, ele diz paciente veja a terra e o que ela necessita, rapidamente olhamos de novo para fora, violências clamando pacificadores, incompreensões clamando por seres pacientes e compreensivos, nela nos parece que o cultivo é mais que urgente, e tratamos nossa resposta como se fosse obra fora não em nós mesmos.
Para que haja paz os pacificadores agem, e qual é o pacificador que deixa de reconhecer que primeiro pacífica-se no trato de si com perseverança, depois parte para o que esteja fora com paciente ação, por isso as almas mais amadurecidas devem estar postas nas áreas de necessidade, onde no exercício da caridosa oferta iluminam-se a si nas obras santificantes, sempre dentro nunca fora, por mais que na terra a incompreensão e a violência sempre se apresente, é papel de quem crê que a todos o pai eterno assiste, ser o braço consolador pacificante na sua própria exemplificação.
Pode-se sentir a necessidade alheia e ao mesmo tempo ser o anjo que é instrumentalizado a ser em suas vivências, não como algo mágico que acontece em um único momento, mas dentro da ciência entre causa e efeito, consola com o que se tenha dentro, reconstrói o ânimo que se deixa abater, porque sabe que não há coração endurecido que não tenha vindo do mesmo pai, com a ideia de ter deixado o paraíso, e que para ele quer voltar, pacificado em seus temores, confiante como um filho mesmo o pródigo, muito amado,
Ensina-nos o senhor de todo o universo, como é o lavrar da gentileza, da calma, da pureza no perdão, e a gente vai a lavratura da terra intima atendendo a ele no labor diário, e se na dificuldade nos sentimos sufocados, sobrecarregados e aflitos, ele faz ressoar de alguma voz enviada por ser outro consolador enviado, o espírito de verdade “vinde a mim vós todos que estais sobrecarregados e aflitos e eu vos aliviarei, ou ainda envia alguém tão necessitado de exercitar o amor e nos confia à influência edificante. que reitera o convite “ vai a terra e trabalha, segue ama e confia”.
E nós que vamos, aqui estamos, somos o pensar pulsante de nosso pai na terra, dando de nós a seu mando redentor, por força de seu eterno amor. Nos revela que estamos onde precisamos estar, com as pessoas que necessitamos estar por necessidade nossa.
Paz e luz
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Antonio Carlos Tardivelli