domingo, 18 de fevereiro de 2024

39 Uma amizade perfeita

 


Nos chamando de amigos, o cristo encarnado nos eleva por naturalidade a sua proximidade, por onde for que nos envie, para é claro sermos amigos uns dos outros, tolerantes e com capacidade de perdão aos inimigos, trata-nos na alegria do serviço, que deixam marcas indeléveis nas nossas almas, como se estivessemos reescrevendo nosso histórico, essa amizade só cobra o que nos capacita, entende nossos medos e receios frente a vida, acariciando nosso espírito em muita situação de consolo+ação.


Coloca-nos entre os afins e os destoantes por uma razão construtiva de nós mesmos sempre, nas opções realizadas com quais temos afinidades, e com os destoantes, como instrumentos precisos que nos fazem revisar acerto e erro, é assim que nos trata como amigos verdadeiros, jamais se omite de nos instruir para como ir a ele, que caminho, nunca nos abandona mesmo nas mentiras que criamos, amoroso obriga-nos a ver a verdade do que somos, na vida que se renova a cada presente, aqui no templo corpo ou fora dele nos locais que por atrativos segundo nossos valores que funcionam como imãs.


No seguir como nos educa no discernimento torna a existência prazeroso movimento, pacificados pela verdade que nos faz perceber dentro, onde reina eternamente, tornamos o prazer de ter em sublimados sentimentos demonstrando nossa melhor face, de filhos do senhor da vida, fazendo em nossa viagem por divinos momentos em movimentos quais nos prova, ou ampara esclarecendo porque sofremos ainda, vez que por vez escolhemos distância dele, ignorância dele, afinal no princípio do corpo nossa alma pode dizer eu creio, depois educado o pensamento pode afirmar eu sei, e porque sei eu penso no que devo.


Parece-me, sermos nós aqueles que tentam ouvir sempre para nos compreender diante dele, muito amigo aceita-nos, e nos convida a aceitação do outro como este esteja, faz-nos ver a lei divina no concerto de justiça, não como a nossa humana que falha, mas aquelas do tempo eternizado por Deus, também postas na nossa consciência, é o amigo que teoriza conosco em nossas madrugadas, quando meditamos, como se chora conosco nas horas mais amargas, sempre disposto a nos oferecer a vista de esperança que transporta do seu coração ao nosso


Não tem cobranças, pois não encontra tempo para julgamentos, sabe que estamos sujeitos a nossa análise de nossa consciência, que aos poucos vai despertando, quando nos ocultando de nós mesmos ele nos mostra um caminho em aprimoramentos, quando vacilantes é a força do amparo construtivo, indicativo de direção segura, como se nele estivessemos nos apoiando, para depois aprender a andar ao passo dele, consolar e atender reclamos como os que hoje fazemos fazemos a ele .


Porque ouço e sou ouvido, choro e encontro consolo, quando aflito parece que me recordo da saudade dele que tenho, se duvido nele encontro a confiança para tornar minha fé ativa, se ao desânimo qual me ligo, me propõe a liberdade do trabalho construtivo, parecendo que sempre estou na sua presença, quando tento o bem, quando afasto o mal por meu arbítrio, quando esclareço minha ignorância buscando entender os seus ensinos  


“E quando consigo pensar grande

Meu amigo me mostra o universo

Não um lugar distante onde ele está feliz

Mas um local dentro onde ele vive em mim...


Eu, e meu Pai, somos um só....”



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Antonio Carlos Tardivelli