Há em conto sobre nós feito verdade e auto encontro, com o que podemos escolher estar alimentando, uma parte primitiva auto agressiva, aprisionante em angústias noutra, um ser alado qual um anjo aprisionado que é urgente oferecer esperança que o faça renascer, revivendo sonhos de venturas com alturas no pensamento,que vai tornando o aqui e agora sublimado em todo ato pensamento.É do primitivo a indiferença, do anjo oculto o comprometimento, a vigilância, a humildade entre outras tantas virtudes, claro que no templo corpo só se alimenta o que se escolhe viver, e o fruto concebido por virtude ou indiferença é sempre uma colheita a que se obriga.
Na indiferença também nutre outras sombras porém a dor, a angústia inexplicada, o não encontrar razão de vida em qual aporte sua alma, o anjo oculta nessas sombras, porém este na intimidade reclama seu voo ascensivo, pois gosta de pensar-se viajante, tendo a terra verdejante abaixo e o teto pontilhado por estrelas, vivendo e revivendo a ventura de ser pensamento e vida.
Encontra-se no tempo em uma espécie de viagem constante, esse conflito entre a sombra e a luz refletindo em atos, em muitos a luz penetrante que é divina, preenche toda manifestação que o conduz a dimensionar uma espécie de céu de dentro, onde vê a flor e seus espinhos, como a existência que leva, uns dói dentro porque ferem, como a indiferença, outros movimentos do anjo interno o predispõe a sentir da rosa a beleza e o perfume, o perfume é toda sensibilidade do mais denso e a beleza é puro encantamento que a alma encontra no encontrar-se como um pensamento do senhor da vida, que sente onde mais se possua, a uns chamado por loucura, ah tão sublimada presença divina no anjo que se oculta.
Alguém que se deixe tocar pelo divino em si é um verdadeiro sonho qual se torna ato amando, e sentindo na melhor parte de si o ser alado que é, se eleva acima do ser cativo pelo templo corpo que ocupa em temporaria missão de auto enfrentamento, pairando acima como se contivesse em si uma espécie de paraíso, mesmo estando entre raios e tempestades, sente na alegria de ser o que se determina e alcança por perseverante rebuscar-se, encontrar-se no ser mais belo que em si está, definido que foi na palavra de um ser muito sábio, na parabólica fala quanto a sermos mais que os pássaros do céu e os lírios do campo.
Diz meu sonho: - Quem sabe um dia
Meu tormento responde – a espera parece eterna!
E eu aqui no meu poema, que não mais me pertence ...
É teu que lê o que sente. Escrevo só? ... Estou só? .
Eu aqui no poema que não mais me pertence ...É teu
Meu tormento responde – a espera parece eterna!
Diz meu sonho: Quem sabe um dia. Até no meu verso sinto meu reverso
estarei perfume e beleza, estarei em minhas sombras?
Digo-me, em amor ao seu amor...
Seja eterno.
Então marcado nosso encontro nos achamos em nossas respostas a vida, que sentimos vibrante em nosso ser que busca, antigos escritos para nele utilizando da luz de dentro confinar renovado histórico, em um poema marcado pela sensação do corpo, anseia o espírito que tudo possa sublimar, tirando sombra e permitindo a parte luz que reclama mais presença, como se cultivarmos em nós a beleza, não só da flor e seus perfumes, sim da lembrança em toda alma que nos mire, que a princípio pode bem na sua visão de vida entender beleza ou indiferença fora, entanto se bem pensado a flor que bela se perceba foi semente escura, necessitou romper com a casca dura e depois de germinar só lhe restou crescer, ser bela, perfumada flor!
Veja se quiseres ver, na analogia que possas fazer com seu próprio ser dentro desta narrativa. Pois todos somos seres viajantes para dentro, para descobrirmos que somos mais que os lírios do campo ou os pássaros dos céus, e nosso criador que sabe de nossas necessidades, nos alimenta continuamente com sua graça e misericordiosa ação, às vezes até naquilo que pedimos, quando o que pedimos é por verdade o que necessitamos, e se fomos instrumentalizados para realizar o que nos tornamos, ele apenas observa silencioso todo o processo de elevação, do ponto de partida nele, para nossa consciência dele, também em nós mesmos.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli