Nossos limites é algo que não se pode medir, só sentir, porque ao pensar de onde viemos espírito vivente, para sermos os maestros responsáveis pelos sistemas corpóreos para a manutenção da harmonia no que denominamos vida, nem sempre todos com consciência de si mesmos, que estão e o que são, posto que enquanto humanidade como composição que deva ser harmônica, notas diferentes permeiam na mesma melodia e o pensar limites nos remete ao infinito posto para a existência do nosso espírito.
Então em meu ser,não há como me sentir só, pois chamamos de humanidade todos os conviventes e, nos limites de cada individualidade todos juntos em mesma viagem, no corpo, temporária, quando pensamos nela, na viagem, paramos para dimensionar o que temos de divino, pois somente essa parte de nós é sobrevivente ao período passageiro do nascimento à morte, ela a morte, não deve nos assustar por ser caminho natural da vida física, porém tentando dimensionar o que temos de divino, e cientes de que haverá continuidade, levamos sempre invariavelmente tudo o que fazemos de nós mesmos, em termos de sentimentos, que nos elevam ou permanecemos rastejantes no lodo dos enganos repetidos
Quando o mental se rebusca poro homem por querer saber de onde vem, começa o processo de pressentir que há uma inteligência maior coordenando tudo o que é existente, porque de outra forma como se formariam os mares e neles os princípios de vida que se organiza, ou até nossos corpos templos do espírito, com sistemas que se formaram e pasmos verificamos que há uma força conduzindo tudo desde nossa origem, e quando sentida essa inteligência suprema, louvamos bendizendo a vida, que por vezes nos prova porque entendemos que é parte de uma instrução ao nosso espírito.
Deixamos esse ciclo temporário para trás atraídos que somos todo tempo, intuindo que para além do temporário templo corpo existem pontos maiores de elevação a serem alcançados, pelo pensar no sentir a nossa natureza mais íntima, levando na bagagem todo sentimento trabalhado, aqueles que nos felicitam e um tanto, e outros em função dos nossos equívocos que nos constrangem, diante da realidade que tomamos para nossa consciência que a vida segue em infindável curso.
Quem anota a beleza da existência atinge um ponto mais elevado, pois compreende o que é parte em si passageira e outra que lhe permite sentir um futuro que tem tudo para ser venturoso , vê sua existencia como uma sinfonia musicada por Deus em sua eternidade, nos fazendo participantes desta, em sua misericordiosa ação em todos os presentes oferecidos individualmente, para serem assim reconhecidos.
O presente da linguagem para ser instrumento de entendimento, do amigo compreensivo, da alma boa em qual encontramos a calmaria do abrigo reconfortante, o presente quando se presente o futuro no lastro de suas ações que sejam benemerentes, estar nelas como oportunidade de trato de alma onde se eleva, do amigo que parte deixando saudade como parte do amor que fica, a resignação e a coragem que vai sendo virtude em nossa alma vezes aflita nas provas de vida.
Então da minha vista, do ponto mais alto que posso estar agora, em uma busca de mim mesmo, para que seja pleno em todos os sentidos e sentimentos que me ocupem, parece-me uma viagem longa e por mais de uma vida, pois uma sendo um instante da eternidade na qual Deus existe, tenho tratado por apreço fundamentado no amor como lei que me fez ser amor, ele disse, seja e eu sou agora o que sou.
E aquietar-me? Jamais, eu sinto pois meu amar é movimento, trabalho abnegado até que os séculos sejam consumados, e quando lá chegar, verei mais caminho a frente, já que o pai eterno de minha origem, vibrante é também em mim sua criatura, limitada agora porém na continuidade da existência, levando o reinado dos céus bem dentro, certo que alcançarei a angelitude, ou seja todos somos limitados, embora anjos ocultos na matéria corpo
E depois desta passagem, em verdade meu espírito volitante visitará sentir o infinito,que ja agora sinto fora e dentro sendo parte da vontade maior que nos criou.
Por hora é isso, namastê
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Antonio Carlos Tardivelli