sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

11 Nossa busca por verdade


Na busca por verdade do que seja, me afligem tantas situações íntimas, porque me obriga a consciência encontrá-la em minha própria essência, ou seja, a verdade sou porque não somente anseio, tomo rumo por renovar tantos valores que antes tinha e hoje já perderam a serventia, ou deixaram vestígios importantes onde tomo por luz minhas sombras, me aprimoro enquanto me amo como é de lei eterna dentro da imortalidade do espírito, assim ela repousa em mim mesmo para ser redescoberta, porque de antes me impressiona os impulsos que ainda tenho.

Nunca é possível deixar de refletir a imagem num espelho, o que se posta frente a ele pode ser belo ou chamado feito, se bem que a feiura quando se entende vida não existe em seres que são únicos no universo da forma e do espírito, todos têm seu grau de letargia no qual por preferência a inconsciência de si até que a dor por despertante de amor obrigue ao movimento íntimo que busca verdade de ser, é irrecusável o convite para a alma, pois ela com sua vista poética por vezes, lúdica vivência que anseia, como se visse a felicidade alheia, nos que perseveram em amar no caminho de vida, sorriem com facilidade diante das asperezas do caminho, parecem seres à parte dos tristes em desalento continuado


Tens a vida ou ela nas ilusões te possui, na busca por verdade do que sejas, sempre te libertas, vezes da tristeza, da dureza no entendimento do que sejas, noutras dos estágios primitivos que ainda estejas, sem que sublimes em pureza, pensamentos e atos, pela porta que abrimos em nós mesmos aí encontramos modificações conceituais urgentes, onde abrigamos depressões por vitimismo, clareamos com otimismo de quem oferece seus valores mesmos pequenos em virtudes a própria existência, que em última análise quando os espíritos estende-se ao infinito.


E isso não é conta do nosso espírito, mas de outro, de condição crística que asseverou algo transcendente ao corpo transitório, quando afirma um pedido que fez naquele momento de sua tarefa planetária, pediria que nos fosse enviado um outro consolador “o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele vive convosco e estará dentro de vós”. e complementa o ensino transcendente traçando para nós outros um parâmetro temporal, “ estará convosco até a consumação dos séculos”


Esse espírito abre a porta do que somos para nós mesmos, filhos do pai eterno enquanto herdeiros do universo, e tudo o que somos levamos com bagagens adquiridas por constante determinação, para alem desta passagem breve pelo templo corpo, que após pode ser aflitiva para nossa consciência se diante dela no espelho qual nos vemos, nos acuse de perda de tempo precioso nos deixando ficar no campo do instinto, sem sublimá-los ao campo das virtudes que são tesouros que podemos reservar em nós mesmos, quantificando as qualificações pelo exercício constante de nos amarmos uns aos outros


Reunimos amar aos que chamamos de amigos, somos instados pela consciência deste amor a considerar uma postura amorosa, aos que não dividem conosco a mesma proposta de vivências, de pensamentos em crença, dentro de uma fé raciocinada que indica o caminho para a harmonia íntima quando conseguimos nas nuances de amar ser amor aos nossos inimigos mais vorazes, que muita vez nos querem junto deles nos seus enganos discerníveis, dentro dos primários instintos, porém a verdade libertadora nos oferece intuição como faculdade para estabelecer parâmetros de amar como ações nossas junto aos nossos semelhantes .

 

Isso traz uma luminária irradiante desde nossa intimidade, como se fossemos nos tornando de pirilampo a estrela celestial, em manifesto a vista doutros, sem a presunção é claro de tornamo-nos seres à parte da criação, privilegiados, mas sim estando nela como nos ensina o divino amigo que coordena toda ação do nosso melhor sentimento junto a humanidade. No amor a Deus, ao próximo e a nós mesmos. E pelo caminho que nos conduz o amor, encontramos pouco a pouco em nós as determinações do senhor, e muitas vezes na forma silenciosa de uma prece sem palavras, onde nosso espírito integralmente se dobra ao senhor da vida que fez nossa.


Então sigo na busca da verdade pelo caminho do sentir., meu ser te sente, vezes comigo vezes ausente. Na busca da verdade que é igualitária forma distribuída pelo espírito de verdade a toda  gente. Seguindo pela mesma estrada, cada vez mais conscientes de nós mesmos diante de nossa existência espiritual enquanto no físico e fora dele, como que voltados para o ponto de nossa origem com agregados  virtuosos segundo nosso livre arbítrio


Que o que sou é o que sinto então ser o que sinto é a questão posta para tua avaliação, bem podes encontrar similaridades em nossa busca por nós mesmos, conceituações semelhantes, coisas ocultas a nossa vista quando em prova que nos eleva, ou ainda forma mais perfeita de entender os sentimentos expressos nas palavras, escritas ou ditas por nossas almas.


Sinto que te amo e digo com verdade de mim mesmo. do amor tenho posse definitiva pois o amor supremo que me oferece vida assim me fez, mas como o amor nunca é solitário, precisa de ter o ser que ama e o ser amado, e as unidades dispostas sempre a ser um no amor , o próprio amor nos torna capazes de ser um, pois a expressão mais perfeita posta entre nós na terra pelo Cristo vivo de Deus é que o espírito de verdade qeu ele pede para ser um outro consolador, permaneceria conosco até a consumação dos séculos e que no marco temporal do nosso aqui e agora, o identificaríamos em nós mesmos, 


Pois então a verdade do que somos repousa em nós, pelo espírito de verdade ...


Pax e lux



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Antonio Carlos Tardivelli