Antes da medida por minha régua, aquela que mede meus sentimentos, lembrando de quem me deu o sentir a vida e nela o sentido que ela tem, tem a medida justa do senhor da vida que norteia o sentir, o pensar, também o agir quando formulando as opções de escolha, afirmamos com sincera devoção, sim eu quero pelo que sinto, pelo que vejo, pelo que penso, observando suas leis que dão movimento ao meu discernimento, dizer com toda alma o meu sim ao teu ensino, a vida que ofereces como dádiva composta de vivências quais me provas, depois de ser instrumentalizado, pois é assim que é tua justiça.
Porque dizer sim? Talvez porque ainda me sinta distante, muito embora o discernimento possa encontrar em mim sua essência vibrante, ainda sinto os efeitos das minhas escolhas infelizes, como se diante das oportunidades nesta escola tivesse me atrasado um tanto no absorver o entendimento necessário, porém me sinto a caminho mesmo angustiado, vacilante, a trôpegos passos, é como se tua essência posta em mim me segredasse que eu chegarei, porque estou no porto do seu amor que não tem fim.
E se te dissesse não, acaso teriam efeitos a minha opção, sim responde de imediato a vibração do teu reinado em mim, basta sentir que quando digo não aos teus preceitos justos, sinto a distância que estabeleço entre criatura e seu criador, mais de uma vez, escolhendo o fruto errado do teu jardim, aquele que estabeces em sua essência posta em mim, como fruto proibido que só me trará a dor, È como se tivesses plantado em mim um mestre interno que sente pensa age movido por essa íntima diretriz que é em realidade alerta de acerto e erro, em cujo discernimento tua perfeita justiça me situa.
Quando digo sim é como se sentisse a proximidade do seu amor e a ação deste vibracional em mim motiva a conquistas no porto de amar como quem anseia mais amar, doutra forma, quando vacilo em negar sua justa medida, parece que fico em dívida com essa força interior que me incita os melhores anseios, não julgar, perdoar, compreender, socorrer, ser solidário, e por força de efeito, receber em mim por justa causa tudo aquilo que semeio, dás a terra e o arado, a chuva que a fecunda feito oportunidades de vidas, o sentido intimo por uma espécie de espírito da verdade, como companheiro inseparável, como que repetindo sabias palavras, “que teu sim seja sim e teu não seja não”
Isso porque sim e não podem trazer contentamento, se digo sim a oportunidade de ser util, a alegria do efeito percebido trata minha alma com o sentido de uma paz que se aprofunda, quando digo aos pendores em mim ainda primitivos, é como se vencesse a batalha íntima que me prova o espírito, traz alegria da proximidade de tal forma a alegria que te sinto dentro como um guia seguro e justo, em tudo o que semeio, em tudo que recolho como efeito.
Me sinto em analogia, como uma árvore que deve a vida frutos, vez que alimentada pela seiva que trata toda manifestação objetiva, a oferecer bondade generosa, paciência e prudência, temperança com perseverança, isso tudo, posto a vida em partes vivenciadas é como um sim a vida que ofereces e que aceito, digo sim a ti meu Deus, como um aprendiz de ser um consigo, porque mesmo sendo falho em muita ação e pensamentos, resguardas minha alma como um ovelha dos teus apriscos.
Me revelas a medida que amadureço, que sou um ser espiritual em um templo corpo, e a verdade que me liberta é essa, pura e simples, embora complexa em sua auto aplicação, por vezes onde vacilo sinto sua condução, noutras quando há mais acerto do que erro, sua proximidade me dizendo dentro, persevere mais um tanto na vida que te ofereço, como fosse eu um ser pequeno, digno de sua atenção como um pai zeloso que cuida dos filhos.
Propôs em minha essência que haja liberdade do egoísmo, da maldade, do apego, como que aguardando a resposta de minha alma a tudo o que me ofereces oportunamente, na alegria sinto gratidão pelo momento, na prova busco absorver a lição, e sinto que nesta busca por ti que é em verdade buscar-me para que te encontre, me afasto com liberdade de ser realizando a melhor escolha, dizendo não a maldade já é um ganho, mesmo ainda sendo um princípio de auto construção do discernimento, de que sou responsável por tudo o que meu sentimento produz, aprisionamentos a sua distância ou proximidade em esperança
Mas não sois um ser espiritual ocupando um corpo físico?
O libertador...
O eterno educador ...
O maior de todos os consoladores é o Cristo.
Mas sinta: Liberta – dor ; educa - dor; consola - dor.
São ações de qual educa libertando da dor que mais aflige na distância que se coloca do pai o filho, de qual console ensinando por onde ir no aqui e agora, se queres dizer não é tua escolha que precede teu futuro, se dizes teu sim entretanto, a vista de teu futuro é agora venturosa, pois sendo espírito da eterna fonte de amor, a escolha acertada na escola tempo, no templo corpo, é o abrigar em si consciente de ser cada vez mais e de forma mais perfeita, o pai através do filho, se bem nos compreenda.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli