Tudo passa a ser uma descoberta de ser, a eternidade, a imortalidade do espírito, o trânsito na terra tão breve, vez que toda a lição necessária não se aprende em uma única aula, sempre se apresenta a necessidade do passo a passo,ano após ano, uma após outra, vezes na dureza da prova para despertar a força, noutra na observação da própria existência onde surge a coragem, como força interna para superar os desafios. Parece, se a vista não for esclarecida que neste as vezes vale de lágrimas onde pernoitam angústias, só se trata de minha morte,por minha sorte
Mas isso diante da eternidade percebida nos elementos físicos, sim porque estes apenas se transformam na combinação de substâncias e formam outra, já se dá numero em bilhões de anos para a formação da terra, muito embora para instruir sobre a imortalidade do espírito, nos primeiros atos existenciais deste, tenha sido abordada a criação em sete dias, não visto pelas mentes ociosas outra parte do ensino, para Deus um dia é mil anos e mil anos é um dia “e o espírito de verdade estará convosco até a consumação dos séculos!”.
Por contextualizado, isso para que alguém possa alcançar o sentido, olhando para vida passando se aprende o caminho, no vale desta angústia qual se mostre, tornando penosa a pena em seu escrito, pois o mental em seus altos e baixos conceitos, entre acerto e erro, o esforço para que na próxima página possa descrever por sentimento de amor, em respeitosa postura, pois a consciência que lê, tem seu próprio nível de entendimento, para alcançar o sentido da vida, é necessário desenvolver a sensibilidade da alma, aí o verso tornado luz clarificante penetra como ensino edificante.
Em prosa nem tão bela pois por vezes incomoda, amor nem tanto perfeito por isso em muito momento angustiado, fica nosso espírito para sê-lo. Nas falas por verdade na vida, se sabe da própria tristeza com medida, da própria alegria que parece mais ser passageira, mas seus efeitos ficam como parte da bagagem que se leva, vez que se entenda quando no corpo, que o tempo é uma espécie de ano letivo que passa, o tempo que se conta no corpo também e que foi dito ao espírito “até a consumação dos séculos”, então ou existe outra vida em vaso novo ou a imortalidade para o espírito ou ambos!.
Porém tem o espírito a vantagem da vontade de vida, e mesmo que com temor fale da morte, ela não se esconde, chega a todos e surge por certo a pergunta, é o fim ou um retorno?, a quietude de um sonho ou permanece a consciência de si?É óbvio que a conclusão que se chegue como resposta é individualizada, todos estão sujeitos ao nascimento vindos de algum ponto, e a ela, tão temida muita vez na inconsciência, ou ignorância do que se é por verdade sendo espírito.
Por vezes meu traço é vida que escondo no verso, por lembrar-me da fonte do meu desejo, levando angústias que tenho, a vida também levo morrendo e renascendo da água e do espírito” como foi dito a Nicodemos. A distância do sentir com entendimento Deus, vivo essa vida no que traço dela em me sentir distante dele, entretanto como no lastro da dissertação do que sinto, escondo muita vez nas palavras, eu o sinto perto, e em suas respostas curativas dentro.
De onde vem esse conflituoso momento, conta-me, em quais pensamentos te situas com sua bagagem de vida, no tempo do verbo divino seu amado, ou se ocultando por medo da verdade de ser que trazes, é assim que minha consciência me cobra no aqui e agora, no que creio, no que sinto, no que sei.
A luz se faz desde dentro, então me escuto dizendo: Apenas creia e confia, segue em frente pois intimamente reconheces o caminho, vida é sempre, morte apenas uma porta por onde se retoma a existência infinda.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli