quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

20 Onde pode estar o teu tesouro?


Como sentir Deus, na natureza por sua beleza única, na nossa íntima por ser obra dele, não aquele que não ama, sim aquele que oportuniza compreender de que dele somos, não no sentido de ser proprietário, sim no de que por escolha nossa abrigamos no nosso melhor sentimento, também de amor, já que ele é fonte infinita deste amar, que instrui, educa, ampara, nos instrumentaliza a compreender sua soberana vontade.

Distante esse sentir, de um propagado bravo e sentado em um trono, donde observa nossas angústias e medos indiferente, ou a quem tomamos por necessidade fazer doações materiais, para os templos suntuosos descuidando-nos do templo que retém o nosso espírito em prova e ou expiação. Não é a quem devo dar o que já lhe pertence desde sempre, é em síntese que posso amar por ser amado por ele.


Dizimista é condição humana imposta muita vez por ganância, de que vale os templos onde por fora lhe prestemos culto, depois apontando o dedo somos julgadores dos filhos dele, poderíamos ser somente de nossos enganos para providenciar nossa cura, das doenças de alma tal qual a violência, o primitivismo,egoísmo entre outras, pecados mortais dizem uns, como se no campo das experiências de vida, se erramos ah o inferno eterno somos consumidos, porém tanto destoa isso do amor divino que nossa alma sente que não é assim,  


Reconheço no que sinto agora, em tudo o que senti antes desta hora, uma sequência de experiências instrutivas onde se aprimore, conheço Deus como fonte de amor supremo, então por sua generosidade estou aqui e agora, considerando tudo na base amor que dele recebi quando me fez por sua obra, ora o perfeito amor não nos condiciona a eterna pena, como poderia o eterno fazer da terra morada punitiva, e por outra se assim consideramos esse jardim tão belo, não existiria no seu amor  que é infinito, outras tão belas onde a experiência nos mostrasse o caminho para sentir Deus em toda sua obra


De certo que na terra há equívocos pois falam de um diferente que dá prosperidade sem que haja determinação e vontade, que são elementos instrumentalizados para que se aja, no campo das conquistas materiais, e noutro das conquistas espirituais, onde ninguém mais nos escravize em acentuado ego, O que é de cézar nossa consciência deixa ao mundo, o que é do senhor da vida, no nosso sentir pensamos, que deva ser oferecido com sincera postura de adoração.


Eu conheço um Deus de amor que mandou um filho dizer,“Daí a cezar o que é de césar e a Deus o que é de Deus”.Que educa-nos se necessário pelo caminho da dor,dá de graça a vida e as ferramentas íntimas. E diz caminha, aprenda! Ele que veio trazer a espada onde nossa luta interior nos aprimora, vezes no lar que nos anima a fraternidade verdadeira, vezes frente aos inimigos que nos mostram nossos sentimentos mais primitivos, ou então no campo privativo em nos dando princípio inteligente, por nossa natureza vinda dele e com todas as instrumentalizações que oportunizam melhor compreensão, passemos a julgar a nós mesmos passando distantes do sentir-nos por senhores das escolhas do outro.


O mestre do amor do pai que é o Cristo, afirma que nenhuma das ovelhas a ele confiadas se perderia, então essa ideia produzida pelos homens, de penas eternas, como pode, uma delas ser conduzida a penas eternas? Antes nos mostra o caminho para que encontremos a venturosa estação de ser em nós mesmos, quando reitera que o reinado do pai eterno está dentro de nós mesmos, não na forma como sentimos o corpo, sim noutra onde nos sentimos no espírito.


Bem podemos somente ouvir pastores da prosperidade de césar, mas isso é temporária escolha pois quando adentramos a profundidade em nós mesmos, o quadro é outro, o que mais importa para que a felicidade seja porta aberta é o esvaziar-nos do materialismo asfixiante para nossas almas, juntar tesouros de césar enquanto dos do céu em ser nos distanciamos? Já fomos alertados, dirão muitos está aqui, não vades! pois é um caminho que fatalmente pela causa e efeito, nos conduzirá a moradas como a terra, onde ainda se expia pela dor.


Anotamos quando discernimos, que o púlpito de adoração perfeita é constituído por discernimento esclarecido sobre a verdade que somos, e neste local onde a adoração é perfeita, sentimos Deus pois está vibracionalmente em nossa essência, e o templo perfeito para que nosso amor por ele transborde já é também feito dele, nosso templo corpo, que dele recebeu o sopro, e somos o que somos, espíritos viventes, onde nos convida por lei estabelecida, ao caminho do amar que pensa no que sente sobre o proprio amor.


Sim Deus existe sempre atuante, como disse o senhor, “meu pai trabalha todo tempo e eu também” logo a n´s pertence as claridades das manhãs, e se para além delas ousamos ver, sentiremos nelas e em tudo em nós o céu de ser, pois onde está o nosso coração aí permanecemos.


Namastê


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Antonio Carlos Tardivelli