domingo, 4 de fevereiro de 2024

17 Conta em canto

Gerando sonho que acalenta , de certo que da alma surge esperança para quem não soube ou ainda não sabe estabelecer no racional seus sonhos, quando anotar palavras suas ou nossas, já que nos tornamos um na escrita, como escrutínio de nossas almas juntas, sonhamos os nossos e movimentamos outros em semelhante busca por feliz estágio, como que nosso voto fosse examinar profundamente e minuciosamente nossos sonhos e trazê-los em realidade nossa criativa.

De certo que quando expomos no verbo os nossos em semelhante amor, outros tantos são despertos, naqueles que a nós se achegam, como quem não recorda dos próprios sonhos, inconscientes esquecidos, como nau sem rumo definido, o sonho é a parte do anseio que quer ser nobre, ser inteiro, estar feliz com o que realiza dentro, constatando o amor por si e nas ações como efeitos de sonho humano e divino, que o outro encontre a mesma motivação que nos move a frente e mais acima vibracionalmente.


No aconchego da ternura em nossas almas, construímos propósitos grandiosos, ser o encontro com a medicação que cura nossas almas adoentadas e aflitas, e acolhendo o outro em mesmo sonho de ventura, podemos dizer por onde vamos, o que cremos ser de maior acerto, para chegarmos juntos a plena consciência de nós mesmos, o que seria um sonho de desejo íntimo alcançado, seria essa condição plena no auto conhecimento.


Estar fazendo ao outro aquilo que gostaríamos que nos fizesse, alento, esperança, propostas de crescimento, discernindo sobre nossas pendências, oferecendo diretivas com discernimento, dos propósitos a serem alcançados, hoje sonhamos, caminhando na direção das realizações em nós mesmos, passo a passo, experiência após experiência, moldamos a ventura de sonhar elementos grandiosos, muita vez para além do que podemos realizar, mas nesta batalha íntima de ser o que nosso coração anseia, nosso canto parece como o de uma sereia, paralisante, para observamos em nós fraqueza e força.


Faça-se sonho diz minha alma, para que alcances, tratando-te por ternura no amor a si, realizar não demora, pois caminhas vida afora, aprendendo de tudo um pouco e tratas o verbo como se o rebuscasse na fonte límpida do senhor da vida, ou em mestres seus prepostos, para o trajeto humano e divino, desde o princípio onde nos foi dito seja, para o agora, presente que se faz em sonho, anseio cada vez mais enobrecido.


Qual sonhe trata da esperança bem próxima tanto que ela encontra dentro, desmontando os edifícios da opressão e se prende a consciência de si, no impulso regenerativo do reajuste das proprias vistas do que sonha, do que realiza, onde pode ser lenitivo, consolo certo, amparo por luz divina ao sonho de ventura em que chegando ao pai , o filho, receba o abraço festivo, e que tenha festa no céu de ser ao seu retorno, porque partiu por seus sonhos vezes quimeras do ego, e retornou ao amparo paterno, uma ovelha desgarrada, por fim encontrada em seus descaminhos, já sem sonhos de venturas, e aventuras do caminho, só a lembrança de um tempo que sonhava que partia, só que algo em si  ficava reclamando que voltasse 


Claro que sim, canta; minha alma! no seu conto insistentemente repetido, a humanidade para que se torne serena, pacífica, pura de coração, necessita da parte individualizada como responsabilidade de todo ser, é um canto de sonho um dia, quiçá, me encontre nele, vendo os lírios do campo revestido de luz em sabedoria ,que hoje é ainda um sonho para que meu espírito alcance, depois de se tornar esperança, desde o charco  onde meu conto de sonho é com a primavera florida, entendendo os frutos na natureza íntima, contando e cantando dos perfumes percebidos noutras almas e na minha por similaridade de pensamentos, atos, comportamentos, como se caminhando juntos rumo ao mesmo objetivo firmado desde nossa criação como espíritos.


Devemos por amor aos nossos sonhos mais grandiosos ouvir os rouxinóis, no diapasão da esperança frente aos espíritos cansados da jornada auto construtiva, feito de quedas, de soerguimento com o conteúdo tratado na própria alma, como se ouvisse a voz divina em seu sonho de ventura, diante da própria amargura, aquilo dito pela voz do mestre que nos anima. Vinde a mim todos vós que estais aflitos, inquietos, doloridos e eu vos aliviarei, meu fardo é leve e meu jugo é suave!


Faça-me um sonho verdadeiro, como conto de muitas vidas,  nos consola essa vista, pois faz parte de nosso histórico de procura, e há a afirmativa,Porque hás de renascer da água e do espírito! Sejas o perfume dos campos do Pai as almas todas, toque-as com imagens aprisionadas no verso.

E por efeito de quem desperta em um momento feliz – isso não verá? Repetir-se-á ao infinito – Encontrei o “ Eu sou” “o caminho a verdade e a vida”! Poucos poderão nesta estrada árida querer ouvir a voz dos rouxinóis.


Se um motivaste, já o terás por ganho meritório, cantes o teu conto com alegria Se amamos tanto com todas as nossas limitações

Que dirá o Senhor de todas as almas que as faz tão belas

E Eternas…


namastê


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Antonio Carlos Tardivelli