quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

50 A quem queira um presente


Quando sou semente em mim semeada pelo divino condutor da vida, elas se multiplicam em sua natural existência pois há nelas de sua essência essa disposição natural de servir, portanto posso afirmar que trago nestas sementes de vida em esperança, que é algo que pode ser doado de forma espontânea, como se uma voz de dentro dissesse a vida, assim seja.

Da infância no desejo de ser grande a constatação pouco a pouco, que grandeza verdadeira ligada a sincera disposição, é construção íntima onde realizar se torna premissa, das disposições melhores do nosso espírito, do que está em nós por ser nosso feito, digo nosso, porque todos têm da mesma origem comum, essa força íntima propulsora, se a ignoramos nos cobra dos desacertos em seus efeitos, se atendemos, vamos maturando conceitos que nos elevam 


Contentei-me em ser semente que se espalha com o alimento da alegria, aquela que desprendida de qualquer apego por retorno, como fosse fruto da minha alma para a sua, sim você que lê, porque está em semelhante procura, onde podemos ter contos da alegria de viver todos os sonhos um depois do outro, e alcançá-los todos .


Partimos da semeadura por um grande mestre, onde sem vacilar ofereceu a vida semeando tudo porque sabia que as sementes lançadas germinaram em seu próprio tempo, e depois de receber so nos resta também ser, pois como ele assevera quem com ele está não ajunta espalha!


A cada presente construo a minha história somente para ser parte do histórico do outro, num encontro que não sou eu quem marcou mas encontra quem procura, sempre digo a mim mesmo sou todo amor que agora posso, bondade discernida para ser ponto de equilíbrio a qual se isola como fosse um campo infertil, generosidade que compreende que a existência é contínua, e portanto, a compreensão do outro favorece a minha própria em desprendimento, visto que por me sentir semeado pelo meu sublime amigo Yeshua, e ja que o fruto é ser semente do semeador a desventura, ofereço minha vista para que estabeleças a tua para ti mesmo e sinta nossas semelhanças.


Ser semente é assim.

Contar história em ser, sem fim, porque temos espírito feito imortal pelo altíssimo senhor da vida. E não fosse assim, se o fim de tudo fosse a mortalha fria a esperança não seria vívida e nem a vida oportunidade em receber tantos presentes, como uma rosa em sua beleza perfumada ou uma sentida prece como perfume de nossa alma, vezes na direção de outra, noutra a nossa que se procura em ser semente do que nela foi semeadura de yehoshua. 


Se ajudo em algum ponto por encontrar-se, sou semeador do mestre, se te auxiliando me auxílio internamente, sou semente para meu futuro, onde viverei a verdade de ser alma liberta, perfume envolto em liberdade de escolher ser bondade e temperança, Estar presente em minha história de amor transferindo amor ao meu semelhante, para que se encontre como eu me encontro diante de mim mesmo, como posso ser sempre, brisa leve como toque da vibração do criador que está em mim, palavra que asserena diante das lutas diárias que todos temos a nosso bem, porque sendo de mesma origem carecem de descobrir ser o  bem em toda ação de nossas almas


Conte-nos vossa própria história, mesmo que estejas muito distante, pois o canto de minha alma como semente incitante levará a isso, quando me les estás a ler a ti mesmo sempre, quando me descobres porque procuras encontrar me achas, como se eu estivesse em ti e tu em mim nos mesmos atos descritivos de nossa história em comum, como um conto de vidas que se assemelham, mensageiros  de esperança verdadeira pois em tudo que somos podemos nos tornar ainda melhores, e como fosse de nosso histórico, fazer maravilhas como as realizadas por yehoshua  

Como a vez primeira que ouvindo história, ela reconta de si mesma! Eis-me vida, faço-me presente a quem mais um presente queira.


namastê 


49 Em nome da paz



Na ausência, gemidos de almas que  querem paz, vezes entre os vivos no corpo, noutras vezes entre os vivos espíritos da erraticidade, Deus sendo um Deus de vivos, promove oportunidades de compreensão e prática desta paz, que veio Yeshua trazer exemplificando, é nosso trato de agora

A paz é consequente para o espírito viajante na forma, que é provado nas situações de vida, não existe por si mesma,  é resultante porque se a deseja, e se trata por verdade que se tenha dentro dela, por silenciar os conflitos observando-se ao abrigo da verdade que liberta, é caminho reconhecido entre os que observam os meios para chegar a sentir que a tem, e quanto a tenha oferece graciosamente porque sua permanência é dependente de promover elevação das angústias, pela experiência de qual retenha os princípios para chegar até o senti-la .


É reconfigurar a esperança em sentido infinito, no trato dos que ficam chorosos diante da partida de alguém, uma mãe por exemplo que se dedica a formação do filho com seu melhor esforço, abate-se diante de sua volta a espiritualidade em tenra idade, o que oferecer a esse coração desalentado, abatido, por aparente perda senão com a verdade do contínuo da vida, e que essa passagem breve é apenas como um ano letivo de escola em aprendizados importantes, as duas partes, a mãe e ao  filho, não fosse pela perene existência do espírito o sentido de viver a paz que  transcende não seria possível .


E se fosse  ao filho dado sentir os pedidos aflitos da mãe? De certo que do ponto onde está seu espírito iria querer transportar consolo, na forma de aprendizados sobre si cuja formação em conceitos de certo se reformularam à sua consciência de ser, fora instruído no lar que o abrigou, e sua instrução prossegue mais além da existência física, diria estou em paz, em progresso continuado, porque é assim que a compreensão do amor do eterno pode ser mais  compreendida, vida além da existência física, como um constante e ininterrupto fluxo do amor do altíssimo senhor 


Mesmo que pareça que o filho partiu cedo demais, deixando uma espécie de vazio, não deseja o coração aprendiz da generosa oferta, vibracional de fortalecimento em sua direção, e que faz a paz de espírito senão dentro do campo das escolhas arbitradas em melhores sentimentos, onde não haja apegos desnecessários, e a esperança pode bem ser essa, se na vida física identificamos uma organizada orquestração nos cinco sentidos para que o espirito realize sua tarefa planetária, não seria lógico  pressupor que quando desligado do corpo, há uma organização divina para que continue sua manifestação de forma diferente, mais sutil e profundamente?  


Se fosse responder ao choro materno em verso, muito provável que ansiaria dizer:


“Sou um membro agora da academia dos imortais,

E são tantas as almas vivas a espera de uma janela

Como essa para dar a sua paz bem viva e eterna a terra...

Do meu coração para o teu hoje, um marco para nós, simplesmente aceita”


Empresto minha paz ao verso que te dedico.

Porque dela por tempo curto nos vemos distanciados

Se bem que no oratório do teu coração me reservas

Lugar abençoado!


A paz é o recheio da esperança do reencontro mais que festivo, porque todos nós passaremos pelo entendimento da enormidade do amor divino, que promove a oportunidade de ser mãe e ser filho, nas experiências de vida onde se constroi na intimidade a paz, que fica como resultante deste exercício de amar um ao outro, e de profundamente aceitar as leis divinas, vida e morte, vida que prossegue para além da contagem do tempo no templo corpo, onde a consciência refaz todo seu caminho e constata que muito mais somou acertos.


Afinal a paz é resultante, em nome desta paz que trazemos em esperança pois a somos, simplesmente aceita se o quiseres, pensar na paz que tenhas ou na que desejas alcançar. Namastê





domingo, 25 de fevereiro de 2024

48 Estar comigo

 


Existe um mundo do anseio e outro como que perambulo, em um o sonho, em outro o que me prova nestes dois pontos definidos onde estar comigo é minha história, lugar que por vezes sou deserto sem que a alguém abrigue, senão a solidão que sinta, um lamento choroso onde me vitimizo, sinto saudade, não tem flores nem perfumes somente anseio e sonho.


No meu deserto tenho entanto verso e prosa onde faço meu abrigo, e conto em cada letra o que tenho conquistado, e por contos quase vivo, rude prova estar comigo. Nas vezes que o sonho me toma à letra qual o declino, é como se formasse quadros de mim mesmo a semelhança de tantos outros desertos no caminho, por isso há gosto no deserto, há pensamento que vivo, emoção que me toca, e quando a letra consola e me instrui, já que no meu deserto muitas almas anseiam o mesmo sonho, nunca estando só eu sigo, marcado pelas saudades de momentos bem vividos, sempre que a procura promova um tipo de encontro, de estar comigo.


Sinta, pois minhas mais ternas lembranças, eu que na inocência permite a entrada de sua ciência de ti mesmo, sem pré julgamentos ou imposições de sonhos e anseios, apenas em nossas semelhanças dentro do deserto que temos, e que nos prova, pode ser que a minha vista da rosa e no sentir o seu perfume, marquemos um encontro onde nos pareça que as mesmas palavras dizemos dela, da beleza e nela seu perfume, por vezes esse ato de estar comigo quando permites por vosso arbítrio estar consigo, tira-nos as dores do caminho, como se balsamisasse a alma viajante em corpos diferentes.

  

Conto do que sinto, depois de me permitir sonhar e no sonho meu anseio, que tu estejas frente a prosa de minha alma com a tua, sem a visita do medo paralisante,  nos permitindo apenas o fluir de nossos sentimentos, afinal por anseios nobres nossas almas se afinizam, desde o deserto qual sentimos nossa solidão educativa, que nos prova que vivemos, e nela na existência damos o que temos um ao outro, 


Tanto ocuparei meu tempo

Que o ganho será viver de novo

Com a prova de viver comigo

Mesmo solitário, como vivo o verso ou a prosa.


E se porventura entreter uma alma como a minha

que por inocência deixar-me entrar, me amar

Talvez se tenha por desejo de ventura

E me ofereça as cores, os perfumes nas noturnas luzes.


E se me tiver por prova, que seu sentimento por mim cresça

E se torne como chama sempre terna a aquecer-nos

Nas noites frias de nosso deserto.

E a prova que tenho de viver comigo, será ventura minha e a tua toda sua.


Direi é certo que amo, e que meu deserto foi ocupado por seus perfumes, minha solidão preenchida por nossas lembranças, e no silêncio nós diremos tudo um ao outro, como velhos conhecidos que se reencontram na palavra escrita, de nossas almas reunidas, e se o medo por desventura desfigurar um tanto do sonho e do anseio, desistir nunca foi nossa opção de vida, perder somente os espinhos aceitos ou retirados, onde me magoo e me firo, tomo por empréstimo o perdão para amar mais um tanto, vez que o perdão pe forma de estar comigo 


E se por desventura o medo de perder, o que penso ter, me retoma.

Digo que o amor eu sinto e jamais me abandona mesmo, em meu deserto de agora

Embora por vezes tome em prova, existir em mim assim é aprendizado

E que descreva sua força no meu verso ou prosa,que é continuo o estar comigo


E finalizo: Ainda bem que vivo...


sábado, 24 de fevereiro de 2024

47 Porque dizer sim

 



Ao espirito de verdade que estando em nós consola

Antes da medida por minha régua, aquela que mede meus sentimentos, lembrando de quem me deu o sentir a vida e nela o sentido que  ela tem, tem a medida justa do senhor da vida que norteia o sentir, o pensar, também o agir quando formulando as opções de escolha, afirmamos com sincera devoção, sim eu quero pelo que sinto, pelo que vejo, pelo que penso, observando suas leis que dão movimento ao meu discernimento, dizer com toda alma o meu sim ao teu ensino, a vida que ofereces como dádiva composta de vivências quais me provas, depois de ser instrumentalizado, pois é assim que é tua justiça.


Porque dizer sim? Talvez porque ainda me sinta distante, muito embora o discernimento possa encontrar em mim sua essência vibrante, ainda sinto os efeitos das minhas escolhas infelizes, como se diante das oportunidades nesta escola tivesse me atrasado um tanto no absorver o entendimento necessário, porém me sinto a caminho mesmo angustiado, vacilante, a trôpegos passos, é como se tua essência posta em mim me segredasse que eu chegarei, porque estou no porto do seu amor que não tem fim.


E se te dissesse não, acaso teriam efeitos a minha opção, sim responde de imediato a vibração do teu reinado em mim, basta sentir que quando digo não aos teus preceitos justos, sinto a distância que estabeleço entre criatura e seu criador, mais de uma vez, escolhendo o fruto errado do teu jardim, aquele que estabeces em sua essência posta em mim, como fruto proibido que só me trará a dor, È como se tivesses plantado em mim um mestre interno que sente pensa age movido por essa íntima diretriz que é em realidade alerta de acerto e erro, em cujo discernimento tua perfeita justiça me situa.


Quando digo sim é como se sentisse a proximidade do seu amor e a ação deste vibracional em mim motiva a conquistas no porto de amar como quem anseia mais amar, doutra forma, quando vacilo em negar sua justa medida, parece que fico em dívida com essa força interior que me incita os melhores anseios, não julgar, perdoar, compreender, socorrer, ser solidário, e por força de efeito, receber em mim por justa causa tudo aquilo que semeio, dás a terra e o arado, a chuva que a fecunda feito oportunidades de vidas, o sentido intimo por uma espécie de espírito da verdade, como companheiro inseparável, como que repetindo sabias palavras, “que teu sim seja sim e teu não seja não”


Isso porque sim e não podem trazer contentamento, se digo sim a oportunidade de ser util, a alegria do efeito percebido trata minha alma com o sentido de uma paz que se aprofunda, quando digo aos pendores em mim ainda primitivos, é como se vencesse a batalha íntima que me prova o espírito, traz alegria da proximidade de tal forma a alegria que te sinto dentro como um guia seguro e justo, em tudo o que semeio, em tudo que recolho como efeito.


Me sinto em analogia, como uma árvore que deve a vida frutos, vez que alimentada pela seiva que trata toda manifestação objetiva, a oferecer bondade generosa, paciência e prudência, temperança com perseverança, isso tudo, posto a vida em partes vivenciadas é como um sim a vida que ofereces e que  aceito, digo sim a ti meu Deus, como um aprendiz de ser um consigo, porque mesmo sendo falho em muita ação e pensamentos, resguardas minha alma como um ovelha dos teus apriscos.


Me revelas a medida que amadureço, que sou um ser espiritual em um templo corpo, e a verdade que me liberta é essa, pura e simples, embora complexa em sua auto aplicação, por vezes onde vacilo sinto sua condução, noutras quando há mais acerto do que erro, sua proximidade me dizendo dentro, persevere mais um tanto na vida que te ofereço, como fosse eu um ser pequeno, digno de sua atenção como um pai zeloso que cuida dos filhos.


Propôs em minha essência que haja liberdade do egoísmo, da maldade, do apego, como que aguardando a resposta de minha alma a tudo o que me ofereces oportunamente, na alegria sinto gratidão pelo momento, na prova busco absorver a lição, e sinto que nesta busca por ti que é em verdade buscar-me para que te encontre, me afasto com liberdade de ser realizando a  melhor escolha, dizendo não a maldade já é um ganho, mesmo ainda sendo um princípio de auto construção do discernimento, de que sou responsável por tudo o que meu sentimento produz, aprisionamentos a sua distância ou proximidade em esperança

Mas não sois um ser espiritual ocupando um corpo físico?


O libertador...

O eterno educador ...

O maior de todos os consoladores é o Cristo.

Mas sinta: Liberta – dor ; educa - dor; consola - dor.

São ações de qual educa libertando da dor que mais aflige na distância que se coloca do pai o filho, de qual console ensinando por onde ir no aqui e agora, se queres dizer não é tua escolha que precede teu futuro, se dizes teu sim entretanto, a vista de teu futuro é agora venturosa, pois sendo espírito da eterna fonte de amor, a escolha acertada na escola tempo, no templo corpo, é o abrigar em si consciente de ser cada vez mais e de forma mais perfeita, o pai através do filho, se bem nos compreenda.


namastê 



sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

46 Aquele que anuncia


Na pronúncia por determinação divina, anuncia aos homens o nascimento do messias, envolta a mãe generosa nas energias sutis do eterno, ela consente que se faça a vontade do senhor em si, mesmo a custa de angústias pressentidas, dada ao primitivo estágio onde a humanidade se encontrava, e a ela foi uma jornada dolorosa entanto, gratificante ao seu próprio espírito, pois receberia em si o sublime redentor da humanidade, Gabriel, um ser espiritual de alta hierarquia, a diz, e ela é, bem aventurada. 

Espírito de uma docilidade extremada, capaz de aconchegar em si a majestosa estrela da manhã para nortear os caminhos da humanidade que sofria e sofre, porém malgrado os enganos discernitivos do imediatismo religioso da época, e de agora, veio ele o sublime peregrino demonstrar que amar é lei e é destinação ao homem, e se nos nascesse entre nós um que se diga nosso salvador, de certo que se assentados sobre a rocha, usaríamos do discernir que sua boa nova nos oferece, nada imediata a salvação que o messias oferece, pede esforço e vontade firme, indica renascimentos, pois a lei vai além da palavra que circunscreva apenas a um ato, é a somatória dos atos presentes onde se escolhe estar amor pelo exemplo que o senhor oferece.


Assim o que se oferece a vista é uma profunda e verdadeira busca da verdade que se é, e na liberdade que se tenha há um campo de trato de nós mesmos nas escolhas realizadas, pode ser jugo pesado na medida da justiça plena em sabedoria divina, onde a cada um de nós é dado segundo as obras realizadas em nós mesmos, nada difícil de levar o fardo que o messias oferece, ele dita no campo das bem aventuranças um caminho mais que seguro, para se atingir a plenitude da consciência de ser, veja amado, que para que se alcance o reinado dos céus em íntima compreensão que nele estejamos, urge que nos empenhamos na bandeira do amor e da verdade, amando em verdade e espírito em processo de adoração ao senhor da vida.


Não julguemos que sua vinda nos trouxe facilidades, sim um caminho onde a perseverança é uma necessidade do nosso espírito, e se perseveramos na identificação em nós com o ferramental de seus sublimados ensinamentos, de certo que o jugo no campo transitório por vezes aflitivo, toma nova configuração de esperança, seu convite é para sermos humildes, mansos, puros de coração, pois é a liberdade que o amor proporciona a quem o segue, tomando a própria cruz, esta feita de provas por vezes ásperas e difíceis na convivência com os semelhantes, onde a batalha a ser travada a nosso bem esta posta para a identificação dos sentimentos existentes, se rasteiros urge que os elevemos


Se não mais chorasse, fosse feliz enfim, seria livre para sorrir, sempre alegre por ser assim...Talvez, desejasse mais, um corpo novo talvez, renascente da água e do espírito como ele afirmou a Nicodemos, a fim de refazer o campo das escolhas infelizes, restaurando os adoecimentos na alma, como nos ensina, afinal ele veio para os doentes, não aos sãos, muito embora em nosso julgar apressado, vemos no outro as deficiências que trazemos de igual ou semelhante forma, que deva ter na sequência de presentes que o provedor da vida nos oferece, nossa melhor atenção, para justificar em nosso espírito por nosso arbítrio, rumo as escolhas mais felizes, quais por certo, fazem com que compreendamos o reinado dos céus em nós mesmos.


Por certo ouvireis de novo a voz celeste, se a contínua espera por seu retorno olhando para os céus acima deste mundo de provas e expiações, o que buscas? por quem esperas? e no seu retorno que a ti viesse o salvador e de que dor vos trataria? Da prisão do ego? Da língua afiada? Da dureza de coração?Do maldizer o tempo onde te sentes escravo? Sendo que te ofereceria a liberdade no compreender o que por ti mesmo deves te tratar, até que chegues ao ponto de encontro, levando a bagagem das transformações que têm por dever a si no cultivo perseverante na própria alma.


Mais que sonhos quiméricos de virtudes celestiais sem esforço e mérito, um reinado em ti mesmo libertador, onde prisões não mais existem, onde a plenitude de ser foi alcançada, não de um só salto, mas sim de cuidados nos detalhes vivenciais oferecidos, ser humilde é portal aberto para que no mundo íntimo reconheças o valor de cada experiência vivida, mesmo as mais rudes, pois podemos nos tornar anunciadores do senhor, a quem nunca ouviu falar de amor, a Deus, a si, ao semelhante, pois o humilde e puro de coração vai sentir as vontades do senhor dentro das oportunidades que este oferece, individualmente no convívio entre irmãos de mesma origem.

 

Estou aqui bem podes afirmar em resposta ao senhor da vida. Por graça e por escolha. Então a liberdade não está para grilhões de ferro! Mas para as sombrias exasperação do ego! Onde limita o ter, pelo meu, não pelo que és! Se a tua liberdade depende de um ser celeste! Ah bem podes olhar Jesus. Porque ele veio para ser um espelho d ́água, tranquilo, amoroso, sem ondas tempestivas Onde passes a olhar-te profundamente e encontres enfim


A tua salvação, na verdade que te liberta. Eis que nos devemos a mesma resposta de Maria, “Que se faça em mim segundo a sua palavra”


namastê 


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

45 Vida em abundância


Com Bartimeu foi exposta a cegueira de muitos com relação a vida e o que nela importa, o milagroso ato entretanto teve função educativa para nós outros, vez que vendo, por isso somos juízes e sentenciadores dos nossos procederes, tendo em vista que quando afirmamos que vemos, a responsabilidade por tudo o que produzimos é inteiramente nossa, porém isso não é desalentador se em vida tivemos muitos equívocos, ou pecados de acordo com a consciência que se auto analise, Bartimeu passou a enxergar o mundo tocado por alegria muito intensa, a vida segue entretanto para ele em suas aquisições espirituais.

Como que após receber o benefício da misericórdia, de certo que seu foco foi outro na independência conseguida, por ver, ter mãos, andar. pensar e sentir na continuidade de sua existência física, transitória de igual forma a todos os espíritos que temporariamente são revestidos de um templo corpo, para que em diversos níveis de experiências, onde o senhor da vida manifesta suas leis eternas, para serem observadas, respeitadas e praticadas, mais e mais se elevasse, Bartimeu, do ponto onde foi instrumento, para o ensinamento crístico voltado a compreensão do reinado do senhor, que é dirigido ao coração dos homens.


Aquele que detém a sabedoria conquistada nas provas da vida, em sequência de presentes, mais se torna instrumento da verdade que liberta, por essa razão os cinco sentidos postos na criatura humana, nada mais são que instrumentalizações para que com sua inteligente ação em si e na prática da lei de amor, se pronuncie com essa qualidade de alma, sequente que é de profundas conquistas interiores, de forma igualitária oferecida a todos os espíritos viajantes pelo momento corpo diante da eternidade no reinado do senhor da vida.


Não é algo que se possa dizer que não seja necessário desprender esforço, porém amplamente instrumentalizado o princípio inteligente que é ligado a matéria, jamais atuante de forma impensada e quando o faz, naturalmente a lei divina trata por correção de rumo, pois nossas escolhas além de afetar nossos presentes recebidos, geram efeitos, por vezes nos tornando adoecidos espiritualmente, necessitando assim de expiações em provas dolorosas, não como castigo, a dor é uma espécie de fogo transformativo, pois a sentido “vemos nossas necessidades de ajuste diretivo, no corpo transitório instrumento do nosso espírito.



Quem detém a sabedoria jamais atua em qualquer campo de forma impensada, e supor que a cura desejada pelo mestre dos mestres era apenas um ato isolado de cura, pasmos, diante do fato do cego ter nascido desta forma, então, refletindo podemos entender que o alcance desejado vai além da forma vista.


Existe por naturalidade o choque no homem cego que passa a ver, pois mede seus compromissos consigo mesmo e com os circundantes que lhe dividem a trajetória, postos a sua proximidade pela presciência divina, segundo as necessidades individualizadas de cada um, portanto enxergar gera o momento onde o ensino do Cristo deve ocupar nossa atenção, na auto aplicação das conceituações que nos sejam visíveis ao entendimento de agora, porque agora é o tempo de ver o que ainda não vemos, entender o que ainda não entendemos sobre sua mensagem redentora.


Ele curou a cegueira de Bartimeu, para que a partir deste movimento do seu divino sentimento de amor pela humanidade, fosse chamada de atenção a sua boa nova, cegos veem, coxos andam, mortos ressurgem do túmulo, há vida em um plano diferente deste onde somos todos provados, isso ficou bem claramente exposto na cena descrita do monte Tabor, onde ele o Cristo se reúne com moisés e Elias a vista de três testemunhas escolhidas por ele


Quantos olhos vêem não vendo? E quantas almas dizem que vêem e assim dizendo não tratam o sagrado como algo profano, pernoitando na ignorância aflitiva, pois a própria alma reclama na sua ociosidade discernitiva, e ver além da forma eis a proposta educativa deste generoso espírito, traz ensino para que nos vejamos mais profundamente, excluindo a cegueira relativa a vida verdadeira, em seu reinado de amor 


Se cego tatear em tantas eras

E por virtude conquistar algo aqui na terra

É por amar que volto de outra esfera

Para tratar a vista no trabalho que redime e eleva.


Se porventura lograr ser esperança, porque além da vida vivo

Da vida que trago do amor que sinto

Então, terei vista da alegria que seja causa.

Ela por ser doutro em mim permanecerá inalterada


Pode um cego conduzir outros que tateiam?

Se por sincera vista dos meus tantos desacertos

Por certo que ofereço ao campo da experiência

O que tenha, e se me julgue, se me compreenda.


E se a compreensão não for além da forma

Que pela letra indica dor ou alegria que  transmito

Não será falha do meu desejo de amar de além da vida

Sim da sintonia em que me situe em sombrias escolhas.


Mas se calasse minha fala, gritariam as pedras!


Eis que bate a porta o tempo do caminho estreito

Por isso trato por meu amor esperança

Enquanto aguardo por minha vez

Que minha vista seja curada por quem mais veja!


Não estou só nesta jornada.

Ao meu lado ombreando no mesmo esforço ritmado

Os escolhidos. Encarnados.

Pedras rudes sendo lapidadas.


Namastê


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

44 Pensando a continuidade


Desde antigas eras o espírito se aprimora, no bruto o diamante surge a ser lapidado por ele mesmo em seu livre arbítrio como que, por conquista meritória, nas suas experiências espiritualizantes onde sua religiosidade surge, seus relatos experienciais tomam  vulto, como que possuísse em si um potenciômetro, uma vez dada uma volta outra surge por maior irradiação de sua luz em espírito de verdade.

Digam os que não saibam desta continuidade ou nela não creiam, que somente uma única jornada a ser anjo de bondade seja suficiente, e que a bondade vem por graça não por um processo onde se diviniza e se eterniza, em vibracional cada vez mais elevado, limitando o campo denso dentro a pontuações instintivas que o divino limita sua ação, até que desapareçam por inteiro.


Desista do eu sou apenas no campo físico, pois a existência não é um processo do corpo, o corpo é um processo do espírito pois este é o dirigente da forma que para si toma, se elevado por  seu próprio arbítrio se não, conduzido pelas hierarquias celestiais ao aprendizado de si mais justo, onde a cada passo desenvolve a bagagem que leva, para além do corpo como somente espírito 


Diante da realidade pura e simples de ser espírito o que é ou será forçoso admitir por sua consciência de si em diferenciados ciclos, a constatação objetiva, que somos todos viajantes em processo de evolução constante. E o tempo decorrente no estágio de não aceitação da própria realidade, vivencial fora do corpo, será em semelhança ao período da infância na carne, onde tudo parece novidade embora seja uma repetição de experiências já realizadas anteriormente.


Assim podemos ter vivências em paragens sublimes e luminosas segundo nossa bagagem de viajantes na estrada evolutiva, ou em sombrios antros onde nossa sintonia vibratória nos situe. Sem julgamentos, diante das opções de tantas criaturas que se encontram nas regiões umbralinas, pois o caminho é indesviável, “nenhuma ovelha se perderá” essa é afirmativa real e objetiva do divino condutor desta humana idade o que nos remete a continuidade da existência que se nos afigura a justo tempo infinda.


É evidente que os espíritos mais preparados para a compreensão mais justa, verão na escada descritiva deste sonhar consciente do que sou, segundo suas aquisições espirituais. Uns fartar-se-ão na figura de seres com asas sem a necessidade própria de conquistar-se, outros se predispondo a realizar o mesmo caminho proposto aqui e agora, onde amplamente o criador capacitou suas criaturas a realizar aos poucos de dentro para fora, repetindo algumas lições diversas vezes para que se fixem.


A figura oferecida traz assim, a ideia de que aqueles que alcançaram patamares sublimes, a exemplo do divino condutor Jheosua, se debruçam em função da luz interna, no trabalho de contribuição para a elevação das consciências terrícolas ainda embrutecidas, colocando mesmo que sua luz semelhante  ao pirilampo no candieiro como um apaga acende alertando para o conteúdo que trazem dentro, ora no desânimo, tá difícil, ora no bom ânimo eu persisto! Definindo-se por liberto arbitrio ao melhor caminho


Trabalho lento que já toma milênios a perder de vista, uma vez que muitos são agregados os por via de sintonia. “Existem muitas moradas na casa de meu Pai” Roga-se atenção a esperança que é colocada à reflexão, sem que ela seja fator de espera que tudo ocorra sem a ação ativa da vontade que busca agregar valores a si, bagagem no campo do desenvolvimento espiritual, que todos levam segundo suas afinidades vibracionais.


Realizando a  visita do amor, que torna em si sua ação mais sublime, onde viajante se dispõe a servir de ponte, e os semelhantes se tornam terra a  ser lavrada por que dentro escolhe amar sem impor-se, a servir sem pretensões de prêmio, se oferece o pão como alimento jamais esquece o acompanhante em solidariedade ao sofrimento, amparando nas duas esferas do necessário alimento, um ao corpo outro tanto ao espírito


Quem haveria de conduzir tal processo? De onde, de que esfera atua este amor sem fim?

Roga-se que sublimes luzes desçam a terra. Não é o que compreende a lição do digno mestre na escola? Se teu amor te pede ação não demores. podes ser a resposta celeste ao campo de vida

Veja que viajores aflitos buscam ávidos ,vezes sem consciência desta busca movidos por força interna indesviável e se encontram no caminho, existe acaso?Faz-se céu  caminho em tua consciência, de onde podes tratar-se no amor que estejas que por ser verdade torna livre o que andava aprisionado.


Namastê





43 a ovelha do bom pastor


“Nenhuma das ovelhas se perderá” foi a fala do senhor a nossa humanidade, entanto que não se acomodem os maus em seus maus pendores, pois a justiça sendo perfeita porque divina, oferece ao autor da obra o efeito, desta forma cada um recolhe em si o que estando dentro semeia no seu entorno, essa fala trata no tempo do senhor que tudo sabe, o mal é ausência do bem, e a compaixão sendo obra divina, providência ao bruto morada inferior onde, refaz toda trajetória, deste ponto, as ovelhas que se desgarram do aprisco, em função da sua violência serão conduzidas a moradas em estágio tão primitivo ou mais que a própria terra para refazer o seu caminho .

Olhando para a humanidade, quantas vidas em diferentes estágios conscienciais. O mais embrutecido não vai entender o que estamos colocando, mas fica gravado no seu psiquismo o que trazemos a revelia desse, importa que um dia desperte onde esteja, e reavalie seus procedimentos com essa base firmada em seu inconsciente, assim bruto e aprendiz caminham juntos no mesmo presente, chega a hora de recolher os dividendos junto ao que aprende na aplicação prática, então a fronteira que os mantém próximos se distancia, ao que absorve os ensinos se eleva, enquanto o outro estaciona nos primórdios de sua existência.


Ao que aprende absorvendo os princípios faz a redescoberta de si observando suas potencialidades dormentes, desperta-as na prática diária destes bons princípios que o movem em elevação voluntariosa e disciplinada, tendo a vista mais a frente, não como prêmio mérito, sim por resultante de próprio esforço discernitivo, do bem que pode, do que deve por dever a si, tornando o amor uma constante em atitudes, comportamentos e pensamentos, ainda pode reter impulsos menos nobre, mas atento a si melhor se torna


Diante deste quadro presente, onde se enquadraria sem o entendimento da repetição de existências seqüentes, em moradas diferentes aqueles que, não se situando na mansuetude e calma, que prepondera em mentes e corações ajustados e equilibrados, dentro desta vista, de esperança futura se perderiam para sempre? Não seria mais justo diante da perfeita justiça eterna considerar que, o que se embrutece, que tem encontro marcado consigo mesmo no espelho da vida primitiva por justo estágio. Assim como foi a terra mais primitiva, hoje é hospital e ao mesmo tempo escola, e já que os mansos e pacíficos terão ela por herança, anote que os brutos são como o joio que  é  separado na colheita. Almas mais primitivas são levadas por arrasto vibracional às moradas condizentes.


Desalojados, portanto da excelsa proteção do amor paternal e justo do criador de todas as coisas? De certo que não, ele que tem em si e que é desde sempre, justiça e misericórdia, promove oportunidades de refazimento que muita vez nos parece castigo, se não compreendemos o conceito de justiça e o alcance da misericórdia divina. A pista oferecida pelo divino missionário da paz, entretanto, oculta em si algo que se deva considerar sob o ponto de vista da existência eterna dos seres que, nascidos do espírito, vivenciam experiências enriquecedoras às suas personalidades.


Com reclamos por vezes injustos diante da dimensão das adversidades, muito do perfeito entendimento se perde, das verdades mais profundas sobre a existência do espírito humano, posto que o próprio homem teceu a si, no campo das idéias e concepções sobre a transitoriedade da vida e, a sua necessidade de entender de onde veio e para onde vai, equívocos enormes e por vezes sem o socorro de mentes mais esclarecidas, de difícil transpor.


Essa idéia de que “nenhuma das ovelhas se perderá”, nos remete a reflexão de quanto somos de onde viemos, para onde vamos com o que estamos realizando em nós mesmos, e o quadro que se forma pela via da intuição, pois nós tratamos dentro do campo físico de algo abstrato, e que na simplicidade da síntese oferecida quer dizer que, ninguém se perderá, variando o maior ou menor tempo dentro da justiça eterna do senhor da vida, segundo a disposição íntima dos espíritos criados em igual oportunidade de vida.


Existem desvios no caminho, mas todos eles quando distanciam-nos de leis naturais que regem todo processo, exigem de nossa individualidade um ajuste diretivo, acontece por via íntima a cada ser e a insatisfação, o desejo de algo inexprimível ocupa o inconsciente, e como resultado a tempo de maturação a volta da personalidade eterna ao ponto de equilíbrio, onde seu discernimento pode avançar significativamente. melhorando pouco a pouco seu estágio vibracional, do bruto ao mais elevado



No campo da humanidade, como podemos sentir, a violência e os instintos mais primitivos preponderam, são ovelhas que se desgarram e que escolhem a faixa vibracional que desejam se situar no momento cósmico. Claro que isso em demora acentuada, conflita com a lei natural que impulsiona o ser para sua destinação inevitável. Aí se encontram as razões para tanta dor e desarmonias diversas.


Quando o divino condutor afirma que nenhuma se perderá, sua vista está para o tempo eterno, e sua capacidade de abstração e análise muito elevada, oferece uma estrada reflexiva que quando a personalidade encarnada atinge o grau vibracional onde a percepção possa ser atingida, o entendimento acontece de forma clara e inequívoca.


E em repetição as palavras postas no meu passado eu digo hoje neste presente:

Felicidade é ser e estar. É caminhar pela imensidão. Compreender o perdão. Oferecer a vista do outro

Sem os limites do ego. O que sente sobre ser eterno. É crescer enquanto se caminha. Compreender esse processo. Sorrir na jornada infinda do progresso. Mas se chorar também entender que aconteceu algum desvio, e em tempo que pode se perder a vista do entender de agora.O chamado a consciência é esse: Deixe-se visitar pela esperança. E a cada lição que absorve.Se liga ao mais alto e mais nobre. Então a ovelha se sente salva. E o divino condutor a abraça. Venceste... Venceste minha amada...


Eu sei, eu sei... Teu nome sagrado meu amado, então responde feliz…





terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

42 Senhor, senhoras, irmãos.



E foi pedido ao verbo de Deus, ensina-nos a orar, e ele diz "Pai nosso que estás nos céus"

Ao senhor da vida, por Cristo, nosso redentor:


Se posso agradecer pela água que sacia a sede, também por dever do amar dele em mim agradeço, por agora, neste exato momento onde meu pensamento o busca, sem nada pedir, mas sinto o fluir na letra de tudo o que foi semeado em vida, inclusive esse sentimento de gratidão, pelo respirar, pelo contar história as vezes de minha trajetoria, para os que entendam e os que não mais podem dizer que ignoram, agradeço pela pouco compreensão que tenho, pois sempre me oferece o necessário entendimento.


Se posso orar pelos que partiram como se morressem, por eles peço humildemente, o pai que ofereceu a possibilidade de estar em um corpo, parece que o vejo jogando fósforo em um copo com café aguado, só para observar as figuras que formavam, se posso orar pelos que choram que seja bálsamo que lhes alivie o sofrimento, se for pedido que não seja para meu contentamento, sim para que todos possam se encontrar no mesmo reino dito pelo senhor “Vou preparar morada mas voltarei para vós outros, enquanto oro no deserto qual me encontro, como um grito solitário, embora solidário, apenas confio e aguardo seu retorno de onde nunca saiu, desde que tomou conta da consciência de mim mesmo, da mãe que me deu por empréstimo, dos irmãos que me ensinaram lições importantes como seus instrumentos, dos amigos que ombrearam no propósito de viver, apenas viver, sim sou uma das testemunhas do Senhor porque assim ele me fez.


Se posso me comover, que me comova com minhas próprias misérias, aquelas que ainda não consegui erradicar por inteiro, que me comova com o que já tenho, com os sonhos que anseio, com a gratidão em meu coração, também com a compaixão, onde me alivia como um fardo leve que deve ser levado por minha alma, até que finalmente consiga ir para além dela na plenitude de sê-la, a mim como forma de auto perdão, e no perdão e gratidão a todos os que me dificultem a trajetória, pois me fortalecem na perseverança, me comove a luta travada pelo corpo que me foi emprestado com as afetações do meio, e as que eu provoquei por inocente apego em ignorancia, que eu possa me amar como pelo senhor tenho sido amado


Se posso sentir amor dele em meu próprio espírito, é para ser a ti que comigo ombreia em provas por vezes muito difíceis, mas que passam e deixam a têmpera na nossa alma, diante do principado deste mundo transitório, sem que tenham alcançado a consciência de ser, meu amar insiste em seguir o senhor com todo entendimento, mesmo pouco que alcancei por sua misericordioso ação nos presentes que me oferece seu amor, para que também eu possa ser sua testemunha, disso recebi incumbencia e me dou até que os séculos se consumam


Se compreendo  ser amor confio antes, durante e depois, antes que me veja a ocupar o templo corpo, porque através dele me envia arauto, poeta instrumentalizado para dar pequeno testemunho que seja, que ele vem e não tarda, enquanto aguardo que sua vontade seja feita, pois sei que será assim como é no presente, onde oferece bons pendores em oportunidades diversas, fazendo chover bençãos entre os seus fiéis e aqueles que ainda não compreendem sua vontade soberana, sobre a nossa limitada, mas sempre assistida por ele, sensibilizando-nos e nos promovendo a instâncias mais elevadas do pensamento, segundo nossas obras em nós mesmos, se minha obra fosse minha então não seria nada, mas como sou da fonte do seu eterno amor, logro ser como um pirilampo piscante da luz que me fez assim


Tudo posso naquele que me fortalece porque por mim posso bem pouco, nele entretanto ao seu mando que para mim é lei, sempre sou instruído para a necessária ação ao meio, como agora, que alguns corações minha alma toca, onde sou apenas como disse um sábio, apenas outra alma, porque o senhor é tudo para minha, e sendo assim nele tudo posso o que determine para que seja, vezes a luz para que os veem o candieiro, noutras para além dele divisando o cômodo íntimo, para mais além da passagem breve sua eterna luz é como um caminho, para vencer o restante de sombras que ainda insistem em ficar para que sejam preenchidas, pela gratidão pela vida, pelas mãos que me tratam na escrita inspirada, pelas palavras de minha própria lavra, pela influência das hierarquias celestiais, pois seu amor me permite chegar ao ponto de encontro, desde a terra onde sou espírito em um corpo, ate paragens sublimadas do pensar ativo, pois o senhor é Deus, e nele tudo posso naquilo que me instrui a ser, não mais nem menos.


E por essa verdade existo todo  tempo que me concede aqui e agora, junto de tua alma, sendo apenas outra alma onde vibrações da nossa essência trabalham juntas e porque buscamos o santo dos santos, ele em nós com vibracional em justa medida, para que o sentindo em nós testemunhemos ao mundo, de dores e aflições, para que nele encontrem o abrigo, o bálsamo, o consolo, o fortalecimento para vencer onde tantos faliram, ele é o amor supremo, e o sendo oportuniza como agora onde o joio se separa do trigo, e a colheita se faz.


Urgente é amar agora com toda força de tua alma, com todo teu entendimento, a Deus que oferece vida.


Assim seja, assim será para todo sempre


Namastê