Não que seja julgar vossos atos, nas palavras colocamos juntos nosso mundo íntimo, onde medimos o que temos e o que podem alcançar nossos anseios, jorndadeamos pelas palavras colocando nossos sonhos, como que em nós já os tivéssemos alcançado, mesmo que no nosso movimento possamos entender parcialmente que nossas ações são dirigidas ao outro, já que baseadas em nós mesmos, é a nós que nos damos primeiro, entendendo nossas limitações entanto, ansiando transcendência, do lugar comum a um outro repleto de elementos que sejam novos para nós.
Nesta disposição comum a nosso espírito, deixamos nossas pegadas, em umas mais profundas em reconhecido amparo, como que se alguém nos tomasse nos braços, alguém a quem amamos e por consciência não temos o saber de quando e como aconteceu esse primeiro e intenso amor, recebido e dado por consequência, nos atos, nas palavras, nos sonhos, até quando desejamos questionar o quanto recebido e tanto dado, relativos aos efeitos percebidos dos anseios enobrecidos, por termos sido carregados nos sagrados braços do senhor da vida será tarefa nossa ou dele, ou dele que nos permite ser em constantes questionamentos que amar implica.
Então nos esforçamos para dar o que temos, sem a querência de receber o retorno, sabemos que em sua origem o efeito do amor do pai por nós, que por justiça, eterno, oportuniza diversas situações de vida, a semelhança no pensamento criador como na semente, guardando na nossa intimidade, disposições por anseios e sonhos que promovem germinação de elementos aparentemente novos, porém estando dentro como na semente, que vieram de Deus, todo germinar pensado pelo divino, tudo sonhado, todo anseio realizado, todo efeito sentindo, posto que a flor que bela e perfuma, a si se dá o direito de ser a primeira a sentir o quanto é bela e perfumada.
Usamos a forma parabólica nas palavras, porque entendemos que cada ser criado é um universo em si mesmo, único, grandioso e belo, passando pelos estágios provativos para se tornar pleno, há sim os que se demoram na estrada, pernoitam nas situações egóicas, a si negando tantos sonhos por venturas, perde-se tempo nos anseios de ter sonegando ao seu próprio ser, o entender mais pleno das razões de sua existência, despertarão um dia é o caminho certo da justiça divina, no enquanto pensando ter, perdem o que pensam ter, deixam atrás de si somente o viajar pelas ilusões e sua história no despertar, é rever seus equívocos, ansiar por correções já que se aflige diante de si mesmo e rogante por misericórdia a aguarda e a si é dado saber que a terá senão na percepção de agora, mas a frente no processo redimitivo.
O alcance da misericórdia, é ser misericordioso, e quando pensamos no alcance da divina, logo presumimos que sendo perfeita nada se perde diante dela, tudo se transforma, senão no tempo da própria consciência tornada assim, no tempo do senhor da vida, princípio meio e fim, como princípio nele pensamos no que sentimos, e quanto sentimos nos damos em sentimentos amorosos, que como perfume de nossas almas nos encantamentos da existência, nos permitindo ver mais a frente seus efeitos, nossa, aparentemente só nossa contribuição, entanto entendemos que somos passageiros, levando uma bagagem a princípio recebida, para ser utilizada na viagem, como uma realização ambulante no campo das experiências corpóreas, dando o que temos recebemos o que nos falta, na conclusão auto avaliando, reunindo nossas posses retemos em nós nossas alegrias por nos termos dado e, entendemos um pouco mais o tanto recebido.
Não as que nos aprisionam, sim as libertas, na simplicidade de pequenos atos, de sermos irmãos de mesma origem, onde a sabedoria divina nos reúne segundo nossas necessidades individualizadas, dando o que temos recebemos em nós mesmos tudo o que nos falta, pasmos em muitas ocasiões no processo de auto procura encontramos uma porta e entramos, eis o reino, nos mostra o senhor, aquele que se acaba onde existe justiça e paz duradoura, vivendo nele, agindo e pensando por ele, expandimos ao outro as mesmas oportunidades recebidas e permanecemos nele eternamente, pois o que não foi revelado, é que o espírito de verdade nos acompanharia até a consumação dos séculos, estando neste reinado do Cristo, entendemos que o tempo de Deus é sempre, portanto algo há a nossa espera após essa consumação de seculos, chega porque está presente o tempo de Deus.
pax et lux
namastê
Fraternidade meus irmãos fraternidade
Antonio carlos
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Antonio Carlos Tardivelli