Um encontro, uma palavra que se diga, no sentimento que se sinta, uma voz muito amada ouvida na fala sentindo que nos ama verdadeiramente, uma promessa cumprida, um ciclo de fidelidade, um sonho tornado realidade, buscar a verdade e, parte dela no que somos manifestando a forma que estamos.
No encontro, pode vincular-se ao auto encontro, onde se para, se observa profundamente e diante de si nesse processo se apresenta o divino em nós para nosso discernimento, pode estar ligado como um encontro com o outro, nas afinidades, nos sonhos semelhantes, na diretiva de sorrindo caminharmos juntos.
Pode estar na palavra que se diga, na fala sincera e verdadeira do que se sente e seja, um dos nossos prazeres que nossa consciência não imputa como pecado, pecamos quando calamos a voz do amor que quer dizer-se amor, e não dizer que se ama no que se entende que o amor seja, mesmo que no princípio o amor que é divino, promove tal química no corpo que as emoções se tornam abundantes, como se fugissem do nosso controle, e passamos a gostar do sentir no dizer no seu máximo sentido.
Uma voz, vez que saudosa a nossa alma, e já que a saudade é uma parte do amor que fica, nos embeleza a alma como que essa força interna nos promovesse a perceber sentimentos nobres, com relação a nós e ao outro, fonte em nós generosa oferta e o outro como causa do nosso sentimento, se a fala do outro diz que nos ama e sentimos que ressoa em nossa alma o mesmo sentimento, isso é uma parte de ser feliz.
Uma promessa cumprida, que a diversos níveis movimenta nosso sentimento, prometemos seguir o caminho do amor e o fazemos, sentindo por consequência os efeitos, prometemo-nos angariar virtudes e seguindo como se já conhecêssemos o caminho, angariamos a alegria dos frutos em nossa postura, solidária, amiga, que ouve o outro, enquanto se sente em amar de forma transcendente, como se o outro, até muita vez a nós desconhecido, fosse parte de nós desde o princípio, sabe-se se lá, se o senhor da vida não nos criou em seu pensamento no mesmo momento como espíritos, então felicidade também é sentir-se um como parte do todo.
Na parte da fidelidade, a Deus primeira instância, de nos sentir princípios inteligentes gerados pelo seu divino pensamento, sendo a ele, somos ao outro mesmo vacilantes, com tropeços inquietantes, pois se erramos na fidelidade a ele ou ao outro, algo em nós que é dele e está sempre nele nos incomoda, demonstrando-nos a urgente correção que se faz necessária, no campo da convivência estar na fidelidade é firmar-se em princípios éticos, morais, e a fidelidade é estar sempre junto a necessidade do outro, como se essa reverberasse em nós mesmos, nos atendo a ser o que nos propomos com a base nos princípios morais que abraçamos, princípios esses que mais valorizam o nós juntos num mesmo foco, um mesmo objetivo a ser alcançado, que pode durar muitos anos, muitos pensamentos em apoio ao outro e a nós mesmos nos detalhes de nossa existência.
Como se amando o outro em cada segundo, sendo fiéis a esse amar amássemos a Cristo nos seus pequeninos, reverberando suas nuances em enfeites de pura luz e beleza em nós mesmos, no sorriso dado, na voz harmoniosa pacificada que de nossa alma ressurgente, nos indique que amar nas nuances de viver cada momento, é o exato ponto que felicidade é, aqui e agora, e por vista de futuro já que está em nós ser amor, nos encontramos com o ser divino que está no outro profundamente respeitosos pelo estágio de compreensão que este esteja.
É um tanto um sonho tornado realidade porque tomou-se em decisão firme não divisível por nossas inseguranças, seguindo resolutos na formação dentro dos presentes do objeto de nossa procura, por nos tornarmos vontade do pai manifesta em consciência de nós mesmos, onde buscando a verdade do que somos nela nos encontramos, em cada vez mais propósitos elevados a serem alcançados, em uma nuance de auto amor, porque a lei fixada em nossa essência inscreveu-se para nossa observação e prática consequente, que o amor é base para que se encontre em feliz estágio, de momentos, movimentos nossos a serem lembrados e que se somam, quando olhando para o quadro todo de nosso existencial, pensamos, o quanto amamos, como amamos, e nos sentindo amados pelo amor supremo, compreendemos um tanto mais o porquê de nossa trajetória, do princípio em Deus, do que nos oferece como aprendizado sobre nós mesmos nas situações de vida.
Buscar a verdade que no espírito de verdade antecipou-se em nosso auto encontro, porque a buscamos estando com todo nosso amor ao entendimento nela, por ela, fiéis a ela, amando e servindo segundo ainda nossas necessidades de espírito, felicidade é portanto, uma parte deste trajeto contextualizado, e por sermos únicos no universo inteiro, temos por dever sobre nós mesmos, de estarmos felizes com tudo que temos, como nossos anseios e sonhos, os que se realizam e os que ainda permanecem como foco,diretriz que nos conduzem ao próximo sorriso, na busca da verdade em verdade nos libertamos, de todas as amarras feitas por nós mesmos, e todas as influências negativas, crenças vazias repletas de ritos, pois amar e viver o próprio amor em ser, nos preenche em felicidade, pois ser é tudo e o ter no amor é para ser dado, compartilhado, vivenciado, isso nos faz sentir tudo o que felicidade é…
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli