segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

10 O que nos seduz

 





No campo da vida movimentamos forças extremas desde a intimidade quando se nos desperte.Por uma palavra, um aceno ou olhar breve, enquanto dentro, no campo do nosso sentimento, elas convulsionam, para depois na maturação nos objetivos de vida, se harmonizem-se por nossas escolhas mais acertadas. O primeiro chamado a vida é o choro estridente, repetido quando se tem fome, insistido quando consciência de si em seus enganos discerníveis, pecados dizem muitos, equívocos dizemos nós, pois pecado pesa e pode parecer sem perdão, porque nossa é a culpa, equívoco recebe oportunidade nos presentes de se modificar e isso anima nosso espírito.


Em momento podemos sentir paixão sem freio aparente, entanto a essência que é divina, reclama dos desacertos, obrigando-nos suavemente a vencer todas nossas paixões, ou ter domínio sobre elas, pois quem há que não apaixone pela obra em si mesmo, se buscamos a felicidade todo tempo? Logo, todo tempo se apresenta como presentes da divindade rumo a nossa maturidade espiritual, que é a parte que mais importa em nós mesmos, chegar ao ponto de sermos sábios, o suficiente para que como criaturas em jornadas aquisitivas, possamos nos aplicar a sermos como disse o mestre divino “perfeitos como nosso pai celestial é perfeito.


Voltamos em nosso histórico existencial muitas vezes repetindo as lições de vida, ora se aprendemos que amar nos sublima enquanto dedicado ensejo e disciplinando, a auto aplicação dos preceitos em todas suas nuances, princípios, que são leis divinas, isso na madureza espiritual pouca ou total, enseja a prática que nos eleva ao ponto de encontro com as divinizadas consciências, onde ao abrigo do pai eterno passaram com acerto em todas as experiências, e passar por acertos, não afirma que foram seres privilegiados, sem que o campo nas experiências de vida fossem amplamente exercitados, para a maturada expressão do espírito de verdade em nossas consciências, que nos acompanha até a consumação dos séculos como é da lei proferida pelo Cristo há que se sentir ele em nós mesmos.


O que se perde e o que se ganha nessa trajetória de vida? Ganho de harmonia e paz que só por ser nos seduz a continuar na lida de nós mesmos, agrega virtudes como energias que doamos de nós em nossas ações cotidianas, ganho de consciência do que somos por nossa origem, para onde vamos levando a bagagem que trazemos, em resgates ou provas que passamos e, nos tornamos vencedores nelas todas  porque o que nos seduz é o riso largo por ser efeito em alegrias íntimas profundas, do amor sentido ao amor vivido, já distantes das paixões cegantes.


Enfim ser enquanto o ter por desejo se deixa ao desapego, e desapegados somos visitas cada vez mais constantes, em instâncias vibracionais mais acima do ponto que já estamos, seduzidos pelo mundo de  felicidade e paz por qual nós aplicamos tanto em esforços ritmados, descortinando a nossa vista o ser espiritual que somos e por ser assim o que morre é o corpo, apenas ele, e continuamos em nossos anseios de feitos, em amor onde estivermos.


É isso que nos seduz, a eterna vida.

Namastê


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Antonio Carlos Tardivelli