Em uma construção o pressuposto é abrigo então é iniciado um caminho desde a fundação, ao percorrer o espírito encontra movimento em si de dedicada disciplina, mental e física, pois essa sempre será a disposição do espírito construtor na forma, pensa na obra e a vai executando nos detalhes até que se torna o abrigo esperado, a antevisão do abrigo enquanto constrói o anima, e bom ânimo é condição de espírito perseverante, concluída a tarefa de cobertura, senta-se em sombra aconchegante, e diante de si o quadro dos dias todos dedicados a chegar a esse ponto, encontra-se com sua serenidade, pois ela é constituída de uma construção de si.
Ilustrada uma das situações jornadeantes rumo a serenidade, já que o espírito é que gerencia e movimenta suas forças, abre-se ao campo mental meditativo um horizonte infinito onde a construção da serenidade se apresenta em diversas circunstâncias, no silêncio frente a exasperação inconsequente, e quando age sereno sem afetar-se por aquilo que esteja fora de si, buscando a compreensão do outro jornadeando em mesma necessidade de conquistar-se na serenidade, o silêncio em sua eloquência torma possível um tipo de influenciação que se assemelha aquele que percebendo o inicio de fogo destrutivo, arma-se da água refrescante silenciando o fogo crepitante.
Vejam no que sintam a similaridade com as situações de vida que se entrelaçam em processo contributivo das individualidades espirituais enquanto em trânsito pelas experiências corpóreas, no princípio da construção das bases solidificadas na pedra que foi rejeitada, a nosso saber o cristo encarnado, algo há de um caminho diante de si a ser percorrido, desde essa fundação, na solidez dos conceitos lá fixados através do filho do altíssimo, em benefício de nossa humanidade, como autores de nós mesmos por escolhas definidas pelas diretrizes críticas, trazidas por ele como manifesto de leis divinas em normas divinas, para que aquele que constrói-se, tenha uma vista de seu princípio, do prosseguimento como dever individualizado, ate acomodar-se a sombra de suas obras, e por justo descanso asserenar-se enquanto medida por si dos acertos e erros que foram evidenciados durante a construção, em um no acerto a repetição noutro o erro a contenção sem repetir os mesmos enganos.
Veja amado filho, que essa construção de si pode lhe tornar abrigo ao outro, todos os jornadeantes pela temporariedade corporal experimentam em graus diferentes as lições da dor, das inquietações, dos medos, porque tem a argamassa da serenidade construtiva da confiança, aquele que se estabelece na confiança e serenidade, é certamente um abrigo repousante frente às angústias temporais, por vezes até por uma multidão de palavras como a que grafamos por mesmo objeto de servir, quando o vento sopra e o barco soçobra, a vista do cordeiro flutuante sobre as águas, na direção de qual nossa confiança segue, faz com que sejamos uma espécie de arrasto, da situação de angústia e desesperança para outra, onde medita sobre seus valores e encontra similaridade em mesma luta, mesmo que não abrace o mestre divino como condutor individual seu, mas ele, por ser mestre divino, conduz a todos os corações sinceros, e a estes em tempo justo se manifesta.
Assim do ponto de partida ao que sintas agora, mais sereno por visitar-se sem receios, pois trazes em si todas as indicações do caminho que deves percorrer, a partir de um ponto divino de sua essência, no despertar pelas oportunidades na vossa existência, por perseverar no bem que o amor faz quando e quanto se torne expressão contínua da alma, ela que transforma-se de pirilampo vacilante e intermitente a algo dentro crescente em entendimento do que seja, estar no reino do senhor, deixar-se nele, viver por ele todas as situações de vida no lastro do amor que Jesus ensina, passando assim a amar o próprio amor que age, em si por amor a si, no outro que se lhe assemelhe em mesma jornada aquisitiva, construtiva da serenidade por ter reservado-se o direito de seguir essa força interior, que serenamente indica o caminho do amor.
Onde o amor passa a ser condição de ser todo amor que entenda, em todo amar que sinta e que de amar aprenda, Deus sendo o amor infinito atrai para si todos os espíritos que cria, portanto que a sua seja serena para ser bela, tranquila para ser paz, generosa para oferecer todo amar que entenda, o instrutor é divino e atento a vossas escolhas.
namastê
pax et lux
Antonio Carlos/ e a multidão de testemunhas
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Antonio Carlos Tardivelli