Nos movimentos em nosso presente, toda vez que identificamos alguma carência, algo em nosso interior nos indica que, ter campo árido em nós mesmos sem cuidado, é estarmos em mais ou menos longos períodos na dor, entretanto a instrumentalização posta ao espírito (a inteligência), nos promove ao estágio de auto analise do que sentimos, e passamos atentos a nós mesmos mensurando as modificações mais urgentes e necessárias.
Nesta síntese introdutória já compusemos mentalmente alguns dos campos interiores que merecem nossa atenção, e cuidados frequentes, desta forma rogando-vos o mesmo uso, não que seja fácil a princípio, porém nos permitindo um caminhar perseverante na busca por nós mesmos, vamos identificar as necessidades de práticas dos nossos valores, para que saiam do campo meramente especulativo intelectual, para a interação com nossos semelhantes .
A identidade de uma virtude não está na palavra dita, sim nos sentimentos provocados por ela, na ciência de que a estamos praticando de tal forma que, oferece ao nosso histórico vivencial diversificados pontos de luz, onde entendemos mais profundamente essa necessidade que temos de aquisições morais/ intelectuais, em toda atividade manifestativa do nosso espírito, ex: identificamos uma necessidade no outro e agimos com compreensão e tolerância, sendo pacíficos, ora com essa postura angariamos um amigo respeitoso, logo o fruto da identificação da necessidade do outro passa a ser quando uma ação nossa, um ganho para nós, pois nos retorna em maior pacificação, o que conseguimos na compreensão e tolerância passar ao outro.
Qual portanto deve ser compreendido como nível de atuação nossa, observando a necessidade do outro anotamos a urgente caridade material, agimos segundo nosso discernimento com amor e atendemos suas necessidades urgentíssimas, mas é um espírito vivente, e a forma como atendemos se não nos identificarmos com a mais viva caridade, logo, alimentar o corpo unicamente é o caminho mais fácil, insuficiente e o pensar e repensar das suas necessidades espirituais e, em nos preparando para oferecer esse tipo de alimento, lograríamos a perfeição nas ações do nosso espírito, identificando a necessidade e a prática, que via de regra retorna-nos em alegria nas realizações mais simples. Dar o pão que alimenta o corpo e a solidariedade na forma de irmandade que fortalece o espírito abatido.
Pontuando alguns sentimentos que possam surgir de nossa contextualização, bem podem ser sentidos, nos afluentes vivenciados por nossa consciência, outros caminhos aquisitivos na ponderação de como melhor servir na seara do senhor, onde por sua afirmativa, o reino dos céus em nós, quanto mais vívido em nós, mais clareza e discernimento frente as nossas individualizadas situações de vida.
A identidade está portanto em ser, a identificação é viva quando nos movimentamos em nossos melhores sentimentos, passando a prática, quer seja por ações objetivas no campo material ou mental, com nosso pensar ativo…
Pois todo pensamento é sempre uma ação de dentro para fora, da minha essência para a direção da essência do outro.
Fica nossa contribuição a quem queira considerar.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli