quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

3 No pulsar do coração

Torna nosso silencio forma de ouvir a nossa alma em sua divina essência, no pulsar do nosso sentimento nos descobrimos em ouvir em nosso silêncio, quando o pensar egóico silencia a alma canta do  que se encanta, e começa a medir seus feitos, passo a passo, num pulsar infinito de vida que flui do nosso senhor generosa e constante em nós mesmos.

E ouvir-nos no silêncio é uma necessidade imperiosa para o auto reconhecimento, do que somos e do que estamos, no que somos por origem do divino sopro, e o que estamos é uma jornada aquisitiva temporariamente em um corpo, em definitivo por nossa origem, vez que somos espíritos em fluxo de vida interminável.


Quanto interiorizamos nosso ser em nossos melhores sentimentos um rebuscar se sustenta, repensando tudo o que se pensa, reavaliando conceitos antigos permitindo por arbítrio consciente que novos penetrem modificando o primitivo, sem ação preside inação, e a parada nos deixa como paralíticos da vontade, é imperioso que nos determinemos a pegar o leme de nossa história  com firmeza.


Abraçando a Cruz que temos por bagagem necessária à nossa transformação interna, já que o que mais pesa são os sentimentos negativos tornados atos, que ligados a causa por ter efeitos, nós os recolhermos em nós mesmos em algum tempo, do presente, ou se não suportamos o peso de tantas incoerências, no futuro, pois em vida física como existência temporal, só levamos por nos ser dado, o que temos capacitação para carregar, ,mesmo sendo os efeitos obrigatória colheita, somos amparados pela divina misericórdia, não existindo outras sombras que sobre nós tenham domínio, a não ser as nossas próprias cujo dever de preencher de luz é todo nosso.


No pulsar de vida em nós questionamos profundamente o que estamos, porque o que somos no entendimento de nós mesmos encontramos a vibração divina como feito, onde nosso discernimento alcança repensamos tudo, avidamente algumas vezes, pois o anseio do pulsar de vida nos impulsiona, vemos como deveres um campo vasto em nós mesmos, e utilizando a linguagem do silêncio nas constantes avaliações  nunca punitivas, sempre provando que podemos mais no amar que somos.


Então no nosso entendimento, o norte do outro pode ser o mesmo que o nosso, se nos encantamos juntos com as melodiosas manifestações de nossas almas, ela que no conta de nossas lágrimas e porque as vivenciamos entendemos a lágrima do outro, por nossa escolha de amar mais um tanto, e quando fazemos essa releitura de nós mesmos a um ritmo constante, como o pulsar do nosso coração em sentimentos enobrecidos formamos o campo de nossa libertação.


Na forma do entender e amar como necessidade nossa, pois quando amamos nos tornamos espíritos libertos por esse sentimento, que pode bem tornar-se grandioso e perfeito,como é o amar supremo do nosso Criador, que nos oferece o pulsar do nosso coração, e um tanto de tempo desligado do corpo ele  pulsa no fluxo interminável para nosso espírito, pois nosso corpo físico é apenas uma copia em vibracional mais denso, do outro, dito como Paulo antes Saulo disse, corpo celestial.


Como referenciaram a nós os primeiros Discípulos compilando a resposta do Cristo, quando antes tendo mais de cinco mil seguidores, inclusive aqueles que formaram a multidão no seu entorno, quando da multiplicação dos pães e peixes e que se dispersaram como muitos de nós desde o seu manifesto crístico, quando se iniciaram as perseguições religiosas e ou políticas primeiramente nos religiosos do seu tempo, onde ele faz inquietante pergunta  aos espíritos dos doze que ficaram junto a ele. E vós não quereis ir também? e como resposta reverberaram de suas almas: 

 

- A quem iremos senhor se somente tu tens palavras de vida eterna! 


Pax e lux 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli