domingo, 14 de janeiro de 2024

15 Tolerancia e resignação

 



A tolerância como ação de espírito, provém de seu discernimento em evolução na compreensão de si, no estágio que se encontra, confrontando em si o estágio que entenda que o outro esteja, visto que todos estão sujeitos ao processo de evolução, já que quais nos leiam também entendem,  se fizerem uma vista retrospectiva de si mesmos, que ao tempo contado de dez anos por exemplo, lá no teu passado onde te encontravas em um estado temporário de entendimento, no mesmo estacionado, de certo que não te encontras agora, no atino temporal de dez anos diante da eternidade houve transformações em melhoramentos, é uma forma didática de entender que estás no processo, evoluindo em tua consciência de si.


Assim se compreende a tolerância como ação consciente do espírito, é uma das formas manifestativas do amar que se é nas oportunidades de vida, outrossim também se compreende, que a própria existência é oportunidade onde se exercita como uma constante de si, nos trabalhos que envolvam amorosidade e paciência, é próprio da resignação a coragem para o auto enfrentamento nas lições de vida, pois por vezes o silenciar resignado é a força manifestativa do amor ativo, e nossos comportamentos oriundos do nosso pensar ativo é, via de regra a partir de nossa essência, sempre de responsabilidade nossa, sua manifestação na cultura dos efeitos indesviáveis, a nosso bem ou para que nos sintamos em desequilíbrio.


Na convivência a tolerância tem como base a compreensão do outro, jamais distanciada da de si, pois o parâmetro para que seja fraterna e amorosa está ligada aos valores virtuosos que se cultiva de si em si na somatória das práticas dos mesmos, os tais tesouros de alma asseverado pelo Cristo que a ferrugem e o tempo não corroem, pois passam a ser conquistas da alma no exercício dentro das oportunidades de vida, dentro do parâmetro desta virtude “tolerância” se acomodam outras como a paciência fraternal, onde para o executor a partir de si mesmo, manifesta outra face de si, pois a intolerância é princípio de agressividade, e quando se oferece a outra face, a tolerância, se expandem os efeitos da luz dentro de si para a direção do outro, como instrução ou apoio fraterno ao seu processo de entendimento de si. 


Muitos entram por entendimentos equivocados quando mensuram os ensinamentos crísticos sem penetrar no espírito da letra, medem por conceitos ilusórios constituídos pelo ego exacerbado, que não se necessita de esforço para vencer as próprias sombras, discernindo com mais acerto, que a tolerância e a resignação sendo manifestações de espírito, são degraus básicos e iniciais para que se possa entrar pela porta do reino dos céus em nós mesmos, nunca em ociosidade, sempre em atividade, desde nossa essência plenamente instrumentalizada pelo criador, para que realizemos por livre arbítrio nossas escolhas, pois não estão nas escrituras sagradas o princípio da criatura? Não formou o criador o templo corpo dos elementos da orbe, para em que promovendo a ligação de corpo, ao sopro dele mesmo, formasse espírito vivente, pensante em si mesmo para a melhor compreensão do porque está a existir em tantos presentes?


São tantas as afirmativas desta temática que confinamos em partes segundo nosso entender de agora sobre elas nos parágrafos sequentes, como o propósito exploratório em nós mesmos de nossas conquistas e carências ainda não tratadas de forma adequada, porém dado o esforço em discernir sobre nossas escolhas e os efeitos dessas, já pressentindo o colher do futuro, já que a semeadura é livre e a colheita obrigatória, isso vemos da palavra do cordeiro de uma forma positivista, jamais estacionando por tempo infindo em processos de culpas auto punitivas, sim sempre com a disposição de sermos tolerantes para conosco, para estarmos sendo tolerantes para com o outro, sob o lastro de experiências próprias, e formatando o campo da resignação, em um peditório mudo, para que o senhor da vida nos dê forças para entender o que já temos como instrumentalização à compreensão de nós mesmos, sendo resignados diante do que nos prova, aceitando elas de forma corajosa e consciente dos deveres frente a nós mesmos.


Já que a tolerância beneficia no primeiro momento o tolerante, já mais consciente de si na relação com o outro, e a resignação é formativa da coragem para nos submetermos a vontade do criador para as ações nossas diante da construção do nosso histórico existencial, somos os autores do contínuo à proximidade com nosso criador, em que nos direcionando pelo espírito de verdade até a consumação dos séculos, e essa consumação não nos afigura como o fim de uma jornada, sim como uma espécie de diplomação em diversos cursos onde aprimoramos desde nossa essência a vibração do pai, como trouxe o Cristo a todos nós, palavras de vida eterna, essa consumação dos séculos sob o amparo do espírito de verdade é em realidade a continuidade da existência dentro do “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” para um estágio de plena felicidade em entendimento ,em que estando no pai e o pai em nós, sejamos um com ele.


E o tempo de Deus é sempre.


Namastê

Paráclito: Pessoa que protege ou defende: 1 paracleto, defensor, mentor, auxiliador, intercessor, advogado, consolador.



















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Antonio Carlos Tardivelli