A grande questão talvez seja nos situar neste céu, como estado de ser atemporal, na análise de onde estamos vivenciando experiências diversas, não temos a nossa vista a exuberância da natureza? Com o trabalho disciplinado e operoso em honestidade, não tiramos dela o que alimenta o corpo físico e não sentimos quando buscamos entendimento que somos antes do corpo, durante o corpo, e depois deste? Ou ainda, cremos apenas como princípio de nossa espiritualização ou já sabemos porque concluímos que somos um ser espiritual nas provativas da terra.
O corpo procede do corpo entanto, o espírito precede o próprio corpo, porque antes já era espírito, logo um é instrumento para o ser espiritual que, adentrando profundamente em si mesmo passa a sentir esse reinado do senhor da vida sobre si, em si, e para mais além na existência que o senhor disse seja.
Assim, como o reino dos céus está em nós mesmos, mantermos a proximidade do pai segundo suas determinantes, nas leis eternas criadas, é para nós estar sob o reinado dele, observantes de suas misericordiosas ações junto de nós e nos integrando conciencialmente em seu imedível amor.
Assim céu é estar com Deus em nosso sentimento de adoração a ele, tanto faz no grande templo de Jerusalém como um nascido na terra prometida, como em bem distante de lá, como nós os gentios nos encontramos agora, pois o tempo dele é aqui, o agora é a oportunidade que ele oferece, para que em verdade e espírito nele estejamos, e busquemos a presença dele, que está um tanto dentro de cada um de nós, pois o ponto de luz distante ou próximo que veio do seu amor é luz dele onde esteja reluzindo.
Considerando os parágrafos acima, o céu é estar nele onde o ele nos situa, no corpo ou fora dele nas dimensões infinitas geradas por ele.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli