domingo, 14 de janeiro de 2024

16 O homem justo


Por pendulo na plena justiça o equilibrio produzido pelo arbitrio em ser manifesto dela.

A  justiça enquanto divino porto na consciência humana, é divino manifesto junto a individualidade, ainda que lenta na completa compreensão aplicativa, nos tempos atuais, já se diferencia, a que é produto humano e a que no homem o diviniza, enquanto a humana se modifica, a divina já vem na essência factível de ser amplamente compreendida e aplicada,  e podemos mensurar ela no próprio homem,aquele que a pratica desenvolve o senso de dever que tudo o que deseja a si, também o deseje ao outro, isso é amar em justa causa, e esses desejos íntimos por serem justos, estão intimamente ligados no amar-se, amando seu semelhante.

Por justiça aplica-se ao devotamento, vez que a causa que defende seu espírito é o bem que possa no que entenda, que se pode dedicar agora e como consequente justa, no futuro próximo com as aquisições morais e intelectuais que sua inteligência absorve, da justiça divina, nos conceitos quais persegue na aplicação, na justiça humana falível mas que pode ser aprimorada, com a contribuição na evolução da consciência coletiva, e individualmente justa, quanto aos deveres que se entende serem somente nossos, e por essa vista é compreensiva, tolerante, mas não inativa para que o outro entenda também que se lhe aplica, como condição íntima que escolhe ser no estar presente à vida.


O ser que entende a justiça e auto aplica o conceito fundamental, onde por lei de causa e efeito compreende seu avançar constante, trata sua existência em memoráveis situações de vida reservadas à sua lembrança, vez que um os atributos da bondade é a generosidade, oferta de si como justo ajuste em suas escolhas infelizes fixadas no seu passado, e compreende um tanto mais a lei que normatiza seu caminho ascensivo, quanto mais frutos oferecidos como manifesto de justiça, onde a partir de si ressurgem situações de vida, se aprimora no senso do dever, vai tomando para si no exercício de ser justo, o que por dever a si, de amar, estabelece suas conceituações de vida, onde as qualidades de alma merecem atenção para que se desenvolvam e fluam através de suas ações dia a dia como escolha arbitrada.


A individualidade justa, se toma por caridosa e constata os efeitos de ser o que se torna, tendo o amar como princípio imanente, ponto gerado pela divindade em si, se torna branda e pacífica, estabelecendo assim sua grandeza de espírito, quando na forma ou fora dela em seu pensar ativo, o justo por excelência sempre busca em si sua melhor face, se agredido pelo meio ou pela incompreensão, oferece a outra face, como ponto de luz em si mesmo na contribuição que possa, para a educação de si na prática espiritual, como compõe o todo por sua consciência, influencia o agressor a que pense sob o jugo de sua própria consciência, seus atos, ações, pensamentos, pois a injustiça nos procederes humanos quaisquer que sejam, é manifesto do lado sombra ainda não preenchido, por ser presa das ilusões que constrói em seu campo mental, no caminho religioso não busca ser preenchido por religiosidade, no contato com as letras sagradas não consegue divisar o espírito de verdade nelas.


A justiça entretanto oportuniza a todos, que a compreendam a tempo justo, sem saltos quânticos como por imérito ensejo, sim como consequente do entendimento pela clarificação que ela traz em si mesma, por sabedoria plena o Cristo assim a delimita em parabólica palavra, para ser entendida em parte pelo homem, pois esse não consegue ainda medir seu infinito alcance, ele disse: “A cada um segundo suas obras”,  e num primeiro estágio da compreensão, pode parecer que essas obras se relacionam ao bem que se possa ao outro, porém a lei aplicada por essas palavras, também estabelece as obras que devem ser realizadas em si primeiro, por justa causa, no próprio espírito a partir de suas ações, por dizer o que pensa, por viver o que pensa e sente no que age, por estabelecer a sua consciência no senso de deveres que se atribui, pois ao que pede por justiça a misericórdia o alcança,nem sempre pelos parâmetros nossos inseridos nos peditórios, sim por justiça aplicada a nós, por nossas necessidades de espírito, one a sabedoria nos consoladores que vem por ajuda justa, aplicam no atendimento permitido pelo senhor da vida.


Assim por determinância da lei de justiça há que se aplicar a individualidade em sua busca espiritualizante, por compreender o “a cada um segundo suas obras” entre outras afirmativas cuja forma nos remete ao profundo mergulho em nós mesmos, na atuação por arbítrio nosso, por justa medida no tempo que nos é concedido no templo corpo como educandário, o que é limitado  em justa causa por determinância do altíssimo senhor da vida, encontra o campo de trato íntimo necessário, para obter a plena compreensão, contida também nas palavras do Cristo educativas a todos nós “aquele que pede recebe, o que procura encontrar”


Ora se pedimos ao pai alimento para o corpo este nos instrumentaliza dentro das leis, de trabalho, de amor e caridade, em separado para nossas ações de espírito ou juntas no mesmo trato de nós mesmos junto as nossas oportunidades de vida, portanto o que pede recebe o alcance da misericórdia naquilo que precisa, seu pedido por justiça é assim atendido de diversas formas, onde se aplica a auto avaliação do bem recebido para ser o bem compartilhado, e o que procura encontra por justiça divina no campo das oportunidades, ocasiões para ser justo, lições de vida onde junto da convivência com o outro, se aplica dentro da lei de amor e caridade para ser solidário, prestativo, amoroso, pacifico, pacificador, jamais com o intuito de prevalecer como excelso ser diante do outro, mas sim, para ter aprovação divina colocada em sua essência, para que seja pergunta e resposta em si mesmo, pois a justiça divina em sua aplicação na prática instrumentaliza a todos de forma igualitária, não prescindindo dos deveres impostos pela consciência que se esclarece no caminhar rumo a sabedoria que a espera, para ações consequentes naturalmente.


Vejam meus amados, que a justiça como lei divina está por ser manifesta em plenitude dentro da clarificação de entendimento pelos filhos gerados pelo pai supremo, amoroso sempre, misericordioso sempre, que oportuniza conquistas meritórias despertantes de clareza mental, já que as moradas na casa do pai são tantas, e tantas mais felizes do que a vossa, para alcançá-las há que se ter por justiça na lei de causa e efeito, a sintonia por similaridade fraternal, onde as afinidades devam ser manifestas, e a misericórdia divina é tanta e abundante, que oportuniza por atração os filhos mais ditosos em obediência, para os próximos passos de exercício no amar, aos menos esforçados para entender o que amar seja, moradas condizentes com sua vibração íntima.


Tal é substancialmente o sentido real e aplicado dentro da lei de justiça para as tantas moradas ditas pelo Cristo as quais para as mais felizes, precisamos todos nós adequar a nossa vibração existencial, dentro das instrumentalizações oferecidas pelo Cristo em suas palavras, que são leis do pai eterno, fazei mesmo que em parte o que foi contextualizado, e segui em frente vos tratando junto ao espírito de verdade que está em vós, e que vos acompanhará até a consumação dos séculos.


por justiça do amor divino, assim é.


Namastê



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Antonio Carlos Tardivelli