14 Entre dois mundos

Muito embora grande parte da humana idade assim não entenda com apropriado acerto, não estamos separados do Criador, na jornada que nos oferece, o ser supremo alcança o supremado a tempo de seu amor por suas criaturas, isso longe de ser crença, é algo que constatamos em nós mesmos na interação existente na esfera do pensamento, nos tempos primevos, primordial de nossa origem, onde iniciamos o trajeto existencial individualizado, na forma e na constância de nossa criação a imagem e semelhança do nosso criador, estaremos sempre em contato com ele, por diversas instrumentalizações que ele oferece ao nosso espírito.

Vez, com um princípio glandular em nosso cérebro, cristalizado por ferramenta ou instrumentalização como meio comunicativo entre esferas vibracionais,  dentro do processo existencial de instruções diversas, aos espíritos criados por vontade dele, definidos ao campo espiritual, quando na escritura sagrada ele, depois de ter formado o homem (corpo fisico) dos elementos naturais da orbe, criada por ele, sopra-lhe espírito, ou alma vivente, já com toda instumentalizaçao em sementes a serem germinadas no tempo justo e, apropriadamente tratadas pelo livre arbítrio que vai progressivamente se apresentando tratando o individuo como autor de si mesmo. ( glândula pineal, ponto no físico para a interação com o espiritual)

Assim o homem é espírito no corpo a ele fornecido, instado com um desejo intimo de evolução em seu entendimento do que seja, e do porque está em seu aqui e agora, para aprofundamento em si mesmo em sua trajetória, é consolado e instruído pela esfera primordial de sua existência, donde conclui-se após período de maturação,  que é um espírito em um templo escola temporário, a fim de absorver lições relativas às razões precedentes de seu estágio presente, e das implicações resultantes do seu agir de agora e de antes, tendo em vista sua continuidade existencial, ou vida eterna e imortal enquanto espírito se o preferirem. 

Para esse processo iniciado desde a criação do homem, para receber um corpo onde se manifesta na orbe terrícola, já que o renascer da água e do espírito condiciona um esquecimento do antes, onde foi espírito, é preciso por justa causa, em seu processo evolutivo, que possua instrumentalizações que promovam sua ascensividade, isso no processo comunicativo entre as duas esferas a espiritual e a física, foi intensificada e alcançando a muitos, a partir do dia de Pentecostes, entendendo-se que, o princípio gradular (pineal) também necessitava de tempo de maturação, para que ligado ao corpo, pudesse entender que também é espírito, e por ser, é possível com a instrumentalização adequada e o necessário amadurecimento espiritual, haver comunicação instrutiva entre as duas esferas vibracionais, uma de sua origem, a espiritual, outra para manifestar qualidade de alma já adquiridas e outras, em processo de germinação na existência, espírito e matéria e ou somente espírito nas muitas moradas geradas pelo pensamento criador que é Deus.

Não tem o objetivo de atender a  curiosidade essa condição glandular no físico, sim da instrução apropriada em espírito e verdade, onde para ilustrar o ego diria: ah tive meu pai,minha mãe que já se foram da vida física e gostaria de receber algo destes para tomar ciência de como estão, o ego vejam, dita meu ou seu, eu quero, eu insisto, enquanto a natureza em espírito responde de forma adequada a quem queira entender, todos têm a mesma instrumentalização, mas poucos entre os cinco mil seguidores do Cristo estavam suficiente maturados espiritualmente, para receber a incumbencia comunicativa no dia de Pentecostes, pois que aceitem resignados a separação temporária, buscando aprimorar o entendimento dos elementos espirituais em si, como o amor por exemplo, onde ele fala do empréstimo temporário de pais mães e irmãos, amigos próximos também por certo, e adversários que se dispõe a nos confrontar e que nós decidimos o nível de sentimentos que tomamos como vibração de nosso espírito.

Assim de uma forma geral dentro do campo comunicativo entre os dois mundos, que para o espírito inserido no processo consciente de si, é um só, todos em algum grau estabelecem essa comunicação segundo suas tendências ou afinidades existentes, todos são de forma igualitária um “sopro” do divino senhor, portanto instrumentalizados em sua essência para o processo individualizado ligado ao coletivo para sua evolução, análogo a semente que no seu princípio no Pai celeste tem todas as condições para ser árvore frondosa segundo sua espécie, essa analogia se faz necessária nas palavras, para substanciar o campo abstrato do espírito, concorrendo assim como fato consolador, posto que todo espírito passa por suas provas, definindo-se por sua essência impulsionadora a ser o rei da criação, desenvolvendo assim a capacidade de sentir e pensar no que sente, escolhendo os sentimentos que ficam para ser sua expressão de alma;

De certo que esse sentido consolativo, necessita de disciplinado esforço para o entendimento da linguagem utilizada, uma vez alcançado o entendimento clarificado, jamais se perde, amplia o próprio campo atrativo tornando natural, receber e oferecer os ensinos , que tratam de nossa existência enquanto espírito, para que, passando pelas provas instrutivas, conquistemos discernimento sobre o que somos, porque estamos, para onde vamos depois do aqui e agora, o que fica, ao que trabalha em si dos valores morais e intelectuais,desenvolvendo seu campo mental em abstrações que conduzem a compreensão aprofundada, da íntima relação existente entre o mundo espiritual (como uma multidão de testemunhas no nosso entorno) e as conquistas nas lutas íntimas que travamos, afinal nossa essência, sopro divino que nos formou ligando aos elementos terrícolas,  assim determina:

1 Coríntios 13:11-13

11 Quando eu era criança falava, pensava e raciocinava como uma criança. Mas quando me tornei adulto deixei as coisas de criança. 

12 Da mesma maneira, nós agora compreendemos imperfeitamente as coisas como se estivéssemos a ver um reflexo num espelho de má qualidade. Mas dia virá em que veremos de uma forma completa, face a face. Tudo quanto sei agora é parcial, mas depois verei tudo com clareza, como Deus conhece o interior do meu coração.

13 Há três coisas que hão de perdurar: a fé, a esperança e o amor. E destas, a principal é o amor.

Namastê