sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

4 Brandura e pacificação

 


No arquivo da pessoa branda e pacífica salta à vista qualidades de alma, que se leva ao próximo instante o que no agora se faça de si, pode ser uma constatação da inteligência e o que se faz de si quando há influência no outro, a resultante é um tipo de efeito, cuja colheita se obriga a alma, qualquer que ele seja pois é da lei que cada um receba segundo suas obras. 


Um dos  arquétipos da brandura pode ser a gentileza, qualidade de alma enobrecida pelas provas da vida as quais se submete humildemente, pois já que sua alma deseja ao outro o que a si se dispõe a alcançar mais que compreende o outro em batalhas íntimas que se lhe assemelha, isso é fator íntimo gerador de postura gentil na compreensão das afinidades ou não, pois o gentil reage com suas qualidades de alma dentro da postura branda e pacífica.


Enquanto se pacifica pacificando gera bem estar a si e até por envolvimento energético desde sua essência envolve-se com o outro em amorosidade e como tudo lhe retorna, íntima alegria se torna, tomando novos rumos o pacificar-se enquanto sua gentileza pacífica ânimos exaltados, inquietudes , sem o aguardo do aplauso de multidões toma-se por ser sensível a condição espiritual do outro , realizando a docilidade no trato em todas as áreas dos seus relacionamentos, ama porque pensa e porque pensa ama.


Como essa adjetivação da brandura o pacifica por ser opção de vida na análise de seus procedimentos, comportamentos, pensamentos passa a ter as características atuantes do pacificador, onde seu contentamento está posto ao serviço do outro e tem como retorno a paz que o torna muito ponderado sobre o alcance de suas responsabilidades e deveres frente a vida, é um bem aventurado, pois passa a sentir a verdade das palavras a milênios ditas” bem aventurados os pacificadores pois serão chamados de filhos de Deus” e isso o animal sempre ao prosseguimento.


Pode parecer difícil num primeiro momento, pois todo ser necessita deixar a infância para a madureza, compreender o que é no que faz de si, é a premissa para o melhor entendimento, por ser brando o é consigo mesmo, pacifico detém a paz em si que oferece, não por privar-se das provas educativas ao discernimento, sim por aceitá-las humildemente submisso a vontade superior que lhe direciona em vida.


Assim essas qualidades trazem satisfação e alegria as almas que as cultivam vencendo seu primitivismo, descerrando o véu para a verdade libertadora oferecida pelo Cristo: “conhece a verdade e a verdade vos libertará”


Namastè




 



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Antonio Carlos Tardivelli