O que se expia e o que se prova?
Os males feitos como colheita obrigatória.
O exercício do bem no espírito já instrumentalizado.
Os erros do passado no presente angustioso
A coragem do auto enfrentamento superando os aparentes impedimentos.
Da mentira arbitrada a verdade onde se vê, no atraso de outrora, em angústia como sofrimento
Na misericórdia que se dá àquela que recebe com entendimento
Do ódio e da revolta do passado ao presente em idiotia
Da lição apreendida a prática repetida onde aprende elevar-se
Da insana violência contra si e contra os outros na deficiência física
Do apego anterior ao desapego que se faz presente
Assim a expiação pode trazer de arrasto a prova, mas a prova repetida à exaustão para que as sobras de sombras sejam preenchidas, estas elevam a condição de alma que se regenera.
E onde entra Jesus nesta história?
Veja o amor em sua mais sublime expressão, observando a terra com tu o fazes, o tanto de desamor que nela impera a revelia da lei maior, se teu coração se contrai angustioso com a condição que ela se encontra ainda, depois de mais de dois mil anos da passagem do mestre, quanto mais ele não se ocuparia de nós visto que é e foi no passado aquele que se compadecendo e obediente ao que o Pai celestial determina, veio corporificar-se, demonstrando como chegar a plenitude do amor.
De certo que o que nos prova é a própria existência, entanto ela é dádiva divina, pois é nela que angariamos valores morais, damos um trato na inteligência para nosso progresso, avaliamos nossos feitos diante da vida vezes nos alegrando noutras nos entristecendo, porque também temos em nós a centelha do amor do pai para ser, no trabalho disciplinando nossos espíritos, encontremos a paz duradoura, o reino dos céus em nós mesmos, não como apenas palavras que ele proferiu, mas como consciência nossa do que somos, no que estamos, e no futuro que nos aguarda venturoso por certo se lhe observamos em nós mesmos seus ensinamentos.
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Ele é o consolador posto que isso mesmo disse de si quando afirma” Rogarei ao pai para que vos envie um outro consolador”, ora o filho quando roga ao pai celeste no mesmo instante este recepciona o pedido, tal a sintonia do verbo divino com o pai criador, e o tempo de atendimento foi no exato momento do pedido feito, porque o pai está no filho tanto que afirma em outro momento, “ eu vos deixo a paz, ou seja o entendimento maior da lei amor a ser praticada por toda a humanidade, e “vos dou a minha paz” ou seja, a paz de quem atende a vontade de Deus e a põe em prática na assistência aos filhos menores, pois o Pai é nosso, como nos asseverou na prece que nos ensina.
Assim quando estiveres em provas ásperas e difíceis apoia-te nele que é o caminho, enquanto expias o teu passado para corrigir-se no presente, observa a verdade que ele é para que tu também sejas como ele, que é vida, se torna sua, por essa razão é que podemos chamá-lo de nosso salvador,pois veio para os doentes de alma como nós, que vacilamos onde a firmeza de propósitos se anuncia urgente em nossa prática vivencial, que pedimos tudo e ainda não entendemos o campo da instrumentalização que amplamente nos capacitou a ser no estar aqui e agora.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli