Distante da terra mas com destinação certa o que seria um mundo onde a perfeição de sentimentos, atos, comportamentos beiram a perfeição na relação entre os seres. Distante porque neste exato instante muitos sucumbem pela fome ou pela sanha gananciosa, daqueles que pensam ter o poder e o perdem sobre si mesmos sendo arrastados pelos efeitos de causa em si mesmos, que aliás a dor é também efeito que tem causa, e enquanto em mundo de expiação e prova, todos detem igualitária oportunidade, de mudar e não ter mais o que expiar, de ser provado e alcançar a sublimação necessária ao próximo passo.
Aqueles que os habitam não estão ociosos, com o chamado ao serviço meritório respondem alegremente, se auxiliam não por ganhos em reconhecimento sim por postura amorosa frente a obra em si mesmos, são dedicados obreiros do bem numa outra instância onde a preguiça mental não ocupa tempo útil com frivolidades, antes usa todo seu potencial de inteligência para alcançar sublimadas condições de espírito, são estudiosos da natureza, bons e generosos uns para com os outros, jamais egoístas querendo ser o centro das atenções, estar em Deus na oração que tornam todo trabalho, no pedido atendido, já conscientes de o que lhe é dado como instrumentalização.
Nos mundos felizes não entra a vibração pesada do ser meu, tudo é de todos e cada um só absorve segundo suas básicas necessidades, não existem disputas quem tem dois um doa gentilmente, quem administra o faz com a sabedoria do amor, cujo grau elevatório bem distante da prática coletiva na terra, não existem divisões de castas, cores epidérmicas ou religiosas pois o senso comum ´já está plenamente fundamentado do amai-vos uns aos outros, assim como a consciência do senhor do universo criador e provedor de vida, seus corpos sutis sobrevoam distâncias à velocidade do pensamento e quando o desejam bicorpoream em situações de atendimentos fraternos, reuniões construtivas sempre edificantes, ou simplesmente junto a outros no apreciar da arte cênica embevecidos e felizes.
Profundos conhecedores da natureza íntima de seus sutis corpos alimentam-os no intenso e ininterrupto vibracional de sua essência que reconhecem divino provimento do senhor do universo nele só adentram os de coração purificado, onde não se aloja mais o instinto predatório, a luxúria, enfim alcançam tal grau de consciência que a época dos instintos, não passam mais que ser lembranças longínquas de um passado bem remoto, e se retém algo é somente a educação espiritual discernida.
Tratam-se fraternalmente importando-se uns com os outros, atenciosos e sempre prestativos, amigos da caridade verdadeira em seus atos pensamento, conscientes da força de seu pensar ativo sempre estão agindo com eles em sintonia às situações construtivas edificantes e amorosas, é o bem exercitando o máximo bem, o amor que procura as nuances de amar para mais amar na constância de ser, calmos e pacíficos, generosos e bondosos, veja meu amigo, falamos aqui do coletivo e ao mesmo individualizado, todos agem na mesma sintonia a bem de todos,
É natural ensejo a constante ligação vibracional com o Cristo, no pensar, no realizar, no intuir, no construir com palavras e atos pensamento, tudo gira em torno do amor a Deus amando ao próximo como a si mesmos, utilizam a linguagem universal do amor para comunicarem-se, como são almas antigas, conhecem muitas línguas mas sua comunicação sempre se dá pelo pensamento, e quando recordam em si mesmos as linguagens mais antigas estas servem para instruir sobre elas por sua sabedoria em amor, não tem sentimentos que desejam ocultar, aliás nestes mundos isso inexiste todos são livros abertos porque o que está inscrito e praticado em um é prática comum em todos.
Podeis pela descrição, vista como um breve lampejo, parcial das situações vivenciadas nos mundos felizes, comparar com o estágio ainda primitivismo da vossa terra entretanto, como disse vosso condutor e guia, modelo a ser seguido, “tende bom ânimo” , vossa terra já está na separação do joio e do trigo e para ai só virão para o mundo regenerado, os mansos e humildes de coração que a têm por justa herança.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli