Não há sobre a terra luz que retenha sombra, ela de si preenche em todas as instâncias, onde a vida palpitante convida a criatura para que em se encontrando no amor a si, ame de semelhante forma ao outro que jornadear ao seu lado, tendo a sua vista na majestosa criação divina, tanto quanto pureza de coração alcance, Deus, a vista de sua alma.
Quando a fala é de alegria, a mansuetude se encontra no coração, mesmo quando a aridez ao campo íntimo se apresente, fulgurante proposta de vida a si se impõe, pois seu espírito a cada passo se aprimora, ve espinhos na rosa mas mais valoriza seu perfume e beleza, faz da pétala tocada pela brisa da sua alma na forma de aceitação onde se dobra a vontade condutora que é divina, quando se machuca nos espinhos desta flor que chama vida, agradece submissa pois em si encontra cura para a dureza de coração.
Cada vez menos adensado seus pensamentos e sentimentos, toma-se por generosa oferta tudo o que graciosamente recebeu da vida, aberta mentalmente a ser sabia um dia, jornadear pelo campo das dificuldades momentâneas no corpo mais denso, reunindo em si forças virtuosas, onde dissipa a escura face que ainda tenha adormecida na ignorância de si, ansiando apenas preencher-se do amor que é desde sua origem, e esse sentimento uma vez desperto na amplitude de oportunidades de vida que se lhe oferece, em si se alegra por suas conquistas progressivas e constantes.
Na linguagem desta luz interior que é universal, sua fala se apresenta de diversas formas, umas auto educativas por perseverante busca, outras respostas encontradas em si mesmo como se já tivesse tido outras vidas, outros tempos já passados em somatória de experiências ritmadas repetindo muitas vezes as mesmas lições de vida só que mais aprimoradas. Nesta grande viagem para dentro para expor o que transporta em ser.
Encontra alegria em compartilhar o que já seja, como que na consciência dos deveres com os quais se compromete, ousasse frutos de temperança, na paciência, no perdão, na beneficência onde voluntariamente se dá o direito de ser a luz que tenha, para ser mais luz como efeito do que oferece a vida. Deixa-se tocar pela verdade, encontra nela abrigo seguro para os próximos passos ascensivos, dá de graça o que de graça a vida lhe oferece em divino acervo colocado dentro para que com perseverança as virtuosidades em si desperte como oferta de frutos de si mesma, e com alma agradece.
Ah sim a flor perfuma no silêncio das eras e claro que da luz divina foram trazidas na forma de sementes, generosas que germinam, embelezam perfumando, como a alma soprada no corpo, com todas as sementes divinas dormentes para serem despertadas no campo das experiências de vida. E invariavelmente essa luz interior como força divina posta, dita a alma todos os passos que deve percorrer e conquistar-se, sendo beleza de natureza divina, como que fadada à felicidade plena, vez, depois de passar pelas provas terrenas.
Ah dirão demência, como assim a flor como que se pensa, de certo que por ser pensamento divino posto a forma, traz em sua beleza o amor divino manifesto a quem a veja ou sinta, se êxtase, depois de esforço consciente por seguir o modelo e guia, a luz divina em si se intensifica, é como o abrir da flor depois de aflitiva condição em romper a dureza em si, germinando as belezas de alma que já em si retenha despertas. Luz interior manifesta se bem nos entendes.
E quando olhamos o jardim terrestre por essa vista nada mais é agreste! Irmãs como que luminárias em intensidades diferentes se apresentam,no lar mais suntuoso ou na resplandecência que se oculta no recanto diminuto do casebre tudo sendo luz em perfume torna e se eleva levado sempre pela presciência divina para ser reconforto como agora tua alma ouvindo a minha e ao mesmo tempo a sua.
Que te torne perfume, lume na paz que o próprio Cristo deu a ti para ser no estar aqui e agora. Quando de sua afirmativa “ Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
Namastê
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli