De certo que do ponto que estavas ao que te encontras anotarás situações em vosso histórico, onde compreendendo um tanto mais em função de vossa maior madureza espiritual, vitimado pela incompreensão do outro, te sentirás incomodado, porque está tão à vossa vista o caminho mais acertado para a convivência pacífica, enquanto o outro, os pequeninos, inexperientes, ingênuos até, te confrontam em grau de aspereza que te revolta muitas das vezes.
O olhar atento entretanto para ti mesmo, não vê o outro como agressor, sim como quem questiona se estão realmente fixados seus princípios nobres e a que ponto estes vos norteiam os procedimentos, de onde pode surgir em ti, a tolerante postura diante da ignorância, inexperiência e até ingenuidade frente aos fatos de vida, tornando-se parâmetro fora, para que avalies seu condicionamento já disciplinado por ti interiormente, posto que não modificamos o mundo fora, ele nos influi para que vejamos o exato ponto que estamos, quanto a tolerância vinculada sempre a capacidade espiritual de perdoar, sim toda ela é espiritual isso porque quem viveu seu histórico de vida passada, foi teu espírito, quem vivencia vosso presente é vosso espírito, quem tem a vista esperançosa de futuro é vosso espírito.
Se dobrado diante do amor supremo, deixando-se conduzir por ele em vossas vivências, anotadas virtuosas posições muita vez relacionadas com vosso silêncio diante das ofensas a ti proferidas, vossa espiritualização em curso, denota nas ações pensamento, vosso grau de compreensão ou de ignorância de si mesmo, assim sendo quando avaliados os procedimentos a ti dirigidos, são seus valores íntimos que te trarão auto pacificação e dentro dela a tolerância para com o outro, diante disso vossas posturas construtivas de ti mesmo, trarão a cada passo uma maior e mais constante capacidade de amar-se amando o outro.
Anotando em vosso histórico existencial somente posturas fraternas e amorosas no campo da convivência, e isso como processo auto construtivo de paz e harmonia em ti mesmo, trarão as vossas açoes vez como observador de si, vez com o movimento de amar observando como pode ser útil tudo o que produzes com vossa criatividade no campo do serviço meritório, sentindo assim a paz interior, onde mesmo que o mundo convulsione a vossa volta, em posturas equivocadas dos aprendizes em atraso espiritual, ainda assim, tua vista de observador da intensidade e propósito do vosso amor, trará sempre as situações de vida serenidade ponderada e manifesta a partir dos princípios morais em amorosidade fixados em ti mesmo em função de vossa busca de compreender-se no contato com o vosso semelhante.
Veja que todo princípio motor que vos conduz na existência precede o corpo, como isso se daria se vossa existência a ele estivesse confinada, de certo que sobram os argumentadores do que “morreu acabou” entanto a vossa consideração por argumentação do que sabemos, já que não temos ainda capacidade de explicar Deus, de como nos criou, precedente é nossa existência no pensar dele, já que somos um sopro dele quando tomamos a incumbencia dada por ele de sermos gerentes e cuidadores de um templo corpo que nos abriga o espírito, e por consequente auto amor exercitado, quando cuidamos nós do que nos alimenta o espírito, o tal alimento citado pelo Cristo, quando instado a cuidar do corpo por seus discípulos, este afirma, meu alimento é fazer a vontade do meu pai que está nos céus.
Ora, o que podemos nós, os mais pequeninos do Cristo, identificar como vontade do supremo senhor da vida? Não nos ofereceu o senhor a exemplificação de ser amor, e quanto esse sentimento formado em nossa origem pelo sopro divino, como condução íntima inscrita em nós, nos aplicamos nos presentes concedidos a nós, em um corpo antes fora dele, nele e após ele, onde em nossa trajetória oferecida pelo pai, vamos desenvolvendo a tolerância como virtude, por vezes na forma de silêncio, noutras por exemplificação dos princípios que temos, ainda no mesmo campo de ação contribuintes para que o outro adquira o mesmo parâmetro que nos serve como norte, naquele que diz sobre si e verdade é, “eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao pai senão através de mim”
A compreensão destes valores em melhor patamar não nos separa por ideologias religiosas criadas por nós, antes aceitamos serenos, que sendo o amor do cristo perfeito como é o do pai celestial, ele conduz toda a humanidade pois quando se manifesta em um corpo, não gerou as ideologias nossas, veio por pura caridade, nos indicar o caminho para o amor como verdade e vida, que oculta nele, nos ofereceu uma de suas célebres palavras “ Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”
Ora a paz que é do Cristo provém de seu histórico vivenciado por ele, na perfeita observância do amor do pai que está no filho, visto que quem ouve ou vê o filho, ouve e vê o pai, percebe que a paz deixada é feito a vivência dentro das leis eternas do criador, e a paz que nos dá ofertando como sua, são por nós entendida como sendo ele modelo e guia para nossas ações em nós mesmos, porque essa paz que nos dá é formada pelas ações de amar que nos capacita a ser se queremos ser, sem nos violentar, deixa a nosso arbitrio amar ou não amar, tolerar ou ser intolerante, compreender ou estar ainda vacillantes, inexperientes da aplicaçao da paz, ingenuos pensando que a virtude se alcança por graça imerita, não por segui-lo na pratica das leis pacificadoras ao nosso espirito, que nos tornam, pacificadores, portanto ramos de consolação aos aflitos, arvore frutifera em bondade, generosidade, fraternidade, esperança nossa para oferecer ao outro, entre tantos alimentos ao nosso espirito, quando se nos dispomos a realizar a vontade do senhor da vida, no existencial de espirito que nos dá por ser um “sopro” dele, do eterno senhor da vida;
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli