Quando o sol nascente demonstra aos olhos sua luminosa beleza, e a alma se acha entristecida, como se soubesse que chegará o seu derradeiro momento, onde presume que tomado por uma dormência escurecida nada mais existirá de sua consciência, afinal a luz que se vê refletida em diversos matizes de cores, ao olhar que mais que vê, sente a beleza, não mais será vista como se a morte existisse como um fato, e nada além da vista do corpo que oferece movimento a consciência. Seria como premiar os maus pendores em detrimento de qual valoriza a beleza do momento, tendo em vista a vista do espírito.
Quais seriam os referenciais para a justa medida, do sentimento que alerta o ser que o último dia é o recomeço, nunca afigura-se fim de jornada, ela prossegue e os referenciais podem ser encontrados no próprio ser, que pensa e sente, analisa empreende, algo que ao que nada tem, o que lhe pode ser tirado é o campo das ilusões, em quais se situa, medir pelo parâmetro temporal do corpo é evidente que para a vista do corpo há um último dia, onde a convivência parece que termina, entanto quando pela justa vista, que não sente somente a forma e se sente espírito, a existência prossegue e o que levamos para esse recomeçar é o ponto real, para nós que estamos o que somos.
Pode parecer complicada a vista das palavras trazidas, mas não, há nelas uma simplicidade intelectual interessante, sendo aquisição em generosa oferenda a vida a bondade, como estado de ser mais se completa e segue-se que no levar o que somos com a semelhança do eterno em imortalidade, é como uma bagagem que em levando se multiplica em aos pensados e sentidos onde quer que se esteja, vibracionando o estado de ser em semelhança ao aqui e agora,onde somos tocados pelos efeitos da bondade que oferecemos como nossa, e assim, outra virtudes de alma em nossa bagagem.
Triste é ver a violência e as guerras, muitos não poderão ver o sol renascente em beleza, reiniciam a jornada antes de que fosse espírito no templo corpo, e bem podem levar em sentimentos raivosos, revoltados, inconsequentes para consigo mesmo, porque toda violência que se pratica com o outro, primeiro a si mesmo se violenta, acampando em lugares sombrios em muito sofrimento, porque assim como a virtude desperta alegria, vez que o que sobrevive a matéria é o sopro divino, quando a maldade impera, o egoísmo sufoca, a angústia da alma se apresenta, e muita vez não reconhece o presente que lhe é oferecido, se acha morto o pobre coitado! Ou um morto vivo que de si não se oculta nunca, olha a bagagem que leva e lhe pesa no espírito.
No último dia para que não te amedrontes, é um tanto realizado em ti que preenche de luz os seus temores, onde a vacilação imperava a coragem se apresenta e foi modificando sua postura, onde se equivocava em seus valores, a perseverante busca de se sentir espírito foi clareando mais que o sol, que ama a terra aquecendo ela, onde o espírito é provado na angústia de parecer morrer todo dia, e realmente para o corpo é assim, como uma visita que se faz por tempo determinado e onde a providência divina já fornece a passagem de volta, e o que se espera da individualidade, é que reúna ganhos de vida, discerníveis no bem que entenda e possa, mesmo os que sejam detalhes minúsculos, já que o sol, em analogia, vibra luz em cada uma das menores frações friccionado, e manifesta em sua majestosa resultante, de luz, junto a tantas estrelas no universo imenso.
Assim somos nós os espíritos criados pela perfeição divina, perfeitamente simples e ignorantes em nossa origem, porém com a potencialidade de ser sol um dia, que começa hoje? Não! Começou no primeiro dia majestoso e belo quando o senhor da vida diz ao universo, Que haja luz e a luz foi feita. |Por essa razão perfeita em si mesma o ultimo dia é o momento do retomar no reconhecimento de si no que esteja, olhando para a bagagem que traz, e abrindo-se em sentimentos de amor à vida, que procede em jorro infinito do Criador de todas as coisas.
E de nós os seres pensantes, por hora, princípios inteligentes ligados à matéria. e nem mesmo a matéria morre ela se transforma, como nós nos transformamos nas repetidas lições de vida, reunindo em nós amar que somos tendo-o como princípio de vida desde o primeiro momento de nossa consciência de nós mesmos.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli