sábado, 23 de março de 2024

23 As virtudes


No homem de bem o senso de justiça é plenamente fixado, consciente de seus deveres trata-se por despertar em si virtudes quais se tornam norte para seus comportamentos e atitudes, ama universalmente pois entende o ponto de origem comum a todos e seu senso bem sabe que o ponto por mais elevado que esteja,será igualmente atingido por todos os seus semelhantes, conclui-se da fonte de eterno amor, portanto se sente parte deste amor onde esteja e se auto aplica os princípios de justiça, amor e caridade.

Nele seus  questionamentos mais íntimos são libertadores das amarras que ainda detenha sua ascensão consciencial, probo revê seus consentimentos em vida na análise de acertos e enganos cometidos, nos acertos acentua-se sua ação contributiva para ser a candeia sobre o alqueire, nunca oculta, a não ser por sua humilde postura, e mesmo nela, traduz-se por ensino vivo vivenciado para além das palavras pronunciadas ou escritas de sua alma, vivencia o amor buscando sua utilidade dentro da convivência consigo e com o outro, pois o bem em si sempre se aprimora em renovadas vistas, e seu senso o faz rever seu enganos corrigindo, buscando a própria redenção e liberdade nos conceitos críticos.


No período ou ciclo onde sua fé parece-lhe tornar-se fria, inativa, rebusca-se no conhecimento de si entendendo que somente existe em função da ação criadora do senhor de sua vida, toma-se por ser amor de origem do supremo amor, percebe no que sente a bondade divina condutora de todos os seus presentes, sente-se filho deste ser supremo e como tal observa atento às leis divinas ainda dormentes em si e atento a esse campo íntimo dentro das oportunidades germinativas das virtudes, se aplica com todo empenho.


Submete-se humildemente a justiça suprema, tendo por medida de suas aflições o resgate de si mesmo, aceitando as provas, as dores, com o espírito de louvor e gratidão, por sentir-se com possibilidades futuras ou já sentidas no presente, desta assistência suprema que em sua perfeita sabedoria inscreveu em sua essência, como um caminho traçado para a grandiosidade em ser pleno, e todas as aflições sentidas em sua jornada as vê como lições educativas para essa sua ascensão, em outra palavra, onde se redime, se sente e entende, que maturado seu espirito novas dimensões no aprendizado, sem dores se apresentam a sua vista, em esperança de vida futura na sequência dos presentes que promovem sua consciência de ser o que se faz de si.


Sua ação realizativa é o bem pelo próprio bem, o que o torna caridoso e amoroso todo tempo de suas ações no corpo, mesmo aqueles momentos onde seu ser vacila no compasso de ilusões passageiras, permanece resoluto na prática da virtude que opciona por seu arbítrio realizar a partir de si na direção do outro, sem qualquer guarida por reconhecimento, premiação, louvores por seus acertos, pois entende em seu mais profundo sentimento, que o premio por estar no bem é o proprio estado de ser, porque assim escolheu estar em todos seus presentes.


Desmembra os conceitos educativos que elevam, em nuances didáticas, vindas de sua própria alma, ou essência divina, reconhece que o provedor de vida oferece oportunidades realizativas e dá por sua escolha seu melhor empenho realizativo, é bom, humano e benevolente para com todos, sempre atento em seu melhor esforço discernitivo pois entende que sendo do amor supremo um tanto desse amor nas oportunidades que lhe são oferecidas, a bondade, o ser humano enquanto divino ao mesmo tempo, o conduz dentro dos ditames da benevolência consigo em suas tarefas, com o outro na aplicação dos deveres que a melhor consciência de si pode conceder. E essa consciência bem sabe que é instrumentalizada em seu manifesto pelo senhor da vida.


Toma por guia a caridade, se percebe ainda sombras do egoísmo, busca erradicar pele presença sublime da vibração do criador em si desde que este disse seja no princípio que é Deus onipotente, pois sabe intuindo que a luz do senhor preenche ampliando em suas escolhas seu caminho redimitivo o preenche, enquanto educa no caminho  de seus próprios deveres para consigo e para com o outro, na justa medida que avança em seu discernimento já não reserva em si ódio ou desejos de vingança, acreditando que isso o confina aos aprisionamentos aflitivos para sua alma desejosa de elevação.


Sua indulgência pelas fraquezas humanas tem seu fundamento na pedra rejeitada pelos construtores, o Cristo, e por seus ensinos entende que também tem fragilidades, assim, vendo o outro como seu semelhante e acessando todo amar que possa entender, compreende aceita resigna-se perdoa, instrui com o que aprende exemplificando como fez e faz o Cristo, em todos os presentes que lhe são oferecidos como oportunidades realizadoras do bem que possa e que já entenda no que sinta, pois o amor providencia efeitos curativos a quem ama, no primeiro tanto, no segundo onde o discernimento o amplia, no terceiro quando se torna fato natural no manifesto do divino em si, dentro do campo da humanidade .


Podeis ampliar amado, a compreensão das nuances do homem de bem, ligado ao amar do Cristo, quanto mais compreendas e virtudes deste amar expresses, mais natural a ti ouvir o chamado, Venha meu amado, porque tive frio e me vestistes, tive  fome e me alimentaste, tive sede e deste de beber. Pois tudo o que fizeste em teu melhor esforço a qualquer um dos meus pequeninos, foi a mim que o fizeste.


E a alegria deste momento cosmológico, ninguém retira pois é conquista!


Ora, trabalha, confia.


namastê 


Leitura recomendada : Evangelho segundo o espiritismo capitutulo  XVII FEB


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Antonio Carlos Tardivelli