No verso que se diga, amar eu posso
no dever eu sinto e realizo as suas nuances.
Nem sempre posta a vista por reconhecimento
sempre no silencioso amar em função do amor existente.
Vibra um tanto na essência, outro no eu posso
tornar culminância dos meus atos, ou renegá-lo insano.
Diz meu verso para que eu escolha o que grafo sobre ele,
e minha consciência alerta, nunca seja apenas palavra
Logo o verso pode ser manifesto da consciência ou sua ausência
o ato de amar torna o verbo em beleza, sua ausência sombra intensa.
Nos dois casos onde a escolha atua,pode ser agora, pois o amor é sempre
e a sobra de sombras em negativas, é preenchida no mesmo sempre
Em um verso pode-se encontrar limitação da linguagem,
na afinidade em amar somente completude, onde verso dá o que tem
E se desperta a vontade de entender o verso em amor que sinta
agrega outros valores luminosos que se tenha
Vez que amar tudo que posso seja verso escrito,
em que se torna após isso, é o porto da esperança, se a alcança
Discernindo o que seja no que esteja ativo,sentindo, mesmo que se engane
o que está sujeito o elemento que lhe seja causa ou efeito
Logo assim, o verso que trago pode motivar efeito
de luz ou sombra que outro verso traga
de mim para ti que o meu leia
e de ti, que se esconda em seu medo.
A liberdade é inimiga da sobra da grade aflitiva
e o pensamento é a porta que se abre
Se meu verso completa o que te falte, não é penúria
palavra tosca sem sentido, que te aflige como grade
Antes te liberta, libélula esvoaçante, ou pirilampo em luz de dentro
pontue tua luz em outro verso, no que digas ou que sintas
pois assim o meu é feito, de minha alma para a tua
sem ocultar-me para que se veja no que sinto e sintas a ti mesmo
Libélula esvoaçante ou pirilampo vacilante
As libélulas são predadoras, Pirilampos são notórios por suas emissões de luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli