O sagrado sacerdócio, no quanto tenha de divino é regido pelo eterno, tudo o que é gerado tem seu toque intransferível, da menor das sementes tira uma árvore de aconchegante sombra, como criador de todas as coisas ele eleva às alturas sendo o único que pode dizer isso é santificado, tudo mais, em nossa humanidade é fruto de nossa pequenez no entendimento, favorece-nos entanto a um caminho, oferecido a humanidade por seu amor em um de seus filhos, e não derroga a lei que gerou, de uma mulher, templo sagrado santificado por ele surge aquele que traria, e trouxe o reino de eterno alcance.
A terra recebe então por Maria ele cujo reinado não terá fim, consagra-nos ao pai celestial e dita por ser verbo santificado pelo pai, as leis normativas para a convivência neste seu reinado de amor, que se fundamenta todo ele em uma das eternas leis que o homem por referência a si gravou um dia na pedra, amai, e quando ressoa esse mandamento no ventre de um mulher corporificando esse para através dela, na lei de sociedade se tornasse possível a compreensão dos homens aquilo que o criador espera de suas criaturas, assim como o artífice humano quando na sua inteligência cria um instrumento musical, deve ter notas perfeitas, para que encante e eleve quem o ouça.
Assim entoou obediência e aceitação Maria de Nazaré, e no conto de sua história presente e em seu passado as virtudes se somaram, na obediência “Que se faça em mim segundo tua palavra”, na aceitação pois ao contato com o sagrado emissário Gabriel, que tonou-se verbo divino chamando-a de bem aventurada, de certo que em suas qualidades de alma anteviu até o calvário, que ao seu coração surgia, mesmo assim, em seu sagrado amor a mãe se apresenta nos valores da obediência e submissão a divina vontade, pois esta ama tanto a humanidade e esta nem sempre entende a profundidade deste amor divino, fragmentado no coração materno, necessário porto a que nos viesse o Cristo.
Bem aventurado o coração que sofre os rigores do corpo, como templo provativo ao espírito, e este escolhe os caminhos da obediência ao amor em si, de sua sagrada origem, dizendo na própria vida, faça-se em mim segundo sua palavra, e vemos por isso um jubiloso futuro, mesmo daqui deste ponto do universo chamado planeta terra, morada dita de espíritos infelizes, mas na dor, oferece o Cristo dentro da lei de amor do pai à humanidade, na analogia com o nosso bem pequeno, ele o pai nos ama de forma perfeita, e nos fez seres amor para viver esse sentimento, em todo instante de nossa existência, bem poderemos alcançar a perfeição possível nos manifestos do pai como seus filhos, vez que do ventre sagrado surge o verbo, trazendo a verdade de que o Pai é Nosso, e nisso se encontra nossa alegria.
Vejam os que quiserem ver, pois o amor do pai é um convite inserido em uma lei de eterno alcance, se nos consagramos a buscar o entendimento, ele nos abre os portais de luz em cada um de nós, pelo espírito de verdade, que nos repete insistente, seja obediente, aceita a prova com coragem, saiba que és filho e bem a aventurado se torna, na humildade com qual recebas os corretivos em ti mesmo, que são de vossa necessidade, sendo que o pai que rega as sementes fecundando-as, para que se tornem alimento, quanto mais nos dará e dá, se de coração dissermos desde sua essência posta em nós, “Seja feita a vossa vontade” e essa é condição íntima para entrar no reinado do Cristo, seja feita em mim a sua vontade, ressoando na vibração do nosso ser a mesma fala da mais sagrada mãe.
Assim quando falamos do sagrado templo que corporificou a nós o Cristo, de forma respeitosa também a chamamos de bem aventurada, entre todas as mulheres, ela que nos reserva o aprendizado na obediência e aceitação, mesmo com a presciência de que uma lança transpassaria seu coração se dedica ainda no tempo presente a socorrer e amparar os filhos do eterno mais desditosos. Por ser sagrada em nosso coração sempre vamos a ela recorrentes em nossas aflições, e sempre nos mostra repetindo as prédicas do formoso sermão do seu filho muito amado, ressoando ainda hoje em sua perfeita formação, um caminho que se oferece a nós, santificante, e que nos conduz a Deus nosso Pai, como foi dito pelo Cristo, O pai é nosso, e repetimos referenciados no amor de Maria, a mãe também é nossa.
Começa hoje um desejo antigo, desde o pequeno quarto onde flutuantes figuras vestidas a rigor como se vestiam ao tempo de Yeshua ou Jesus se preferirem, onde se acomodavam sete pessoas se apresentaram esses outros enviados, um deles, era a nosso sentir a mãe sagrada, e a ela sempre recorremos em nossos temores, criança ainda só vim a entender o quadro muito mais a frente, para esse relato de hoje onde junto dela meu intento é transfigurar-me na sua presença.
Ave Maria, cheia de graça, o senhor é convosco, sejas mãe junto de nós mostrando-nos seu sagrado filho.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli