sábado, 9 de março de 2024

3 Vamos ser felizes?

 

Yehoshua, considerando que ele está em todos os rostos, bem poderia ser essa aparencia visualizada


Por ser momento se o quer ver multiplicado, gerando sentimentos traz por arrasto compreensão do que seja, longe de não ter causa é sempre dentro que se a encontra, na lógica quanto se analise esse estágio que vos parece passageiro, entanto se em felicidade se encontra é sempre resultante nunca ao acaso posto. É como um caminho visitado por muitas almas que a procuram, se ansiosas para o encontro veem tudo à sua volta, mais que a vista da beleza sente os efeitos dela.


O cego de si entretanto, só percebe as pedras do caminho, onde seu andar invigilante tropeça, às vezes na mesma pedra, e reclama; há providência divina? Se houvesse  aplainaria meus caminhos para que eu não tropeçasse, ou seria alerta, olha a pedra! Pobre vista de si mesmo, lamúrias, revoltas, inconformação na prova, sem se dar conta da beleza circundante que como bálsamo ao bom entendedor se apresenta, trata a si por ser infeliz sem compreender todo quadro onde é provado seu espírito, por isso, por misericórdia a divindade lhe permite momentos de sossego, refrigerado pala brisa no calor escaldante, a água borbulhante da fonte límpida para lhe saciar a sede, mas está no estágio de somente perceber as pedras que tropeça por própria imprevidência.


Se vamos ser felizes completamente é preciso mergulhar no que nos ensina cada presente, e na somatória de todos os momentos vamos retirando lição que lhe seja consequente, na tempestade angustiante há o abrigo da esperança e de uma força divina dentro, que sente que se está em prova, e o que se prova no campo das escolhas feitas está sempre a nível dos sentimentos que cultive, com seu pensar como quem recebe a prova de caminhar muitas vezes pelo mesmo caminho, onde sinta as pedras que lhe atiram a incompreensão humana, porém nunca desiste de si mesmo, em sua busca por completar-se no campo da felicidade que se sinta, mesmo nas vagas tempestuosas, onde a paz dentro se instala e não há força que a delimite, ou que a violência desarmonize.



Investindo a partir do que se sinta, para melhor compreender como a felicidade se multiplica, por ser momentos realizativos íntimos, e a partir deste campo passa a despertar seus sorrisos contagiando para que surjam outros, a partir da mão estendida que ampara, ou do pão oferecido a porta para o Cristo, pois se interiorizou que tudo o que se faz ao menor dos pequeninos é a ele que se faz, é como se estivéssemos diante do seu olhar compassivo, nos motivando aos sentimentos mais enobrecidos, que na somatória dos presentes se tornam para nós uma constância natural, sempre pronta ao serviço, é algo que não necessita dos holofotes, é como um pirilampo oscilante entre as próprias sombras e a luz interior que o criador concede.


Como se vagasse pelo ar procurando olhos tristes, para que num piscar de pirilampo, trouxesse de dentro das criaturas uma espécie de força oculta, que trata a própria alma iluminando o presente que vive, quando se reúnem os pirilampos do Cristo, no afagar do consolador prometido, no espírito de verdade que abre todas as portas ao entendimento mais profundo, e que só repete a exigência para a fatalidade da felicidade que se viva, no fazer ao outro o que se deseja  receber, é assim que o espírito de verdade atua, para que quem ande em trevas veja a luz que pode ser irradiada de si.


No abraço amigo que se dá porém, também se recebe pois é caminho de ida e volta quando se abraça, recebendo com diferente diapasão vibracional de sentimentos que ocorrem, sempre de uma alegria íntima quando integralmente se recebe, até porque até no receber abraço que pode despertar os melhores sentimentos, e isso se torna marca indelével que chamais lembranças, como parte do amor que fica, e existem múltiplas formas de abraço, aquele silencioso instigado pelo espírito de verdade, que roga ao pai para que sua vibração alcance um terno diapasão, para acrescentar silenciosamente compreensão, paciência, tolerância, perdão.


Aos poucos a alma vai então compreendendo e sendo convite, vamos ser felizes? Ou vamos pernoitar na condição de pirilampo que oculta a luz de dentro? Para multiplicar os bons sentimentos em nós, a felicidade é uma construção, onde se aplica a alma a assentar os tijolos da humildade com ternura, da compreensão de si para compreender o outro, dando tudo o que tem para ser lembrança feliz ao outro, porque passa a entender o que Francisco de Assis, digno enviado para salvar a igreja do Cristo, é dando que se recebe! É perdoando que se é perdoado, é amando que se é amado, e ao morrer já que a morte como se vê à vista do espírito de verdade, é uma passagem de volta que se traz no alforje, e quanto mais sentimentos nobres, que são as riquezas da alma generosa, sejam cultivados no caminho em qual se lhe é oferecida as provas, mais harmônica e bela se torna.


Deste ponto, em nossa modesta compreensão da vida, o sermos felizes se torna uma realidade, pois na somatória de nossas ações em pensamentos e atos ao meio, retemos todas as máximas de amor que o Cristo, nos consolando, ensinou-nos no caminho que ele é, na verdade e na vida, única forma para sermos realmente felizes;


namastê 



ou esta, se o amares um tanto





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Antonio Carlos Tardivelli