sexta-feira, 8 de março de 2024

2 Do humano ao divino


Sempre que nos surja o pranto, ou a dor que nos desconsole, a indagação indesviável sempre se apresenta em síntese, porque ? A partir do porque no silêncio de alma quando essa se faça, em análise minuciosa, entrando no entendimento de vida onde ir mais a frente é imperiosa realização, passamos a nos medir como seres espirituais em uma jornada física, que como uma escola,nos ensina o autoconhecimento necessário a compreensão mais justa.

Existem umas que são efeitos naturais visto que os sistemas corporais são, ora instrumentos provativos a perseverança, que é em síntese uma qualidade do ser que sobrevive a matéria, todo ele espiritual, que prossegue no auto enfrentamento em seus presentes e neles, oferece suas respostas, podemos reconhecer alguns efeitos de nossas obras infelizes em nós mesmos, mesmo agora, entretanto, como seguir em frente é disposição de espírito que se imortaliza no que faz de si mesmo, tendo o mesmo princípio e justa medida de possibilidades elevatórias, torna mais suave ou dificultosa a jornada toda ela em função do próprio ser espiritual que é.


Logo quem se espiritualiza nos pendores virtuosos define seu futuro mais venturoso desde agora, o que age ainda por instintivos impulsos menos dignos, na análise criteriosa dos efeitos da lei eterna, tem seu sofrer como correção de rumo diante da misericórdia do divino provedor de vida, vez que na nossa vista de agora toda dor tem um propósito, assim como quando há exagero na alimentação do corpo físico por nossa escolha, recolhemos os efeitos do desequilíbrio provocado por nós mesmos, assim é em semelhança na análise do ser espiritual que somos, onde toda ação tem reação consequente.


Escrevemos nosso histórico isso é indesvivavel conquista, há os ricos de espírito que não deixam que o molde da esperança se desfaça frente às provas, antes seguem resolutos como se ansiando a paz que a aflição no corpo impõe vezes por corretivo, noutras para que desperte enquanto espírito em suas potencialidades adormecidas, como se estivesse o anjo oculto na veste corpórea, claro bem entendida a palavra anjo, como um espírito que se conquista como humano no divino em si mesmo.


Passa a ser o que carrega a própria cruz, meritória como seja ela, absorvendo as lições que o próprio esforço promove, quando segue um mestre, vai até o ponto onde compreende seus deveres frente a própria existência, sendo o autor  na alegria consequente dos acertos, isso promove sua consciência do seja ser humano no divino acervo de sua própria alma, educada por milênios, pois a vida segue em um interminável fluxo divino, a esse ponto discernido, o que trazemos em nós de humano é movimentado por aquilo que trazemos de divino.


Isso naturalmente vem em decorrência de esforço, onde se desenvolve o discernimento, pois há os que se acrescentam negatividades na revolta por se sentirem injustiçados, onde tantos podem sorrir existem lágrimas copiosas, a grande diferença no aprendizado sobre a dor, é a postura digna diante dela, pois ao seu incômodo por vezes alongado, a disposição íntima pode ser de auto aprisionamento, onde não se veja no que reserva o futuro em esperança, e isso só o divino em si quando acessado mostra, por isso autores não atores de contos fictícios, sim de vida em verdade e espírito em seu fluxo interminável. 


Assim a cruz pode ser pesada agora e , medida sobre outra vista, não limitada e circunscrita, pois só levamos a graça e o demérito, a graça da vida é divina o demérito, é por escolhas infelizes a serem transmutadas, isso é alcance da misericórdia, nunca castigo, já que seguir em frente é uma espécie de destinação a todo espírito, na medida em que absorve virtuosas posturas a cruz que leva por vezes aflitiva, torna-se leve pluma esvoaçante, pois o espírito é livre, na forma é limitado, não se conhece plenamente, mas está a caminho e isso é movel de esperança em futuro venturoso, portanto, traz em si o humano e o divino.


Do humano pondera sobre o que pode levar mais além, e por justiça eterna se a cruz nas aflições se acentuam, a graça da vida por sempre cobrar seus dividendos, há quem plante e o que planta-se obrigatoriamente por lei divina colhe=se, assim diante desta vista de nós mesmos, ensinada pelo Cristo encarnado pela mais pura misericórdia, aprendemos o caminho da virtude bem distante das lágrimas copiosas.


Ser livres ou presos nas desventuras é portanto por nossa escolha que permanecemos em ou estado ou outro, discernindo entre o humano que levamos por causa da lei de amor que é divina, e reconhecendo nas lições de vida que estamos no trato do divino em nós vamos moldando nossa existência continuada, pois aí se oculta sabedoria divina do senhor da vida.


Criando espíritos imortais estabelece um caminho aquisitivo pela liberdade no arbítrio, e podemos todos nós trazer a tona o anjo ou o ser primitivo, muita vez não tendo posse de si quer a posse do outro, o que é um grave equívoco que aprisiona por longo tempo na dor, causada pela distância de Deus auto arbitrada visto que o altíssimo é misericórdia e amor na mais alta significação do verbo.  


Sejamos felizes




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Antonio Carlos Tardivelli