Cada presente que nos é oferecido tem seu aspecto peculiar, e neles vamos anotando no nosso histórico as escolhas feitas, em análises retroativas somente desta existência física, podemos nos encontrar em profundo conflito com nossa consciência, justíssima avaliadora e sentenciadora, em cujo estágio de auto confrontação que nos coloca sempre, determina nosso processo mais ou menos longo do resgate de nós mesmos, pelo parâmetro escolhido por nós, no nosso caso, o Cristo.
O que nos alimenta o ânimo nesta jornada são as descobertas que fazemos enquanto espíritos, visto que a dinâmica observativa de nós mesmos nunca cessa, a vida quando reconhecida no seu valor é como já vos foi dito, um contínuo fluxo no campo das experiências oferecidas como educandário pela providência divina, quando limitada é a vista, repletos de temores quanto ao futuro incerto, quando esclarecidos entretanto, é no corpo como uma viagem de curta duração, o natural medo quanto a conservação, como instinto se apresenta, só que à vista do esclarecimento do contínuo fluxo, não mais atemoriza, é como tivéssemos quando para o corpo viemos, trazendo a passagem de volta, com ganhos ou perdas segundo a justíssima avaliadora.
Logo uma vida pode ser para nós semelhante a uma oportunidade de serviço, segundo o sentido profundo quando do convite do senhor para que em o seguindo, nos tornemos pescadores de homens, e essa pescaria necessita de nossa determinação de nos lançar ao mar da convivência por vezes repletas de incompreensão e indiferença, nada que nos faça desistir do intento de seguir a ele, pois as situações de vida nos conduzem a reunir entesouramento de alma, guiados pelo espírito de verdade a nossa proximidade sempre que nossa consciência solicite.
Essa proximidade nos oferece a vista a contribuição possível a nós para identificar carências e nos prepara para as ações edificantes e educativas, no contexto desta proximidade somos educados na prática da verdadeira caridade, aquela preconizada nas assertivas do sermão do monte proferido por Yeshua, que como uma escada ascensiva nos indica a forma de agir em cada circunstância,na humildade, mansidão, pacificadores, misericórdia, pureza de coração, e quando nos tratamos no caminho oferecido por segui-lo adentramos ao entendimento do reino dos céus em nós mesmos.
Assim à vista da humildade, nosso exercício se baseia na compreensão de em qual grau como aprendizes nos colocamos, aprendizes de nós mesmos evidentemente, pois o tanto que em nós seja presente, produzimos pelo exemplo como ele nos ofereceu, as vivências construtivas, apaziguadoras, instrutivas pois a pescaria de homens se dá pelo discernimento clarificado das virtudes que se tenha cultivado dentro, para oferecer a vista qual pode nos receber dignamente, estes os que se comovem diante das expressões do nosso espírito, são aqueles que nossas ações separam quando na rede de nossas exemplificações, até por palavras é certo.
Na mansidão, como virtude enternece qual a sinta, pois é produto desta uma irradiação de nossa essência que vibra amor e compreensão, portanto estamos neste ponto, dando ao outro tudo aquilo que gostaríamos que nos fizessem, com aceitação e brandura que comove fragmentando os elementos que barram nas criaturas o ligar-se ao espírito de verdade, por exemplo que se seja, diante das agressividades deste mundo transitório, onde nos educando, passamos a ser exemplo influenciante ao outro para que este assim também se descubra em ser.
E assim com as demais assertivas do mestre yeshua no seu sermão, pois para isso é necessário que sejamos nós em todas elas ativos membros do reino dos céus, que ele afirma estar em cada um de nós, cabendo-nos identificar isso, educar e ampliar o alcance destas qualidades de alma que jamais se perde, só se soma como um tesouro e que nos faz ao segui-lo conhecedores da verdade que nos libertou e nem sempre estamos onde queremos estar, já que as realizações a exemplo dele, que veio como uma luminária em nos iluminando, nos torna nas oportunidades de serviço que se apresentem, seus fieis seguidores.
Estando este reino em nós por ele nossa consciência age, produz pensamentos, sentimos, vivemos intensamente em cada oportunidade de serviço.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli