De toda palavra a primeira sempre foi origem de todas as coisas, existe desde sempre, pois a voz do senhor é dita e ela pode ser ouvida em nossa alma, quando há vacilio como um alerta surge, não coma desse fruto, ou ainda um chamado para que se exercite o perdão e a benevolência, se muitos dizem, ele pede isso ou aquilo para que faças, a voz dele em tua intimidade confirma ou rechaça de pronto te alertando, mais uma vez, não coma desse fruto, pois muitos que dizem ter conhecimento da suprema vontade, estão surdos só ouvindo o próprio ego.
Na construção de seus históricos, pois vives mais uma vez renascente da água e do espírito, discernir sobre os frutos é tarefa individualizada, quando se obedece à ordem posta em nossa essência, melhor se ouve, melhor situa toda a criatura na paz e na temperança, preferencialmente o espirito criado quando atende essa voz, não diz para que o outro faça assim ou assado, exemplifica estabelecendo em seus pensamentos e fala, dando forma a expressões de sua alma, como um fruto a ser compartilhado por atitude serena e construtiva de si mesmo, contagiante do ponto de vista daquele que também ouve a voz divina; Esse fruto me é agradável, seu oposto não!
E assim passo a passo nas diretrizes de eterno alcance, pois elas todas como leis divinas, e muito delas na alma semeada pelo altíssimo, surgem e ressurgem na existência oferecida, como uma espécie de voz de um mestre interno, que nos educa no caminho do amor ao amar supremo, da compreensão do amor de Deus existente em nós, que nos instrui para discernir sobre os bons e os que distanciados da lei eterna, onde nossa liberdade de escolha nos situa, mais acima, como fossemos pássaros alados com levezas diversas em nossas almas, ou rastejando nas nossas próprias sombras, quando não atendemos a voz que nos diz: Não coma desse fruto pois me desagrada.
Sim há quem não mais ouça, até que a dor provoque nova busca em suas essenciais posturas, para despertar de seus maus pendores, na surdez que se auto aplica, pois essa voz divina individualizada como se fossem muitas, repetem e repetem para todo ouvido, ampliando o leque de seus instrumentos e estes são chamados, filhos do altíssimo, que exemplificam na obediência e em desapego, silenciando o ego, vigiando os pensamentos e sentimentos quando em prova, pois há que se ter as faculdades de alma despertas, que o são durante a jornada toda ela espiritual, apesar do corpo que nos limite, por isso responder a essa voz de dentro, na produção dos frutos por nossas mãos, nas expressões de nossos pensamentos, nos faz como filhos obedientes em justa causa, no combate as próprias impropriedades na surdez, aprendemos o valor de dar para receber.
Assim para entender o fruto que deve ser absorvido, bom ou desagradável ao senhor da vida, ele oferece o campo de atividades no templo corpo, e no sequente fora deste, onde o ser se define como terra boa, ou pedregosa onde nada germina, por ser árida, agreste, nunca abandonada entretanto a própria sorte, quando no campo da humanidade, pois há exemplificações diversas, dos frutos que se deve observar como bons alimentos apropriados a própria alma, e aqueles outros, que dizem venha por aqui que encontras verdade, se tu ouves a voz interna que se ocupa de ti como verbo de divino alcance, discernindo, verás no campo oferecido pelo mestre interno, o que te convém seguir ou não, se alimentar ou não, concordar ou não, atribuir ao campo de suas exemplificações ou, atrever-se ao campo da verdade que te liberta, dos falsos profetas.
Que afirmam aos gritos esse fruto é agradável a Deus, venha. Porém se conheces a árvore de vida oferecida no madeiro infamante, e aplicas a ti mesmo todo dito da lei divina pelos lábios sagrados de Deus no Cristo, mais que ouvir, sentes em ti mesmo, apiedado por eles, em seus enganos discernitivos, e em tua piedade ativa ofereces outros frutos de ti mesmo, pois entendes que há um reinado dele em ti, ele que é caminho verdade e vida, a nortear seus passos, para que não sejas confundido, quando na tua jornada redimitiva que amplia vosso discernimento, situando-te no que estás com o conhecimento do que és.
E o bem de Deus como verbo divino, flui também através de ti, pois por escolha te situas na presença dele, como agradável fruto de teu próprio espírito. Às vezes, pode ser dito como nosso, pois no espírito de verdade nos alimentamos sempre através dos tempos.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli