4 Caminho, verdade, vida

Por viagem um corpo temporário, instrumento instrutivo onde aquisições e perdas acontecem, perde-se o primitivismo adquire-se transcendência, visto que a existência do ponto de vista da essência que é divina é interminável, o contar do tempo é um ciclo todo ele voltado às experiências de espírito, para que situe-se nas melhores escolhas que felicitem, trata-se neste ciclo, como que estivesse em um educandário, rumo a sabedoria, nunca sem esforço pois o único elemento que vem de graça é a própria existência, cujo valor se lhe acrescenta no entendimento de leis que eternizam, é pois uma viagem onde o aprendizado deve ser absorvido, cultivado como consequente, ações edificantes.

Para o caminhar nesta viagem é como se lhe tivesse inscritas as diretrizes básicas, reconhece a divindade criadora em todas as situações de vida, como fosse esse ciclo, agendado, preparado, projetado e ´planejado com base em elementos postos na própria essência de ser a qual chamamos consciência, ela desperta, considera no mestrado da existência que deve opcionar desenvolvendo seu discernimento, onde procura fora o que sempre esteve dentro, como um espírito de verdade formatando sua essência para a jornada de auto compreensão de sua origem e dos propósitos divinos para seu aqui e agora. 

Existe nesta viagem estadas diversas, em uma o ciclo de aprendiz de si mesmo, noutra parte para o importar-se com mais alguém além de si, no terceiro por ter norte íntimo fixado reconhece intuitivo a verdade, nos contos de vida, que os simples e puros de coração contam, e recontam sem cansar, é o estar no terceiro estágio, onde se reconhece a verdade pelo toque dela em seus sentimentos mais profundos. É eleger-se nesta busca por conhecer-se, tratar a própria essência nas ações para que se torne luz no candeeiro, iluminando com fé e conhecimento da verdade pura e simples, que torna a vida bela por ações edificantes.

Essas ações que edificam tem um norte, da pequena Nazaré, da sublime estrela da manhã, YEHOSHUA, não compreendido, vilipendiado, agredido, crucificado, entanto do seu coração amoroso como fonte eterna de ensino e condução, estabelecidas as leis pelo eterno, ele instrui nelas todos aqueles que buscam sabedoria, e essa aquisição de espírito faz com que as falsidades, ilusões, sejam vistas e despertem compaixão, quando noutros não em nós mesmos, ressoa em nós a profunda verdade, “eles não sabem o que fazem”, logo é preciso neste caminho com ele entender, buscar entender, aplicar o que se entende em ações edificantes, que no ponto de aprendiz pensamos ser ao outro, no ponto onde nos servimos do alimento da verdade aplicamos a nós mesmos, e na maturidade alcançada percebemos que somos todos instrumentalizados para sermos arautos de Yehoshua.

E já como instrumentos dele educados, diciplinados, vamos percorrendo o caminho chamado vida, encontrando nele o porto seguro da verdade que liberta, dá vida plena onde o amor a sua semelhança nos tocando nos incita presente após presente, a seguirmos em frente, onde a desistência frente às lutas íntimas que travamos nunca será opção, nos momentos aflitivos onde a fé vacila mergulhados nas águas revoltas educativas, sempre está nossa esperança ao estender nossas mãos suplicantes, e ele nos eleva ao ponto necessário frente às nossa fragilidades para nos tornar resolutos, fortes em coragem, determinados a alcançar o entendimento do que já temos por deveres junto a ele.

Não em grandes feitos a espera de reconhecimentos, pois sabemos que na nossa humanidade nos construímos nos detalhes mais pequenos,  em nós mesmos passo a passo, é assim que é com a humanidade inteira, nela se acomodam, retardatários, aprendizes, servidores, discípulos do Cristo, invariavelmente são guerreiros no mestrado a si mesmos, aprendendo com a verdade que ele trouxe como um caminho de descobertas a serem percorridos em nossa existência a qual chamamos vida, Por isso em sua ciência de si mesmo ele afirma: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, todo aquele que é da verdade ouve minha voz e me segue.

E só podemos entender sua fala por nós mesmos na adoção por nosso arbítrio dos seus ensinamentos, e o ouvir a sua voz porque ele é espírito, só alçando o voo de liberdade que verdade nos faculta por lei eterna, de causa, o Cristo, de efeito nos tornarmos seus apóstolos, ou discípulos, usem a palavra que quiserem, elas servem para que se entendam uns com os outros, chegará o dia que estando o verbo em nós e nós nele, seremos um como ele é com Deus.

Namastê