“A boca fala do que o coração está cheio” e no conteúdo dos sentimentos, por mais que vos apequene em vossas auto análises, algo há de divino na gota de chuva que cai, e se observares, sempre rega a terra no momento mais adequado, como fosse presciência na escolha das gotas para as sementes fecundadas, explorar então nosso campo íntimo, com aceitação, e ao mesmo tempo, firme determinação em auto superação, é a condição para que se acesse os pendores de alma já tratados em existência infinda na nossa adoração silenciosa sempre.
Quando dita o senhor “Vem e me segue que vos farei pescadores de homens” dito isso aos seus discípulos primeiros, ressoa na existência humana após esse momento eternizado como lei para o exercicio do amor, de forma que, ao seguir pelo caminho crístico, permitindo-nos ser filhos do altíssimo, no silêncio onde nos recolhendo em nós mesmos, buscamos a orientação mais precisa e ela nunca nos é negada, de certo que o senhor nos dita que devemos estar ativos nos deveres quais nos insere na compreensão mais aprofundada, detalhes onde o serviço se apresenta e vamos nos rebuscando mesmo à escrita silenciosa, onde somente o tocar das teclas é ouvido.
Que ele o senhor precise de nossa ação, sendo sendo ele a suprema perfeição, é claro que devemos ir por um caminho em mais clarificado entendimento, somos nós que dele precisamos todo tempo, mesmo aqueles corações mais empedernidos nas ações menos nobres, tem ele oferecido oportunidades não percebidas, devido ao campo em trânsito em proprias escolhas sombrias, entanto, em havendo os que escolhem as sombras egoicas, muitos são os que neste exato momento, silenciam em adoração ao divino senhor da vida, muitos no lavrar a terra atentos a sua disciplina neste trato, pois na terra o agricultor que adora seu senhor no silêncio ritmado da charrua, é aquele que oferece alimento à mesa farta, e na que falte a própria natureza humana a saciedade busca.
Há o silencioso e ativo amparo dos que tem a mesa farta, se ocultam em seus cômodos suplicantes a que a oportunidade de ser útil, se lhe apresentem com maior constância, e a quem pede pois recebe, a incumbencia aparece, desde o ritimo de seu coração tocado pela compaixão, e não é a compaixão um processo de adoração silenciosa ao senhor da vida? Ele mesmo se compadece dos seres espirituais que cria, pois oportuniza a terra a ser lavrada, a íntima, e a que alimenta o corpo, e o pensamento para que busque as riquezas celestiais dormentes, como sementes a serem germinadas na estação mais apropriada dentro, enquanto isso, ocorrem as oportunidades do pensar ativo, do sentir o outro seu semelhante, deste buscar silenciosa adoração nas oportunidades de vida. para qual as palavras tambem podem se tornar instrumento silencioso.
Veja o sol nascente, a quantos milênios desde sua formação, a perder de vista se contamos dentro do parâmetro corpo, por eras na vista do espírito, quão grande é a obra do senhor da vida, permitindo harmônica interação magnética das orbes, das constelações, quantas galáxias interagindo em adoração silenciosa, sim a criação adora a seu criador, e ao homem é dado compreender em parte o que seja isso, “na casa de meu pai existem muitas moradas”
Se olharmos o universo em adoração silenciosa, mesmo sendo um ponto ínfimo como é para nós o átomo, sabemos que este está tão ativo quando nossa disposição de entender o que do eterno trazemos em nós mesmos, podemos sim, em adoração silenciosa nos sentir um átomo da vontade suprema, só que, esse átomo que somos dentro do universo pensa, sente, compreende em parte o que somos na terra, vislumbrando por essa adoração silenciosa o futuro que a nossa alma está posto, o que nos remete a um campo de consolação, dentro da aflição natural que é estarmos ligados a um campo transitório, por lições às vezes de difícil transpor, porém, em nossa adoração perseveramos.
E a perseverança não é outro aspecto da adoração silenciosa? E quando agimos por essa ação do nosso espírito não nos encontramos no campo vibracional da coragem? E não é a coragem uma das muitas formas de adoração silenciosa? Ora, não viamos o raio dentro de uma tempestade como uma espécie da braveza do criador, até o ponto onde o concluímos ser amor supremo? Acaso é o corpo superior ao provimento no espírito? E quando esse agradece pelo corpo que o serve, não é adoração silenciosa, pois adoecemos no corpo como sendo uma cura para a alma! Esse fato é de lei eterna.
Veja o universo que nos circunda, no ponto que nos sentimos no corpo, mas olhe para todas as coisas de forma perfeita, como é perfeito o entendimento no Pai criador, no que diz respeito, às suas criaturas espirituais jornadeantes pelas lições de vida, entenderemos, por pouco intelecto que tenhamos para a expressão por palavras, ele é no teu instante agora, e será sempre fonte inesgotável de amor, e quanto descobrimos no amor que somos, é o amor a mais perfeita e silenciosa adoração a nosso Criador, e quem mais nos amou menos que o Pai que é supremo, enquanto criaturas do senhor, é não foi, seu sublime enviado, posto em um corpo que as linguagens diferentes, para que nelas se entendam é dito, yeshua, Jesus de Nazaré, Emmanuel= Deus conosco,Messias, e com qual nome que a esse amor empreste forma ele permanece em perfeita adoração, porque sendo ele amor do Pai apenas ama, apenas ama. É um como todos nós o somos ou o seremos.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli