Onde por encanto fosse, seria vida renovada
e se houvesse tristeza, talvez fosse tua ausência
Onde o querer fosse forte significaria presença
e se triste de certo por não querer me perderia.
Em mim marcado o auto encontro dimensiono ser
vez um verso, vez um conto, sem final, no entanto.
Visto que onde há anseio o conto vive as vezes em mim
noutra, na expectativa de ti que me aprisiona
O querer é posse, o ser é o que sonho
realizar entanto em dois carece ser um apenas
no que se quer estar forte presença
se triste, será que não houve querência de alegria?d
Ah se de encanto fosse a poesia, seria conto justo?
pois parece que na palavra que surge há melancolia.
Parece que a tristeza me anima a que seja alegria,
o conto de quem conta de encontro e perda
As vezes sinto que o verso sabe de todas as coisas íntimas
movimenta no que estou feliz ou triste em falas de mim
De certo que a vida do poema sem poeta não seria
sem o conto de alma para alma, o nada existiria
Portanto se encanto fosse seria auto enfrentamento
da tristeza e da alegria, da melancolia ou motivação intensa.
Já que a poesia é feita momentos de ser poeta
e ser poeta é sonho em tristeza e alegria, sigo meu conto
Verso após verso, como se minha alma soubesse de tudo
o que meu verso precisa, assim acrescente-se o teu entre os meus
Como fosse teu encanto eu este poeta fosse um tanto a causa
De sorriso e lágrima, como em um labirinto por encontrar-nos
Ou apenas verso de nosso reverso compartilhado a dura pena
sempre que tristeza, sempre que alegria, sempre que monotonia
No desejo de ser que nosso verso nos mostre
Efeito em causalidade por sermos nós, apenas nós.
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Antonio Carlos Tardivelli