Na busca da verdade, aquela que nos seja como posse, a determinância é o que se traz de verdadeiro porto, vezes de esperança no futuro, vezes de estar no presente já colocando-se por efeito do que traga como se fosse dentro, do alforje onde reservados estão todos os nossos tesouros, e fazemos essa poupança para a ventura do amanhã, nas mais sublimadas atitudes de hoje, consolando para ser consolados, compreendendo para que sejamos nós os autores da auto compreensão, do porquê estamos aqui e agora no que sentimos, e o sentir de agora, passa a ser uma premissa onde há a esperança como verdadeiro abrigo em nós.
Por certo não são só palavras, insistentemente repetidas a si pelos que partiram deixando atrás a experiência física, olhando-se como diante de um espelho traçando objetivos a serem alcançados ainda, pois o ser sobrevivente no que sente, sente-se muito mais vivo, como em um corpo translúcido, vibrante como a própria existência concluída, já que morto ainda vive, e a vida se lhe apresenta da forma verdadeira que é desde sua criação pelo eterno, que determinou Eu sou e tu és meu feito, e quando essa verdade nos ocupa por inteiro, tomamos posse de nós mesmos em justa causa de vida verdadeira, onde se poeta sou ainda poeta estou diante de muitos quadros de mim mesmo.
Na terra onde se prova espirito ser é a verdade definida pelo criador, então não somente existem poetas, outras vertentes para o autoconhecimento existem e são verdades do espírito, uns são membros atuantes na ciência física, outros filósofos brilhantes, ainda outros na simplicidade oferecem formações angelicais, por pura presença de espírito diante da naturalidade da existência, que não termina, segue como se fossem lições intermináveis, atingido um ponto ao discernimento justo, outra histórica lição se apresenta ao espírito, algumas delas insistentemente repetidas, por pura misericórdia divina, o bruto sendo lapidado para se que torne joia preciosa à vista, e essa verdade é fato comum a toda alma, as que se rebuscam se encontram mais rapidamente que outras ociosas.
Estamos aqui a contar história, feita de muitas palavras, no exercício do nosso ser naquilo que temos de comum na nossa essência, pois é amar e mais amar que sempre nos movimenta, e as nossas vistas muito embora ainda limitadas, são perseverantes nas posturas julgadas por nós mesmos, as mais acertadas, encontramos em cada presente uma lição a ser absorvida, se erramos nesta vida ou noutra esfera, trazemos no alforje nossas obras para que sejam revistos os sentimentos produzidos, aqueles que levantaram o caído ou foram contribuintes para as quedas provativas, nisso tudo, juntando mais acerto que erros, vamos nos corrigindo, melhorando nossa vista sobre nós mesmos, de forma ininterrupta já que a vida não termina, essa é a verdade que se encontra em cada um de nós, e para encontrá-la no histórico de vida, vamos ser algumas ou muitas repetidas.
Como uma canção onde o entoar do instrumento que se usa fornecesse a vista da esperança futura, do que ainda vacilantes no campo dos nossos sentimentos, que devemos a nós um estado de completa atenção aos nossos atos, pensados e instintivos, tornarmos eles os mais puros, pelo cadinho do que nos prova, por vezes nas situações felizes onde a gratidão nos ocupe, ou naqueles movimentos dolorosos, pois pode também o alforje estar carregado ainda com nossas culpas do passado, e como corrigir essa condição íntima sem que se possa muita vez repetir a mesma lição de vida tantas vezes quantas forem necessárias, pois se presas do inferno de nossas culpas o que nos libertará senão o reconhecimento do que realmente somos ainda, aprendizes na escola cujo lápis da escrita são nossos pensamentos e atos, muitas vezes desligados da sublimação, em nossa necessidade espiritual, ainda como se prisioneiros do instinto!
Sem a temática da busca pela verdade do que somos, espírito, não conseguimos visualizar oportunidade futura, mas como efeito de quem bate se lhe abre, nós buscamos no auto confrontamento a evolução em nossa consciência de nós mesmos, sempre amparados pelo amor do eterno amor, Deus, que se deu nos formando de própria essência, onde na sua semelhança, temos fatores dormentes em nós, para que se tornem conquistas meritórias em esforço continuado, pois a graça da esperança é mais vida sempre, e quando rasgado o véu que cobre a vista do que somos e porque aqui estamos, a ignorância é deixada para trás, juntamos no alforge que conta nossa história, vitórias, gratidão pela força nas lutas travadas, arrependimentos um tanto e não paralisantes das ações que nos elevam, no dia a dia, que vezes nos prova a capacidade ser amor em sua mais perfeita expressão de vida.
Assim sendo podemos nos tornar no agora a tentativa de ser o perfeito amar de Deus no reinado dele em nossos corações, levando no alforje as conquistas deste amar em infinita expressão de vida, e se hoje amamos pouco em um tanto de vida passageira, no templo do espírito qual chamamos corpo, na continuidade de nossa história, para amealhar tesouros celestiais no livro da vida, ele nos concedeu a imortalidade em nosso espírito, “Conheça a verdade e ela vos libertará”
Assim sendo, a temática 36 é : A busca da verdade e o encontro um tanto em nosso presente onde o cultivo da esperança é regada pelas ações amorosas, mesmo engatinhando nelas como crianças espirituais necessitadas ainda de amparo e proteção.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli