segunda-feira, 25 de março de 2024

27 Em novas necessidades

 


Por ser vivo, pensante, ativo considero importante ter justa medida quanto ao que necessito, por vezes é alento para o caminho solitário de colocar-me aqui diante de você que me lê, posso antever suas necessidades com base fundamentada nas minhas, que em semelhança de íntimo propósito de vida, vibram no mesmo diapasão, distante ainda da pureza desejada, no ensejo dos momentos vividos nossa alma passa por processo aprimorar, e o percebemos em nós dentro do campo vibracional da nossa essência dentro ainda da lei do ritmo.


Começa nosso coração por esse princípio, o ritmo no número previsto de pulsações determinadas pelo altíssimo, prevendo nossas necessidades, inscreveu disposições de espírito onde a procura por entendimento nos leva a análise constante de nossa intimidade, vivemos experiências de amor e nele pronunciamos a palavra desapego, posto que amar nunca foi ter posse do outro, sim de nós mesmos no que sentimos e gerenciamos segundo nossa liberdade de escolha, às vezes, por simplicidade e ignorância, nos deixamos no arrasto de conceitos equivocados por outras personalidades que não a nossa.


Entanto nosso sentimento, passando pela lei do ritmo vai definindo nossas necessidades, despertas com discernimento de sermos causa, recolhendo os efeitos em nós mesmos, a essa instrução promovida pela nossa essência, avaliamos o nível estabelecido por nós mesmos em nossos sentimentos, a uns, sentimos a necessidade de ampliar seu alcance para além de nós, pois sendo a causalidade presente, e responsáveis pela colheita na base dos sentimentos, avaliamos acertos e equívocos, e nesta necessidade íntima em evolução constante , avançamos em entendimentos diversos, uns sobre nós mesmos à semelhança no outro.


É quando o princípio de amor toma uma configuração mais abrangente, em compreensão mais precisa de nossos deveres, responsabilidades, firme dedicação disciplinada pelo discernimento, que pouco a pouco vai se ajustando frente às necessidades que surjam, umas em auto amar-nos, outras em nos dedicarmos a abrangência deste sentimento,que nos ilumina mais e mais quando nos permitimos sentir o somos em nossas obras, pois o resultante do presente oferecido, há que se desenvolva o discernimento, e está posto para novas responsabilidades frente a nossas existências.


Amar pois passa a ser necessidade primordial, como impulso regenerativo, quando no corpo físico mais denso, e na medida que vai se sutilizando a partir das escolhas feitas, pois a ação de amar transforma o ser primitivo, para um outro que tem de si justa vista, e sendo conhecidos como somos reconhecidos, nosso entendimento de nossa mais íntima essência, nos desperta para as incursões na diretiva de aquisições ainda no templo corpo mais denso, educandário divino, para outro onde a sutil presença, vez desenvolvida a sensibilidade, podemos sentir a nossa proximidade em personalidades, que não a nossa mesma, nos inspirando, despertando a faculdade intuitiva sobre a fluência das palavras e seu significado mais profundo.


Vez despertos para a realidade nossa como seres espirituais que somos, vez no templo corpo, vez fora dele nas regiões sutis, onde há revivência de semelhante forma das lembranças do passado, melhor avaliamos as necessidades presentes, sob a vista de futuro que temos, na ação retroativa em nosso pensar ativo, identificando as necessidades presentes, frente ao futuro que se apresente a nossa consciência.


Dentro da vista justa de nós mesmos, está na lei de progresso que atingimos pouco a pouco, mesmo nas circunstâncias de vida mais aflitivas, que pode ocorrer em necessário ajuste, em semelhança ao que foi tratado no nosso renascimento, precisamos todos, de amparadores em diversos níveis, na carne, dos pais ou cuidadores nos primeiros passos, até que desperte nosso livre arbítrio, mais consciente, onde avaliamos justamente que somos os responsáveis por nós mesmos por concedência divina.


E o fruto do entendimento vinculado à lei de progresso, dentro da sociedade afinada em pensamentos e atos , traz na colheita renovadas oportunidades auto avaliativas e construtivas, pois o amparo sentido no corpo a diversos níveis por nosso espírito, é assistido por amparadores, já não mais invisíveis a nossa percepção, semelhante quando buscamos aprimoramento do nosso entendimento, e nos sentimos inspirados por presença marcante junto a nossa personalidade, as quais são chamadas nas diversas congregações religiosas de ação do santo espírito.


Sendo essa ação por justo discernimento desde agora, reencontramos amigos muito antigos, noutra esfera vibracional que nos aguardam ansiosos, por nossas vitórias sobre nós mesmos no cadinho de prova, às quais todos estão sujeitos de forma igualitária pela justiça divina, diga-se de passagem, sempre misericordiosa pois distante da misericórdia divina não existiriam feitos memoráveis, a serem retomados como lembranças felizes, motivantes como agora em qual leia e rememora seus acertos em amar, indistintamente, “curtindo” feliz seus efeitos, pois a alegria futura que em sua dependência da ação de agora, sublimado constato de evolução em nosso discernimento, chega a tempo justo como conquista de nossas almas.


Se bem que é concedência  divina também os méritos adquiridos.


Pois Deus é tudo, princípio que oferece no Cristo, caminho verdade e vida.


namastê 



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Antonio Carlos Tardivelli