Repete a vida suas lições que importam ao espírito, onde a fé como força encontra seu despertar, o espírito viaja assim em agradáveis companhias, pois a verdade anda junto ao que busca para que encontre, é claro que é por efeito desta força íntima, a fé, que traz em si imensa capacidade de serviço ao ser, como fosse uma força transformativa do ponto que se esteja para outro que sua alma almeja, e muito exercitamos nosso sim ou nosso não a vida, em diferentes aspectos, vezes no sim ao amor como fonte geradora de boas obras, vezes o não amor paralisante em esferas inferiores, vezes o nosso não ao pouco amor ou o sim ao que possa nosso discernir de agora.
O sim a prece repetida pois pedintes do que pensamos não ter porém, nos encontrando na análise com vé por nossa origem, podemos perceber que nosso sim a vida se traduz em uma espécie de jornada para dentro onde identificamos a semeadura divina que pede nosso contributivo esforço para que germine e produza bons frutos, o sim pelas palavras que se escreve e outra tantas ditas, rebuscando o que temos de tesouro ou ainda os que nos faltem, rogamos providencial provimento, que é atendido sempre que se identifica em nós digno esforço discernitivo.
Não que seja contraditório ao que semeia pela palavra, que tudo nos é dado por graça, mas a fé que nos movimenta que também é graça divina, não nos impele a pensar no que ela, qual tenha, é instrumento de trato no trabalho da terra intima e outros campos que se possa, como quem recebe a água viva do sublime peregrino, o Cristo, não se tem mais sede, mas permanece a vontade imperiosa de oferecê-la, sem impô-la, a quem a queira, sedento de não sabe o que, muitas das vezes se estou ligado a árvore macieira não está em lei natural que ela de provimento de frutos próprios a sua natureza? E se por escolha me permito seguir o Cristo não devo dar frutos segundo essa íntima natureza, em espírito de verdade?
Assim torna-se bem sentida a lei do sim,, que deve ser sim e o não que deve ser não em escolhas definidas, sublimando uma e outra, oferecemos nosso campo íntimo no cultivo de amor e gratidão, nosso não estamos oferecendo no nosso sim mesmo assim, pensamos movimentados pela água viva do Cristo em nós” posso tudo, nem tudo entanto me convém”, então meu não as inferioridades identificadas em minhas próprias sobras primitivas, é avanço penetrante da luz que sou para a luz que posso ainda me tornar, tornando não ao mal que posso e sim ao bem possível ao meu entendimento de agora, onde sim sou esperança dentro da provativa de vida, algumas vezes como diz o Cristo, “pai perdoa ele não sabe o que faz”.
O pedido de perdão então é o sim do Cristo, a obra a ele confiada, pois não nos transmite onde quer que estejamos, em muito entendimento ou pouco, que nosso sim ao eterno se nos faz a nós tão necessário como o ar que respiramos? Claro que podemos passar uma vida inteira alienados de nós mesmos, mas não chega a tempo justo o sim do pai ao filho, que carece por ser filho correção de rumo? E não nos sentimos filhos a partir da boa nova como salvação das aflições, quando ele nos revela que o Pai é nosso não apenas dele? E estando o Pai nele não ouvimos o eterno através dele?E não podemos na nossa perfeição ouvir o eterno em nós mesmos?
Sim bem o sabemos, o sim é nosso grande desafio, e o não estar sombra igualmente, só se torna fardo leve com aquilo que deu provimento o Cristo, “sois o sal da terra e a luz do mundo”, para tanto é preciso desta força interna qual chamamos fé, que pode ser feito a minúscula semente, e não podemos esquecer entanto, que toda semeadura de Deus frutificará, pois traz em si toda transcendência de vida, antes eu pensava como criança, sentia como criança, mas meu sim me torna um homem novo, e assim, sou reconhecido por todo aquele que busca o espírito de verdade, para compreender sua necessidade de equilíbrio frente às leis do eterno senhor da vida.
Equilíbrio, se entenda como prática da lei que em nossa consciência está inscrita, e a prática como sim dado a vida conscientes de nós mesmos, aqui e agora, temos o que somos e aquilo que nos tornamos, com nosso sim em gratidão ao provimento divino, que nos favorece com as oportunidades chamadas de presente, por todos nós, ricos e pobres, letrados ou iletrados, corajosos ou fracos, perseverantes ou desistentes, claro que da desistência somos nós os autores só que, o amor divino, não desiste de ser amor que é eterno.
“que teu sim seja sim e teu não seja não”
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Antonio Carlos Tardivelli