quinta-feira, 7 de março de 2024

1) O amor vence

De certo que quando divino ato humano que saindo da essência volita pelos campos de vida, se amparando no serviço meritório, ele venceu porque de si semeia, e essa semeadura produz frutos de cem por um, logo o amor realiza o próprio amor não para ser seu como posse definida, sim por ser luz divina que se insere em próprio histórico, de desapego, ternura, benemerência.

Possui forma exterior quanto se identifique na caridade prestativa, que dignificando o doador, traz contribuição para que o outro se sinta íntegro, amado, amparado, inspirado a também ser seu manifesto mais puro, portanto o amor vence quando se transforma o primitivo anseio em doação de si sincera e verdadeira, não existe limite para sua atuação em vida, já que se eterniza no campo da humanidade, onde cada um traz seu quinhão por pequeno seja.


Quanto ao desamor que campeia por um ciclo de sombras, que a consciência se permite estar, é um tempo onde se semeia dor e angústias e obrigatoriamente se recolhe os efeitos, se houvesse um só ser humano que se perdesse por tempo infinito, a causa do amor divino não teria no homem seus efeitos, até na dureza do coração mais insensível, do ponto de vista da eterna vida, há que despertar em sublimado ensejo, porque há que se conte na matemática divina, todos sem exeção recebem a incumbencia de cuidar-se neste campo, cuja missão será dada, vencer amando, pois não há caminho que leve ao sublime ensejo da consciência que esteja distante ou que possa permanecer assim para sempre, ou se vence amando sempre ou demora a chegar no ponto de encontro com a divindade em si.


Neste ponto, onde haja encontro,onde o amor vence, a posse de si é estar no amar plenamente, o amor pleno não julga, pois sabe que o justo senhor da vida é o que delimita na consciência, a justa medida dos efeitos das obras que se faça, a favor de si, pois amar é encontrar-se nas obras em si , visando estar diante do amor supremo com essa virtude de ser, nunca cobra do outro que o seja, mas é como quem possui em espírito e verdade sincera disposição do serviço que amar implica, sendo levado onde não queira ir, tudo torna amor de si, é feito renúncia desde o primeiro estágio da consciência onde se descobre, abrindo portas que estejam fechadas ao pleno entendimento do seu aqui e agora.


Compreende intimamente que não pode faltar sua parcela contributiva, mesmo que entenda pequena sua posse de amar, pois o amor verdade transcende a sua vista, compreende de seu histórico, relacionado ao outro em humanidade, sendo ação, essa lei normatiza quem tem posse da consciência clarificada, visto que o amor presença é o que toca outros corações para que estes se descubram seres amor, jamais se deixa aprisionar no transitório, sua vista abrangente faz ver antecipadamente os efeitos do amar que pode, no que sente, no que age, no amparo da verdade, não nas vestes das palavras, sim no campo dos sentimentos mais profundos e verdadeiros.


Veja as árvores como dão frutos, e de tantos sabores adocicados, antes são beleza na floração, e cada uma delas oferece o fruto segundo sua espécie, relacione essa beleza por posse do criador da vida, que vos oferece alimento ao corpo, se somente te alimentas no físico, algo em ti se inquieta, qual a razão de tanta diversidade, onde se acolha consciência em um corpo transitório, há um trânsito pela beleza circundante dentro do entendimento do propósito da existência, já que o amor pede a alma frutos!


E quais frutos quando o amor vence? Podes deduzir acertadamente? Podes verter pelo verbo de fonte de vida que é eterna, o ensino apropriado a quem busque para que encontre? Se te concedas ter uma suprema consciência dirigente, que é em si mesma o amor supremo, que concede o campo e nele coloca a semente, provendo a chuva abundante que a faz germinar a tempo justo, não és tu no ponto em que estejas, semente germinante ou ja no estágio frutificante em sagradas obras, deste imenso amor divino da consciência suprema a qual dizes, ah meu Deus quanta beleza!


Assim é a alma viajante, no estágio de ser primitivo menos compreende o transcendente, vez que aflore germinante na verdade, é manifesto como são as flores, os frutos que vem após elas, todos os elementos compostos pela vontade criadora do ser supremo, logo homem, quanto te tornas amor por consciência de si viajas pela pureza de ser no seu aqui e agora sempre por disposição íntima em vosso arbítrio, ser amor é o que mais importa, isso nos ensina o condutor divino que é o Cristo, filho de Deus vivo. 

E se permanecemos nele e ele em nós, por pouco amar que entendas és amor dele através de ti, sendo fruto, pois ser fruto mesmo aqueles que não recolhas os efeitos, a consciência que é suprema e divina, te concede dividendos em ti mesmo, planta hoje o que recebes em semente, cuida, vigia e ora, pois esse tempo é o predito onde acontece a separação do joio e do trigo.


Que sejas trigo, a candeia posta no candeeiro, para que ilumine tantas consciências quantas Deus te deu por missão e a colheita, esta não te pertence, é dele pois é dele o juízo de tuas obras em ti mesmo que em íntima disposição em teu espírito, é sempre por graça e misericórdia do altíssimo senhor da vida.


Vença em seu amor no despertar do divino em ti 


Namastê




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Antonio Carlos Tardivelli