segunda-feira, 11 de março de 2024

5) Nem só de pão



Vamos hoje rebuscar a dosagem exata da esperança, onde a falta de pão para o espírito coloca em desalinho junto ao perfeito equilíbrio e o corpo que assim padece, como tudo na natureza pede movimento discernitivo, onde a planta que floresce já foi semente, com todas as informações de beleza nela oculta, para ser manifesta, assim é o espírito humano no seu aspecto divino,  se nem só de pão, então qual é a composição que alimenta ocultamente, colocado nas palavras do Cristo, qual seria a nossa vista o que oferece a todos nós, como força oculta, que é reagente as situações de vida.


Seria o pleno reconhecimento das leis orgânicas quais por dever devemos aos poucos compreender para nelas nos situar em equilíbrio ? Sim porque nos parece uma escrita divina, quando na análise de tudo quanto foi criado, o que nos parece lógico que é fruto de uma inteligência tão superior a nossa compreensão, que nos faltam argumentos para descrevê-la em análise, mas podemos ser ousados, buscar sentir toda criação como um dos atos da suprema inteligência, isso a despeito das limitações é fato que pode ser concluído quando se utiliza um mínimo de inteligência como faculdade de espírito. 


O pão para o físico é amplamente compreendido como necessário dever imposto, por uma lei natural determinante da conservação oportuna, desta oportunidade de entrar por sutilezas do pensamento mais puro, rumo ao que nos alimenta o espírito, é como uma espécie de busca por compreender nosso papel mais que relevante, dentro do històrico que esteja sendo construído, todos temos uma sede urgente por nos conhecermos mais profundamente, de ajustar a vista em mais acertos e continuados, e o que move essa íntima determinação por encontrar respostas por vezes postas em nós mesmos, seria certo afirmar que é uma espécie de saudade profunda de onde viemos, já que se fixa ao minimo de inteligencia, que o ser que pensa não é originário do corpo, sim o gerente e cuidador deste como instrumento de sua manifestação e que o acaso para ele não existe.


Assim, nos encontramos nos dois primeiros parágrafos a considerar um alimento para o corpo, outro mais que necessário ao espírito, no do corpo uma diversidade extensa de elementos fruto da gerência divina, que oportuniza nossa existência, nos parece evidente que no campo do espírito vivente, como princípio inteligente ligado a matéria, o campo também seja vasto já que se alimenta no processo construtivo de seu histórico existencial, dentro desta busca aparentemente interminada quando ainda limitada no corpo físico.


Parece-nos o princípio da esperança, quanto da existência cheguemos a uma aperfeiçoada compreensão da vontade desta inteligência suprema, criadora de todas as coisas, e esse princípio não está longe, ou barrado seu reconhecimento, vez que a própria existência dita que está dentro, só o ato de pensar nos propósitos do criador relativos a nós mesmos nos assombra positivamente, detalhando nossa compreensão de nossa existência, vemos a comunicação com o corpo pelo nosso espírito, como algo assombrosamente belo e a descritiva dos detalhes gerados pela mente divina, só alcança os que com determinada disciplina no pensamento educam este, a melhor compreensão da vida, não existe acaso, tudo é como uma orquestração de fatos, sintetizados pelo Cristo em seu verbo divino.


"Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'"Matheus 4:4


Está escrito onde? Nas palavras para ser compreendido o espírito de verdade que há nelas; e acaso nossa existência não é palavra divina proferida? “Criemos o homem à nossa imagem e semelhança”E a nossa disposição de encontrar a melhor compreensão, não é dotado nosso espírito de elementos em semente, que devam ser tratados por nossas ações, e não é  nossos os pensamentos dentro das escolhas que fazemos? E quem oportuniza a vida senão toda palavra que procede de Deus criador e todas as coisas.


Assim o que está a nos alimentar é esse momento, movimento de nosso pensar conjunto, nós que escrevemos tudo o que sentimos, os que sentem verdades ditas nas letras, e que se alimentam em espírito de verdade por sua busca de elevação, o que também é fato que pode ser concluído, ninguém, absolutamente ninguém está sem a presença de silenciosas testemunhas, do esforço de seguir em frente e mais acima, no sentir essa força que é divina e que nos impulsiona a cada vez mais e a maiores acertos em pensamentos que se tornam atitudes e arrastam consigo seus efeitos em nossos comportamentos.


Afinal somos em parte palavra do divino senhor da vida, quando esse nos fez tal qual somos, o que estamos é trânsito, o que fazemos oportunidade realizativa em nós mesmos, afinal quando nosso pensamento concebe que o que nos alimenta é tudo o que vem do verbo divino, somos os necessitados de afinar nossa sintonia com a melhor compreensão, de tudo o que se nos determina em suas leis, que precisamos reconhecer parte delas em nós mesmos, porque esperança é ação de adoração silenciosa, e o pai eterno que vê o nossa mais secreta escrita no livro da vida, a esperança nos concede como força propulsora nos ideais mais nobres.


namastê 


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Antonio Carlos Tardivelli