quinta-feira, 14 de março de 2024

10 Oportunidades de ver

 

No campo de nossas semelhanças

No contar do tempo, onde nos situamos todos, os princípios inteligentes do universo ligados a matéria mais densa, como se estivéssemos em busca por nós mesmos, descerrando a cortina do desconhecimento qual situa-se a vontade do criador, com relação  a nós suas criaturas. É de labor constante na meditação e no auto encontro de todas as nossas potencialidades, visto que no primeiro instante de nossa existência enquanto espíritos, foi dito, “Criemos o homem  à nossa imagem e semelhança”, a partir disso podemos concluir que temos muito da perfeição divina, pois colocados na oportunidade de vida, juntamos virtudes despertas que motivam outras a serem igualmente despertadas como se estivessem em nós, como sementes semeadas pelo altíssimo.

No campo do divino amor, por ser perfeição absoluta, mesmo que nele no amar não se creia instrumento, vamos somando sentimentos experimentados, o que movimenta nossa consciência para aquisições em práticas construtivas de nós mesmos, na família por exemplo, podemos experimentar a espada da incompreensão e do desajuste, por ser oportunidade realizativa nossa postura define as aquisições ou as perdas. Diante de uma expressiva animosidade, qual seria sua origem, já que renascidos enquanto família do mesmo ventre que nos abrigou, em síntese, se não nos acomodarmos na compreensão de nos entendermos com o outro enquanto com esse, renascidos, forçosamente teremos que nos adequar em um mesmo lar, resolvendo por fim nossas pendências, disso procede muita vez as repulsas em nossas animosidades, a serem corrigidas em nós mesmos, dentro da tolerância e o perdão quanto nos sintamos ofendidos.


Assim, por essa vista as oportunidades estão a perder de vista, visto que para muitas situações, o valor cultivado tem por efeito a colheita obrigatória indesviável, portanto melhor seria se reunissemos nas oportunidades realizativas a nosso bem, todas elas, no rumo de nossa redenção, através dos esclarecimentos sobre causalidade dos efeitos, com nosso espírito educado no campo das experiências realizadas tomaríamos por posse de nós mesmos as atitudes e comportamentos mais adequados para nossa consciência do que seja vida, em interminável trânsito pelas experiências corpóreas, que são na realidade por analogia, como se estivessemos em um ano letivo, cuja passagem, por mais anos que se sinta, nos é para o espírito esclarecido, um atino, um momento dentro da eternidade.


Nesta ótica uma vida sendo oportunidade perdida nos remete a misericórdia ao campo da repetição da lição até que esta seja plenamente absorvida, por essa razão, conclusiva a tempo justo em nós mesmos, compreenderemos o profundo significado “da necessidade de nascer de novo para podermos ver o reino dos céus” dito esse em nós mesmos,  por essa razão, toda oportunidade tem caráter realizativo, ninguém surge ao acaso posto com a virtude angélica, para isso é preciso percorrer um longo caminho aquisitivo em bondade e temperança, reunindo nas ações do eu o interesse verdadeiro para que o nós realizemos juntos, nos mecanismos das leis eternas do Criador da vida.


Reunir pois esse reconhecimento em próprio esforço, torna-se aquisiçao de espírito  pois a graça que temos por oportuna vida é a própria vida, em sequências onde nosso entendimento sobre ela se forma, toma contornos amorosos expressivos, de caridade despretensiosa, de fraternidade atuante, de beneficência ativa, dentro do processo de humildade onde prepondera as manifestações de nossa essência que é de origem divina, é como se no princípio fôssemos simples e ignorantes de nós mesmos, ligados a matéria mais densa e limitados por ela, somos impelidos a superação em nossas possibilidades realizativas. 


Pode ocorrer cansaço de qual leia, nunca entanto desistência de quem escreve, pois não somos menos operosos em nós mesmos, vamos somatizando por esforço meritório um caminho ascensivo, que pode ser sentido na analise da primeira página, para o agora, onde nos faça mais sentido o objetivo desta obra, oportunidade nossa, enquanto espíritos sem o receio do serviço,


Que vejam os que tiverem olhos de ver.


Namastê 



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Antonio Carlos Tardivelli