domingo, 24 de março de 2024

25 Nas preces


Que se diga Pai quanto se peça por justa medida, parece-nos que responde ao mesmo tempo da súplica, como força interna que não se permite abatimento, desistência, permanência no desânimo ou na descrença, é algo que delimitamos no eu quero por isso peço a quem creio concedente, neste fato de vida pois se intui, que uma suprema sabedoria que nos fez nos dirige os passos, o ânimo retorna para o prosseguimento quando na prova, que por vezes se traduz, como uma separação de alguém de nossa estima, como se precisássemos dizer o que ainda não foi dito, sentir o que deixou de ser sentido permanecente em nosso sentimento.

Na convivência, muitas das vezes oramos sem o saber, pedimos sem o dizer, e no correr das circunstâncias onde nos parece bem viva, a permanência do pai em nós clarificando nosso caminhar, vemos na origem do nosso afeto, oportunidade preciosa de reconhecermos a nós mesmos, no que temos de divino enquanto humanos em prova educativa, por vezes na dor da separação dos amigos mais caros, e nos parece as vezes no nosso desânimo, que demorará o reencontro, entretanto quando pronunciamos Pai nosso, como um pedido silencioso que somente ele ouve, ele nos revela que a vida continua, aqui  onde nosso afeto vibra em preces sem palavras, para um encontro de almas que se afinizam no tempo dele que é eterno.


Posto isso para o campo físico, onde sem dúvida para nós lições educativas nos são passadas, no constante fluir dos presentes recebidos, por muito que nos afete a separação a sentimos momentâneo movimento dentro do eterno fluir de vida, no tempo sempre presente que a divindade nos oferece, por um átimo um amigo parte depois de nos concedido sua alegria, seu companheirismo, suas palavras ternas, seguindo em frente em seu progresso continuado, como nós o fazemos continuamente nos presentes recebidos, quando esse parte, um enorme conteúdo de amor fica, fazendo parte de nossos dias sequentes, até o movimento de reencontro em outra esfera, por isso, Pai que é nosso, consola os corações  partidos que deixaram os seus afetos momentaneamente, pois dentro de sua eternidade em amor supremo, concedes aos nossos, as minúcias de amar no tempo, a convivência afetuosa, para que se nos desperte esperança renovada em sermos perfeito amor como o vosso sempre é.


Que minha esperança para ser tua sempre surja no vaso que nos abriga por um tempo, e depois de nossa partida pois isso nos insere na lei natural da vida, constituída na terra com nosso surgimento para as lições necessárias ao nosso espirito, vez no que nos prova e ao mesmo tempo educa no caminho identificativo das instruções recebidas, do pai nos filhos fixadas, então a aceitação retorna ao nosso pensamento, glorificando sorridentes ao pai celestial por todos os presentes recebidos, que foram compartilhados, para que serviram? Ora meu amigo, para despertar nossos sentimentos, no nosso caso os mais enobrecidos, permitindo-nos na roupagem física sermos sinceros e verdadeiros amigos.


Hoje em silenciosa prece nos colocamos juntos novamente, por graça, reunindo no tempo os bônus hora do trabalho edificante, que nos serve porque nos tornamos servidores, que nos eleva porque passamos a nos sentir discípulos do Cristo, nosso modelo e guia. Com certeza o amor emitido nos sorrisos já dados, que nos podem parecer lembranças do passado, são pétalas da misericórdia divina que tocam nossos corações esperançosos, e o que permanece seja exemplo de ternura continuada, que o que parte esteja sorrindo como sempre, e a felicidade de agora seja apenas mais um presente.


namastê



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli