Falamos para os homens de ciência do espírito, visto que os em grau infantil não nos compreenderiam, afirmamos entretanto, quais tenham em si religiosidade, de certo que intuirão sobre verdade, ou, impostura sem sentido algum…
Desde o primeiro momento onde o criador afirma: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, diante disso a contar de milênios dentro das eras, já que o primeiro momento ao criador pertence e palidamente temos acesso a tal fato, não obstante a madureza somente do nosso orgulho, por vezes sondamos o insondável pensamento divino, que como criaturas espirituais neste primeiro momento, temos um longo caminho ainda a seguir, para excluir de nossa intimidade, toda inferioridade adquirida por pura invigilância.
Isso afirmamos e dito isso por seu verbo, é oportuno pensar que em alguma morada, nas dimensões infinitas criadas, devamos nós estacionar pelo tempo de maturação de nossa melhor compreensão como espiritos, feito esse preâmbulo nos situamos na idade admitida pelos estudiosos na terra, esta orbe surgiu para o campo material a quatro e meio bilhões de anos, segundo estes, e quando isso se deu, o divino amigo já era o Cristo em sua gloriosa presença, movimentando as forças sidéricas por ordem do altíssimo, tratando como verbo divino na criação, dos detalhes vez que o pai amantíssimo, trabalha todo tempo como afirmou o Cristo, e ele também, portanto sua idade cosmológica para nós de pouca compreensão, antes disso não é alcançável.
Nos ofereceu o éden terrícola para o processo educativo, onde observando tudo na natureza, nominassemos o que está fora e o que sobrevive e que dizemos dentro, de uma interligação multicelular harmonizando nossos sistemas vegetativos, a fim de que pelas experiências formassemos conceitos, estudássemos a forma, ousassemos pensar enquanto espíritos, nossa idade portanto pode estar dentro destes quatro e meio bilhões de anos, pois desde o princípio do nosso espírito simples e ignorantes, estamos sob a condução do Cristo, assim podemos sim ser almas muito antigas.
Dentro desta perspectiva de tempo, o nosso divino condutor pacientemente nos instrui de forma incansável, vez admitida por crença ou ciência dele em sua glória, haveremos de concluir, já que nos chama de seus amigos, do seu acompanhamento amoroso, por eras, vez que seu verbo nos alerta do prosseguimento da existência para além do corpo, como sua boa nova de vida eterna, um irmão mais velho que conhece o caminho a ser percorrido para se chegar a compreender as vontades do senhor da vida e nos instruir sobre isso.
Sua idade como temática foi apenas uma provocação, para que os pensamentos orbitem neste caminho reflexivo como resposta sujeitada à razão, está em nós estabelecer lúcida clareza, do que somos, de onde viemos, e nas eras subsequentes para onde iremos, vez que sabemos da lei de eterno alcance de causa e efeito, a causalidade do nosso primeiro momento está entre os segredos do criador, entanto como nos deu em semente inteligência, a ser tratada no campo das considerações cada vez mais aprofundadas, vamos exercitando essa faculdade, olhando no nosso entorno, para dentro de nós mesmos,numa análise da grandeza da obra do senhor da vida, já que ligados à forma temos a possibilidade de ampliar seu alcance em nossos pensamentos.
Isso longe de ser um campo aberto para heresias, é sim uma porta para adentrarmos a um reinado dele “dentro” de nós mesmos, como ele mesmo afirma na sua missão redentora, trazendo verdade e vida a ser alcançada em plenitude por nosso ser espiritual, quando a maturação chega, depois de eras de esforço meritório, moldada a inteligência dentro do campo do livre arbítrio, nossas faculdades de alma ficam ampliadas e mais compreendemos o tanto dos deveres que devemos exercitar segundo esse campo de lucidez atingida, vez que tratou da questão do amor, como ponto máximo a ser atingido pelas individualidades criadas.
Hoje vemos guerras em muitas regiões, onde semelhante agride semelhante ceifando vidas preciosas, isso nos choca um tanto mais profundamente, quando na compreensão do divino que cada um traz em si do primeiro momento, “Criemos o homem à nossa imagem e semelhança” e esse chocar, é prova muita vez redentora para que tenhamos frente aos nossos deveres na melhor postura, em analogia do nosso agir vibratório sendo em consonância com nosso condutor Jheosua, de certo que também lançamos ao universo “Pai perdoai-os eles não sabem o que fazem”, e em nosso labor diário, certos da condução divina a nossos espíritos nas eras tantas em tantos equívocos, mensuramos as tantas vezes que fomos perdoados e para além deste perdão, um novo renascimento da água e do espírito, como renovada oportunidade de mudança em nossa existência, que a nossa constituição mental é infinda.
Assim entramos um pouco no reinado do senhor em nós mesmos, questionando-nos no direito de servidores e amigos dele, no nosso melhor esforço discernitivo, não que seremos aceitos sem restrições, antes já somos os combatentes ávidos de vencer nossas inferioridades, para estando na compreensão mais justa de sua condução, sejamos a calma e a resignação frente às provas e expiações a nosso próprio espírito, na esperança consoladora que ele nos oferece com sua boa nova.
Enfim, depois de uma página que estava em branco, simples e ignorantes de nós mesmos, pusemos nossas considerações de espírito, para onde iremos depois nas eras tantas, não o sabemos, nosso “espirito sopra onde quer e não sabemos de onde ele vem nem para onde ele vai, confiamos sempre entretanto na condução so sublime enviado, a nosso saber o Cristo.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli