domingo, 31 de março de 2024

38 O ultimo dia


Apocalipse=Revelação.


Quando o sol nascente demonstra aos olhos sua luminosa beleza, e a alma se acha entristecida, como se soubesse que chegará o seu derradeiro momento, onde presume que tomado por uma dormência escurecida nada mais existirá de sua consciência, afinal a luz que se vê refletida em diversos matizes de cores, ao olhar que mais que vê, sente a beleza, não mais será vista como se a morte existisse como um fato, e nada além da vista do corpo que oferece movimento a consciência. Seria como premiar os maus pendores em detrimento de qual valoriza a beleza do momento, tendo em vista a vista do espírito.


Quais seriam os referenciais para a justa medida, do sentimento que alerta o ser que o último dia é o recomeço, nunca afigura-se fim de jornada, ela prossegue e os referenciais podem ser encontrados no próprio ser, que pensa e sente, analisa empreende, algo que ao que nada tem, o que lhe pode ser tirado é o campo das ilusões, em quais se situa, medir pelo parâmetro temporal do corpo é evidente que para a vista do corpo há um último dia, onde a convivência parece que termina, entanto quando pela justa vista, que não sente somente a forma e se sente espírito, a existência prossegue e o que levamos para esse recomeçar é o ponto real, para nós que estamos o que somos.


Pode parecer complicada a vista das palavras trazidas, mas não, há nelas uma simplicidade intelectual interessante, sendo aquisição em generosa oferenda a vida a bondade, como estado de ser mais se completa e  segue-se que no levar o  que somos com a semelhança do eterno em imortalidade, é como uma bagagem que em levando se multiplica em aos pensados e sentidos onde quer que se esteja, vibracionando o estado de ser em semelhança ao aqui e agora,onde somos tocados pelos efeitos da bondade que oferecemos como nossa, e assim, outra virtudes de alma em nossa bagagem.


Triste é ver a violência e as guerras, muitos não poderão ver o sol renascente em beleza, reiniciam a jornada antes de que fosse espírito no templo corpo, e bem podem levar em sentimentos raivosos, revoltados, inconsequentes para consigo mesmo, porque toda violência que se pratica com o outro, primeiro a si mesmo se violenta, acampando em lugares sombrios em muito sofrimento, porque assim como a virtude desperta alegria, vez que o que sobrevive a matéria é o sopro divino, quando a maldade impera, o egoísmo sufoca, a angústia da alma se apresenta, e muita vez não reconhece o presente que lhe é oferecido, se acha morto o pobre coitado! Ou um morto vivo que de si não se oculta nunca, olha a bagagem que leva e lhe pesa no espírito.


No último dia para que não te amedrontes, é um tanto realizado em ti que preenche de luz os seus temores, onde a vacilação imperava a coragem se apresenta e foi modificando sua postura, onde se equivocava em seus valores, a perseverante busca de se sentir espírito foi clareando mais que o sol, que ama a terra aquecendo ela, onde o espírito é provado na angústia de parecer morrer todo dia, e realmente para o corpo é assim, como uma visita que se faz por tempo determinado e onde a providência divina já fornece a passagem de volta, e o que se espera da individualidade, é que reúna ganhos de vida, discerníveis no bem que entenda e possa, mesmo os que sejam detalhes minúsculos, já que o sol, em analogia, vibra luz em cada uma das menores frações friccionado, e manifesta em sua majestosa resultante, de luz, junto a tantas estrelas no universo imenso.


Assim somos nós os espíritos criados pela perfeição divina, perfeitamente simples e ignorantes em nossa origem, porém com a potencialidade de ser sol um dia, que começa hoje? Não! Começou no primeiro dia majestoso e belo quando o senhor da vida diz ao universo, Que haja luz e a luz foi feita. |Por essa razão perfeita em si mesma o ultimo dia é o momento do retomar no reconhecimento de si no que esteja, olhando para a bagagem que traz, e abrindo-se em sentimentos de amor à vida, que procede em jorro infinito do Criador de todas as coisas.


E de nós os seres pensantes, por hora, princípios inteligentes ligados à matéria. e nem mesmo a matéria morre ela se transforma, como nós nos transformamos nas repetidas lições de vida, reunindo em nós amar que somos tendo-o como princípio de vida desde o primeiro momento de nossa consciência de nós mesmos.


namastê



sábado, 30 de março de 2024

37 Magico momento

 






De um sonho, o primeiro sendo sonhado
a parte do segundo a ser vivido
no terceiro onde efetivamente é realizado
a isso chamamos a jornada do verso

Não precisa necessariamente ser rimado
em todos entanto a verdade deve ser sentida
depois de sentida dita, depois de dita vivida
para que não se torne um campo ilusório, apenas sonho.

Em se tratando de verso, necessita o sonho de vista profunda
onde quem leia se redescubra um tanto ser pensante que sente
Dando sentido à vida, o roteiro são os parágrafos sonhados
O conteúdo pode até ser de sonho, mas deve-se por conquistas.

Conquistar-se é o tanto necessário no correr do sonho,
situando-se na fé em si, olha-se por ser verdade que conta.
No que sente outro sonho realiza um tanto para ser tesouro
Sempre por desapego compartilhado com esqueceu de sonhar um tanto.

Então o sonho tornado ação envolve o outro
e juntos como se constroem mais um tanto.
Na esfera de ser o que juntos se tornam,
o que sonha e o que anseia ser encontro.

E o aqui e agora passa a ser onde se divide
o passa pela mente o que ela imprime em vida
A que se leva, a que se traz, a que de contínuo fluxo
porque ser poeta é torna-se poesia a ser lida ou sentida

E única rima que importa é um fato atrás do outro que se sinta
do fato a ser sonhado que ação se torne em verso.
Que minha alma seja diante da tua apenas outra
juntos em separado sintamos no mesmo sonho de ser este momento.

magico momento de movimento de mais que um ser
em versos de ações de contos de vidas
passadas ou presentes já que se repetem muitas vezes
a mesma lição, vezes sem rima.


Pax e lux

36 ????

 



Na busca da verdade, aquela que nos seja como posse, a determinância é o que se traz de verdadeiro porto, vezes de esperança no futuro, vezes de estar no presente já colocando-se por efeito do que traga como se fosse dentro, do alforje onde reservados estão todos os nossos tesouros, e fazemos essa poupança para a ventura do amanhã, nas mais sublimadas atitudes de hoje, consolando para ser consolados, compreendendo para que sejamos nós os autores da auto compreensão, do porquê estamos aqui e agora no que sentimos, e o sentir de agora, passa a ser uma premissa onde há a esperança como verdadeiro abrigo em nós.


Por certo não são só palavras, insistentemente repetidas a si pelos que partiram deixando atrás a experiência física, olhando-se como diante de um espelho traçando objetivos a serem alcançados ainda, pois o ser sobrevivente no que sente, sente-se muito mais vivo, como em um corpo translúcido, vibrante como a própria existência concluída, já que morto ainda vive, e a vida se lhe apresenta da forma verdadeira que é desde sua criação pelo eterno, que determinou Eu sou e tu és meu feito, e quando essa verdade nos ocupa por inteiro, tomamos posse de nós mesmos em justa causa de vida verdadeira, onde se poeta sou ainda poeta estou diante de muitos quadros de mim mesmo.


Na terra onde se prova espirito ser é a verdade definida pelo criador, então não somente existem poetas, outras vertentes para o  autoconhecimento existem e são verdades do espírito, uns são membros atuantes na ciência física, outros filósofos brilhantes, ainda outros na simplicidade oferecem formações angelicais, por pura presença de espírito diante da naturalidade da existência, que não termina, segue como se fossem lições intermináveis, atingido um ponto ao discernimento justo, outra histórica lição se apresenta ao espírito, algumas delas insistentemente repetidas, por pura  misericórdia divina, o bruto sendo lapidado para se que torne joia preciosa à vista, e essa verdade é fato comum a toda alma, as que se rebuscam se encontram mais rapidamente que outras ociosas.


Estamos aqui a contar história, feita de muitas palavras, no exercício do nosso ser naquilo que temos de comum na nossa essência, pois é amar e mais amar que sempre nos movimenta, e as nossas vistas muito embora  ainda limitadas, são perseverantes nas posturas julgadas por nós mesmos, as mais acertadas, encontramos em cada presente uma lição a ser absorvida, se erramos nesta vida ou noutra esfera, trazemos no alforje nossas obras para que sejam revistos os sentimentos produzidos, aqueles que levantaram o caído ou foram contribuintes para as quedas provativas, nisso tudo, juntando mais acerto que erros, vamos nos corrigindo, melhorando nossa vista sobre nós mesmos, de forma ininterrupta já que a vida não termina, essa é a verdade que se encontra em cada um de nós, e para encontrá-la no histórico de vida, vamos ser algumas ou muitas repetidas.


Como uma canção onde o entoar do instrumento que se usa fornecesse a vista da esperança futura, do que ainda vacilantes no campo dos nossos sentimentos, que devemos a nós um estado de completa atenção aos nossos atos, pensados e instintivos, tornarmos eles os mais puros, pelo cadinho do que nos prova, por vezes nas situações felizes onde a gratidão nos ocupe, ou naqueles movimentos dolorosos, pois pode também o alforje estar carregado ainda com nossas culpas do passado, e como corrigir essa condição íntima sem que se possa muita vez repetir a mesma lição de vida tantas vezes quantas forem necessárias, pois se presas do inferno de nossas culpas o que nos libertará senão o reconhecimento do que realmente somos ainda, aprendizes na escola cujo lápis da escrita são nossos pensamentos e atos, muitas vezes desligados da sublimação, em nossa necessidade espiritual, ainda como se prisioneiros do instinto!


Sem a temática da busca pela verdade do que somos, espírito, não conseguimos visualizar oportunidade futura, mas como efeito de quem bate se lhe abre, nós buscamos no auto confrontamento a evolução em nossa consciência de nós mesmos, sempre amparados pelo amor do eterno amor, Deus, que se deu nos formando de própria essência, onde na sua semelhança, temos fatores dormentes em nós, para que se tornem conquistas meritórias em esforço continuado, pois a graça da esperança é mais vida sempre, e quando rasgado o véu que cobre a vista do que somos e porque aqui estamos, a ignorância é deixada para trás, juntamos no alforge que conta nossa história, vitórias, gratidão pela força nas lutas travadas, arrependimentos um tanto e não paralisantes das ações que nos elevam, no dia a dia, que vezes nos prova a capacidade ser amor em sua mais perfeita expressão de vida.


Assim sendo podemos nos  tornar no agora a tentativa de ser o perfeito amar de Deus no reinado dele em nossos corações, levando no alforje as conquistas deste amar em infinita expressão de vida, e se hoje amamos pouco em um tanto de vida passageira, no templo do espírito qual chamamos corpo, na continuidade de nossa história, para amealhar tesouros celestiais no livro da vida, ele nos concedeu a imortalidade em nosso espírito, “Conheça a verdade e ela vos libertará”


Assim sendo, a temática 36 é : A busca da verdade e o encontro um tanto em nosso presente onde o cultivo da esperança é regada pelas ações amorosas, mesmo engatinhando nelas como crianças espirituais necessitadas ainda de amparo e proteção.


namastê




sexta-feira, 29 de março de 2024

35 Libélula ou pirilampo?

 


No verso que se diga, amar eu posso

no dever eu sinto e realizo as suas nuances.

Nem sempre posta a vista por reconhecimento

sempre no silencioso amar em função do amor existente.


Vibra um tanto na essência, outro no eu posso

tornar culminância dos meus atos, ou renegá-lo insano.

Diz meu verso para que eu escolha o que grafo sobre ele,

e minha consciência alerta, nunca seja apenas palavra 


Logo o verso pode ser manifesto da consciência ou sua ausência

o ato de amar torna o verbo em beleza, sua ausência sombra intensa.

Nos dois casos onde a escolha atua,pode ser agora, pois o amor é sempre

e a sobra de sombras em negativas, é preenchida no mesmo sempre


Em um verso pode-se encontrar limitação da linguagem,

na afinidade em amar somente completude, onde verso dá o que tem

E se desperta a vontade de entender o verso em amor que sinta

agrega outros valores luminosos que se tenha 


Vez que amar tudo que posso seja verso escrito,

em que se torna após isso, é o porto da esperança, se a alcança

Discernindo o que seja no que esteja ativo,sentindo, mesmo que se engane

o que está sujeito o elemento que lhe seja causa ou efeito


Logo assim, o verso que trago pode motivar efeito

de luz ou sombra que outro verso traga 

de mim para ti que o meu leia

e de ti, que se esconda em seu medo.


A liberdade é inimiga da sobra da grade aflitiva

e o pensamento é a porta que se abre 

Se meu verso completa o que te falte, não é penúria

palavra tosca sem sentido, que te aflige como grade


Antes te liberta, libélula esvoaçante, ou pirilampo em luz de dentro 

pontue tua luz em outro verso, no que digas ou que sintas

pois assim o meu é feito, de minha alma para a tua

sem ocultar-me para que se veja no que sinto e sintas a ti mesmo


Libélula esvoaçante ou pirilampo vacilante 


As libélulas são predadoras, Pirilampos são notórios por suas emissões de luz

34 Agenda Cristã

 



Nas nossas anotações de vida momentos onde o discernimento indica justa direção, nas auto avaliações feitas, pois a jornada mais importa que se conquiste pela perseverança tenaz, valores íntimos quais nos edifiquem enobrecendo-nos, necessitamos como em todas as situações que nos elevam, de uma espécie de roteiro onde possamos nos sentir seguros em nossas obras, frente sempre aos deveres que temos diante de nossa existência, que nunca foi obra do acaso, houve e há uma inteligência suprema que oportuniza o espirito e sua jornada.


A nós é posto objetivos alcançados na origem, em semente, apta a receber o cultivo da vontade, da perseverança, dentro de uma diretriz aparentemente fora, entanto disse o Cristo na sua missão que nos redime, em provas importantes ao nosso crescimento espiritual, amai-vos uns aos outros, e isso posto em muita circunstância, nos parece um grande desafio, pois existem as penúrias humanas transformadas em guerras que ceifam vidas, esse enorme desafio à nossa vista, nos parece intransponível muita vez, diante da violência em diversos matizes, entretanto, o que importa é a diretriz, crente ou não na divina providência, é a condição intima a qual se afiniza na pacificação ou na violencia..


Por essa razão, dentro dos seres e não fora, as guerras com as violências que nelas imperam parecem não ter fim a nossa vista, mas não, a luz do amor pode realizar maravilhas, e essas sempre estiveram presentes no seio da humanidade, com exemplificações grandiosas como a do sublime peregrino, Jesus, também conhecido à sua época missionária de yehoshua, começamos pelo maior exemplo de amorosidade com qual identifica-se , por sintonia nosso amor, este colocado em cada alma como sementeira a ser cuidada para que germine fluorescente, dando frutos, na contagem certa em despegado sentimento, a cem por um, quando não mais, pois essa contagem na vida espiritual não encontra fim, o amor como perfeição gerada desde a origem da alma humana, nunca termina seu trajeto realizativo.


Porque crentes e não crentes, como foi afirmado acima, o crente é aquele que se afiniza com seu mestre de amor, e o que não crê na mesma diretiva de alma em sua semelhante essência, muita vez, o pratica mais ainda do que o crente, pois está presente em sua natureza mais íntima, nem um ser, vegetal ou animal, é obra do acaso, há quem pense e sinta a vida desde sua essência, isso é bem razoável ao mínimo entendimento do que ela seja, uma vez concluído que não seja obra do acaso, em si traz de sua origem, como causa de uma inteligencia suprema , pois toda existência é complexa em sua simplicidade, quanto dela se sinta e  entenda.


Há sim quem tenha outros deuses, uns dourados, cobiçados, guardados em cofres bem fechados, como o pobre coração que nos causa profunda piedade, pois no trânsito corporal, pode-se fazer escolhas pelo arbítrio, algumas como as guerras que são escândalos produzidos pelo homem, ah! pobres de quem os provoca e os traz a vista, melhor seria amarrar uma pedra de moinho e se atirasse ao mar mais profundo, entanto por mais profundo que seja, a centelha divina vibra e cobra pela sua consciência, então o que parece-vos ato punitivo da divindade, nos umbrais, é antes, e não obra do acaso, circunstância na dor regenerativa, já que a consciência em si mesma embrutecida, não retrocede ao não existir, posto que sua essência é inextinguível, assim foi gerado o pensamento em algum tempo e não por acaso o mesmo; Se não por amor o será pela dor.


Em análise do coração sincero pode encontrar comparação a si em muitas batalhas no trânsito corporal, pois à  existência que não  se finda, está posta a necessidade ascensiva, regenerando-se no remedio curativo, do ponto onde se ignora e está insensível aos próprios atos, a outro que na cristandade que abrace ou na religiosidade na qual  se tenha desenvolvido, compreende separando em sua racionalidade, o profundo e verdadeiro sentido, das palavras uma vez lidas, que ressoam no mais profundo de vossas almas, nunca por obra do acaso, sim por um ato de amor à vida, onde muita vez nos tornamos missionários, vez que, todos tem em si o espírito de verdade até a consumação dos seculos, esse indica onde a verdade está adormecida e onde ela pela força da essência em si desperta para a vida, verdadeira vida.


Assim muito amado, em sua agenda, persista em amar desapegado, busque os tesouros que mais importam a tua consciência de si, deixe os deuses, em tuas sombras, serem preenchidas pelo mais justo discernimento, ele vos elevará a paragens mais felizes, onde o amar supera o medo, constroi instruindo o próximo passo, de mais amar do que amas agora vossa obra de espírito, toda vossa, pois o acaso não existe, se clama tua piedade pelos que praticam a violência, muito mais se apieda o criador da direção equivocada, que muitas das criaturas pensantes opcionam, nas grades em quais se aprisionam, cultuando deuses inexistentes nas obras das próprias mãos, pois quando a lei dita, não tenha outros deuses diante de mim, é um profundo indicativo de direção, que podes opcionar ou não, no sim eu não terei, encontras verdades profundas em ti mesmo.


Pois te libertas do campo das ilusões geradas por mentes doentias, cujo remédio foi oferecido no madeiro, qual a violência do primitivo ego crucificaram, o Cristo, estas o repudiaram, açoitaram, cuspiram à sua passagem e o único verbo pronunciado por seu amor infinito, foi um pedido àquele que a tudo deu origem, 

Pai ! “Perdoai-os”, “ eles não sabem o que fazem”



quinta-feira, 28 de março de 2024

33 A idade do Cristo

 



Falamos para os homens de ciência do espírito, visto que os em grau infantil não nos compreenderiam, afirmamos entretanto, quais tenham em si religiosidade, de certo que intuirão sobre verdade, ou, impostura sem sentido algum…


Desde o primeiro momento onde o criador afirma: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, diante disso a contar de milênios dentro das eras, já que o primeiro momento ao criador pertence e palidamente temos acesso a tal fato, não obstante a madureza somente do nosso orgulho, por vezes sondamos o insondável pensamento divino,  que como criaturas espirituais neste primeiro momento, temos um longo caminho ainda a seguir, para excluir de nossa intimidade, toda inferioridade adquirida por pura invigilância. 


Isso afirmamos e dito isso por seu verbo, é oportuno pensar que em alguma morada, nas dimensões infinitas criadas, devamos nós estacionar pelo tempo de maturação de nossa melhor compreensão como espiritos, feito esse preâmbulo nos situamos na idade admitida pelos estudiosos na terra, esta orbe surgiu para o campo material a quatro e meio bilhões de anos, segundo estes, e quando isso se deu, o divino amigo já era o Cristo em sua gloriosa presença, movimentando as forças sidéricas por ordem do altíssimo, tratando como verbo divino na criação, dos detalhes vez que o pai amantíssimo, trabalha todo tempo como afirmou o Cristo, e ele também, portanto sua idade cosmológica para nós de pouca compreensão, antes disso não é alcançável.


Nos ofereceu o éden terrícola para o processo educativo, onde observando tudo na natureza, nominassemos o que está fora e o que sobrevive e que dizemos dentro, de uma interligação multicelular harmonizando nossos sistemas vegetativos, a fim de que pelas experiências formassemos conceitos, estudássemos a forma, ousassemos pensar enquanto espíritos, nossa idade portanto pode estar dentro destes quatro e meio bilhões de anos, pois desde o princípio do nosso espírito simples e ignorantes, estamos sob a condução do Cristo, assim podemos sim ser almas muito antigas.


Dentro desta perspectiva de tempo, o nosso divino condutor pacientemente nos instrui de forma incansável, vez admitida por crença ou ciência dele em sua glória, haveremos de concluir, já que nos chama de seus amigos, do seu acompanhamento amoroso, por eras, vez que seu verbo nos alerta do prosseguimento da existência para além do corpo, como sua boa nova de vida eterna, um irmão mais velho que conhece o caminho a ser percorrido para se chegar a compreender as vontades do senhor da vida e nos instruir sobre isso.


Sua idade como temática foi apenas uma provocação, para que os pensamentos orbitem neste caminho reflexivo como resposta sujeitada à razão, está em nós estabelecer lúcida clareza, do que somos, de onde viemos, e nas eras subsequentes para onde iremos, vez que sabemos da lei de eterno alcance de causa e efeito, a causalidade do nosso primeiro momento está entre os segredos do criador, entanto como nos deu em semente inteligência, a ser tratada no campo das considerações cada vez mais aprofundadas, vamos exercitando essa faculdade, olhando no nosso entorno, para dentro de nós mesmos,numa análise da grandeza da obra do senhor da vida, já que ligados à forma temos a possibilidade de ampliar seu alcance em nossos pensamentos.


Isso longe de ser um campo aberto para heresias, é sim uma porta para adentrarmos a um reinado dele “dentro” de nós mesmos, como ele mesmo afirma na sua missão redentora, trazendo verdade e vida a ser alcançada em plenitude por nosso ser espiritual,  quando a maturação chega, depois de eras de esforço meritório, moldada a inteligência dentro do campo do livre arbítrio, nossas  faculdades de alma ficam ampliadas e mais compreendemos o tanto dos deveres que devemos exercitar segundo esse campo de lucidez atingida, vez que tratou da questão do amor, como ponto máximo a ser atingido pelas individualidades criadas.


Hoje vemos guerras em muitas regiões, onde semelhante agride semelhante ceifando vidas preciosas, isso nos choca um tanto mais profundamente, quando na compreensão do divino que cada um traz em si do primeiro momento, “Criemos o homem à nossa imagem e semelhança” e esse chocar, é prova muita vez redentora para que tenhamos frente aos nossos deveres na melhor postura, em analogia do nosso agir vibratório sendo em consonância com nosso condutor Jheosua, de certo que também lançamos ao universo “Pai perdoai-os eles não sabem o que fazem”, e em nosso labor diário, certos da condução divina a nossos espíritos nas eras tantas em tantos equívocos, mensuramos as tantas vezes que fomos perdoados e para além deste perdão, um novo renascimento da água e do espírito, como renovada oportunidade de mudança em nossa existência, que a nossa constituição mental é infinda.


Assim entramos um pouco no reinado do senhor em nós mesmos, questionando-nos no direito de servidores e amigos dele, no nosso melhor esforço discernitivo, não que seremos aceitos sem restrições, antes já somos os combatentes ávidos de vencer nossas inferioridades, para estando na compreensão mais justa de sua condução, sejamos a calma e a resignação frente às provas e expiações a nosso próprio espírito, na esperança consoladora que ele nos oferece com sua boa nova.


Enfim, depois de uma página que estava em branco, simples e ignorantes de nós mesmos,  pusemos nossas considerações de espírito, para onde iremos depois nas eras tantas, não o sabemos, nosso “espirito sopra onde quer e não sabemos de onde ele vem nem para onde ele vai, confiamos sempre entretanto na condução so sublime enviado, a nosso saber o Cristo.


Namastê


quarta-feira, 27 de março de 2024

32 Diga por ser

 


Palavra de amor por exemplo de pacificação

o rogar e a ação da verdade, que sentes por ti .

Podes até colocar em versos

desde que primeiramente lido, e auto aplicado.


Diga em verso o caminho do amor é esse

e o persegues na prática em ti mesmo.

E se dito ao outro, primeiro o afirmar em ti mesmo,

como conquista depois de tanto renascimento.


Tudo o que digas  ao outro para que faça

faça-o primeiro a ti sentindo os efeitos.

Diga do amor que amas, se amas com entendimento

do que deves, no teu saldo o que seja prémio.


Já que amar em sentimento perfeito

em tudo que pede, já realizado em si 

Pode até ser tomado por verso no qual te ocultas

nunca ansioso pelo prêmio senão, o da vivência de amar


Já que em vivência te elevas a presença do supremo amor,

e ele por ser absoluta perfeição em si mesmo, te cobra,naturalmente

À vista dos teus feitos, o quanto a ele que é supremo te assemelhas

Não por outra vista, senão aquela justa de ti mesmo.


Na ação de amar tomado por verso, se verdade em ti,

ressoa como se do outro que te lê nele se faça presente.

Pois na criação divina nunca houve privilégio imérito,

graça, a não ser a vida,sempre, oportunidade realizativa que eleva.


Então se estás pouco amar seja muito em verso

aquele provocativo que incentiva a vista de quanto se pratica

Sejas em cada letra, vibração serena recebida pelo outro

da paz em qual te encontras, na postura de aprendiz que estejas


Pois amar ensina que sempre será amor, repetido em versos

tanto no tanto que te tornas poeta pela compreensão na letra

que escreves sempre a ti mesmo, e por amar compartilhas com outros

Que na mesma justa medida, se olham, e dizem por seu entendimento


Diga por ser o que te tornas como feito de ti mesmo.



31 A voz de Deus

 



De toda palavra a primeira sempre foi origem de todas as coisas, existe desde sempre, pois a voz do senhor é dita e ela pode ser ouvida em nossa alma, quando há vacilio como um alerta surge, não coma desse fruto, ou ainda um chamado para que se exercite o perdão e a benevolência, se muitos dizem, ele pede isso ou aquilo para que faças, a voz dele em tua intimidade confirma ou rechaça de pronto te alertando, mais uma vez,  não coma desse fruto, pois muitos que dizem ter conhecimento da suprema vontade, estão surdos só ouvindo o próprio ego.


Na construção de seus históricos, pois vives mais uma vez renascente da água e do espírito, discernir sobre os frutos é tarefa individualizada, quando se obedece à ordem posta em nossa essência, melhor se ouve, melhor situa toda a criatura na paz e na temperança, preferencialmente o espirito criado quando atende essa voz, não diz para que o outro faça assim ou assado, exemplifica estabelecendo em seus pensamentos e fala, dando forma a expressões de sua alma, como um fruto a ser compartilhado por atitude serena e construtiva de si mesmo, contagiante do ponto de vista daquele que também ouve a voz divina; Esse fruto me é agradável, seu oposto não!


E assim passo a passo nas diretrizes de eterno alcance, pois elas todas como leis divinas, e muito delas na alma semeada pelo altíssimo, surgem e ressurgem na existência oferecida, como uma espécie de voz de um mestre interno, que nos educa no caminho do amor ao amar supremo, da compreensão do amor de Deus existente em nós, que nos instrui  para discernir sobre os bons e os que distanciados da lei eterna, onde nossa liberdade de escolha nos situa, mais acima, como fossemos pássaros alados com levezas diversas em nossas almas, ou rastejando nas nossas próprias sombras, quando não atendemos a voz que nos diz: Não coma desse fruto pois me desagrada.


Sim há quem não mais ouça, até que a dor provoque nova busca em suas essenciais posturas, para despertar de seus maus pendores, na surdez que se auto aplica, pois essa voz divina individualizada como se fossem muitas, repetem e repetem para todo ouvido, ampliando o leque de seus instrumentos e estes são chamados, filhos do altíssimo, que exemplificam na obediência e em desapego, silenciando o ego, vigiando os pensamentos e sentimentos quando em prova, pois há que se ter as faculdades de alma despertas, que o são durante a jornada toda ela espiritual, apesar do corpo que nos limite, por isso responder a essa voz de dentro, na produção dos frutos por nossas mãos, nas expressões de nossos pensamentos, nos faz como filhos obedientes em justa causa, no combate as próprias impropriedades na surdez, aprendemos o valor de dar para receber.


Assim para entender o fruto que deve ser absorvido, bom ou desagradável ao senhor da vida, ele oferece o campo de atividades no templo corpo, e no sequente fora deste, onde o ser se define como terra boa, ou pedregosa onde nada germina, por ser árida, agreste, nunca abandonada entretanto a própria sorte, quando no campo da humanidade, pois há exemplificações diversas, dos frutos que se deve observar como bons alimentos apropriados a própria alma, e aqueles outros, que dizem venha por aqui que encontras verdade, se tu ouves a voz interna que se ocupa de ti como verbo de divino alcance, discernindo, verás no campo oferecido pelo mestre interno, o que te convém seguir ou não, se alimentar ou não, concordar ou não, atribuir ao campo de suas exemplificações ou, atrever-se ao campo da verdade que te liberta, dos falsos profetas.


Que afirmam aos gritos esse fruto é agradável a Deus, venha. Porém se conheces a árvore de vida oferecida no madeiro infamante, e aplicas a ti mesmo todo dito da lei divina pelos lábios sagrados de Deus no Cristo, mais que ouvir,  sentes em ti mesmo, apiedado por eles, em seus enganos discernitivos, e em tua piedade ativa ofereces outros frutos de ti mesmo, pois entendes que há um reinado dele em ti, ele que é caminho verdade e vida, a nortear seus passos, para que não sejas confundido, quando na tua jornada redimitiva que amplia vosso discernimento, situando-te no que estás com o conhecimento do que és.


E o bem de Deus como verbo divino, flui também através de ti, pois por escolha te situas na presença dele, como agradável fruto de teu próprio espírito. Às vezes, pode ser dito como nosso, pois no espírito de verdade nos alimentamos sempre através dos tempos.


Namastê 


terça-feira, 26 de março de 2024

30 Por fazer

 



Por fazer ainda a obra em nós que esteja inacabada, incompleta,

pode ser por aO amor sentido a se fazer amar presente,

que se coloca a existência do outro mas antes a si mesmo.

Por vezes até cantando alegremente, das vitórias sobre as tristezas


do movimento de dar-se antes que algo se receba.

mor vadio que se prenda a indiferença.

Ela entanto traz a dor da ausência e o querer recontar história,

de uma forma diferente com molduras novas e belas.


Aquelas belezas que estejam por fazer desde nossa alma,

aquelas solidárias e prestativas como verso em poesia.

Delatando a quem entenda nossa culpa de pouco amar

dentro da nossa disposição de amar sempre.


Pode ser com expectativa frente ao que o outro possa oferecer,

entanto se o outro for estagiante no pouco amar qual nós, nos damos mais

O nosso sentir estando por realizar sentimentos amorosos, nada pede

apenas se aplica na composição de versos, nada lógicos, às vezes complexos.


Pois a leitura de minha alma pela tua carece do trato de sintonia,

onde o amar se faça presente, simplesmente se aceita.

E onde falte talvez identificada a nossa parte ele  exista,

a partir de nós na direção do verso feito nosso ao outro verso existente.


É como nossa parte feito um feito amoroso que esteja por fazer

e não nos negando a ser estabelecemos o estar junto ao outro.

Bem pode ser a música  da alma do poeta cantando a outra seu conto

Eis que me encontro no que ainda esta por ser feito em outro verso.


Se puderes entender onde todos somos um por fato, 

deixaremos de nossa história em nosso feitos, tão ativos

Que ao chegar ao olho de outra alma essa se descubra ser mais uma

frente a nossa que procura, algo por fazer através do verso de ser


Verbo dito divino, desde nosso princípio, na primeira letra sentida

por fazer o sentido da vida amando enquanto procura seu amor.

Sentindo a obra realizada nos momentos feito versos senão puros e belos

a busca e por fazer, sentir, a beleza de ser o que em si se encontra


E tudo é assim como se ficasse a vista a necessidade nossa de outro verso


Luz de dentro para a luz em ti que nos lê


Antonio Carlos

 







29 A nossa parte

 



Diante da vida os desafios se apresentam e diante deles realizamos as obras nossas em nós mesmos, via de regra em algum grau com a participação de alguém. Não há esse que tenha por vida isolar-se completamente, mesmo em situações aflitivas sem em busca das soluções que nos cabem, vamos realizando o enfrentamento, e nele somamos vitórias e perdas.


Surge a pergunta, mesmo nas vitórias que somos causa e efeito com a alegria, estávamos a sós completamente? Nunca necessitamos de alguém com um sábio aconselhamento, ou sentimento solidário ao sofrimento? De certo que se rebuscando em memórias precedentes, vamos sentir de novo o silencioso e respeitoso olhar a nós dirigido, se não compreendidos solidários e silenciosos mas a nossa frente feito presente incentivador as lutas íntimas.


Como fosse no aguardo da nossa parte, só nos podíamos oferecer a companhia, e fomos gratos? Ah se visitarmos nossas lembranças de certo que pareceu-nos um caminho solitário, pois ninguém há que possa afirmar agradecendo pela dor que ensina, a fazer nossa parte para beneficiar a nós mesmos, e quando situados diante do outro, percebendo que está em situação que encontramos em nosso passado, somos solidários ao sofrimento alheio? Fazemos a nossa parte mesmo que em nosso silêncio?


O que trazemos nesta manhã são parágrafos meditativos identificando nossas vivenciações, ora ingratos diante da prova que nos aprimora, reclamantes e meio que revoltados, noutra com sincera gratidão pois passamos a perceber a força interior que nos movimenta o discernimento, aceitando pacientes pois depois da tempestade sempre se apresentou diante de nós por força da coragem utilizada no que foi passado privativo, identificamos a virtude que se forma em coragem resignada, não mais reclamantes ou revoltados, marcando assim um avanço significativo na compreensão da vida.


Passamos por provaturas vezes dolorosas, identificando a nossa parte feita de coragem, resignação, aceitação que nos eleva a um nível superior de consciência sobre nós mesmos,  tomamos posse agora no presente do leme de nossa existência, capacitando-nos a uma compreensão mais profunda, onde identificamos a sublime presença do Criador de todas as coisas em nós mesmos, fato conclusivo diante dos aprendizados absorvidos, pela perseverança em reconhecê-lo como instrutor amoroso que nos quer vendo a nós mesmos dentro do caminho do cultivo em nós das virtudes, que nos torna seres de possível perfeição em atos, pensamentos, comportamentos arbitrados conscientemente.


Assim, ponderando sobre nossa parte, até na vida de relação com o outro, podemos antever o muito realizado ou a falta das realizações construtivas, porém cada constatação de elevação ou penúria, é ensino importante para a identificação de possibilidades ocultas ainda como sementes dormentes que a própria existência comum em humanidade providência, e outras, sob o amparo do criador de todas as coisas, que fez no princípio sua parte entregando em nossas mãos as nossas. Por vezes podemos nos sentir sobrecarregados e aflitos, mas a vista do seu maior emissário como grande educador, ele que venceu o mundo, podemos também por essa vista, realizando nossos deveres sermos ativos no que nos cabe, pois a graça da vida é oferecida a nós todos em repetidos presentes.


Veja meu irmão amado, nós como realização posta a letra, nossa parte é compartilhar sentimentos e pensamentos com relação à existência que temos semelhante a todos, foi necessário longo período de maturação e incessante busca por nós mesmos para estarmos nesta sintonia afetuosa, nossa parte comum foi bater a porta para que ela se abra, pedir para sermos ouvidos pela divinndade concedendo-nos essa oportunidade, tudo isso com movimento de nossa vontade, onde na oportunidade de vivenciar conceitos ja estabelecidos em nossas almas, nos tratemos no campo do trabalho solidario, os frutos destas nossas atividades a nosso ver construtivas, não nos pertence, pois o instrutor, amigo, e condutor que é nosso senhor estabeleceu o convite, “Vinde a mim que vos sentis sobrecarregados e aflitos e eu vos aliviarei” e lá fomos nós para estarmos juntos a esse abraço amoroso.


Nossa parte é feita na escrita em comum acordo por nossas almas, a parte de quem nos leia a alma e compreenda um tanto de nossa trajetória comum é da responsabilidade de qual entenda frente a si mesmo, nas escolhas que são: ler, discernir, aplicar nas vivências em semelhança, dito em semelhança pois o bem que possamos estar sendo instrumentos agora, é princípio renovativo da disposição de outro espírito, assim nossa parte é essa, chegando a conclusão, onde o significado da parábola do grande mestre, Yeshua, nos revela que o que Deus semeou frutificará, e como a semente diminuta de mostarda nosso espírito tomando posse da luz de nossa essência, faremos de tal forma que possa ser vista e, todos agradencentes pois a condução, ao bem nosso na prática junto ao outro, é sempre do senhor da vida.


Namastê