A pena poesia.
Se me encanta a luz das manhãs floridas me dói a pena
descrever a tempestade se não me encanta a chuva a trovoada quando gera inquietação
e medo.
Poeta entanto se sujeita a dor do medo quando ele venha por
sintoma de perda da alma que divida sentimento amoroso. Se parte a dor fica
junto com a lagrima.
Tratado pela inquietação prestimosa porquanto lição dolorida
a busca da quietude vai aprimorando virtude, a perseverança é umbral de quem
sente esperança não como quem espera sim como quem sabe que alcança.
Por pena quando piedade por minha sina de sofrer poesia e
rir sendo ela porque se não o for ela não tem vida, logo lhe empresto
sentimento e eles percorrem juntando letrinhas espalhadas no infinito junto com
os teus reclamos.
Como se fosse receptáculos a espera de ser sorvido precioso
liquido e enquanto manifesto por estar espalhado no universo para ser recolhido, partes são de minha pena outras são
de sua lavra quando reencontras na fala do verbo tua própria alma.
E como quem conta sempre acrescenta conto e conto vem
daquele que oferece vida, minha fala misturada a tua toma forma de luz do amor
a vida.
Então a pena da poesia passa a ser alegria, que encontro! Duas
alegrias a contar seus contos ate se tornarem multidão colorida!
Um que ama outro que deseja amor um que canta outro que
anseia ouvir!
Do que vive e anseia sonho do que sonha e se conta em versos
Há o mudo silencio que olhar ensina, atrás do brilho uma
alma cintila a contar com furtivo olhar do seu encanto a vida enquanto observa nossos
sonhos juntos como neles também fosse querência de sua própria alma.
Eis-me aqui diz a alma do poeta ao poema, corra serenamente contando
toda historia, há quem busque há quem sinta quem espera poesia porque seja ou sinta.
Doutra forma sem teu olhar aqui não há a pena da poesia
nem a poesia da pena de viver cada movimento de luz que promova a alma ao próximo
verso em sua parcela de universo próprio.
Logo, se te encanta o traço é porque o vives como um laço
Não que te aprisione ao correr da pena sim que te toque com
a ternura o afago que parece fora, palpitante vive dentro
Então sim! Se encante com
todo teu sentimento!
Seja luz ou sombra dor ou alegria encanto ou tristeza ainda
Seja luz em cada teu momento tanto quanto sejas pena em
poesia
Tenha paz quando a fizeres dentro
Tratando-te com desvelado amor, ardor em cada movimento na paixão
que te movimente a vida de cada precioso momento.
E oxalá te queira quando por pena entender poema e tornar a
pena tua alegria.
E assim teu toque não seja teu sorriso sim o veja na face
que te leia.
CA
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Antonio Carlos Tardivelli